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domingo, 20 de junho de 2010

MANÉ GOSTOSO


Tinha tudo para ser um ótimo espetáculo: Ballet Stagium, de São Paulo, Quinteto Violado e Luiz Gonzaga. Mas não foi. Paguei R$ 20,00 (inteira) para ver a coreografia Mané Gostoso do quase quarentão Ballet Satagium em curta temporada na Caixa Cultural de Brasília. O público compareceu e quase lotou o teatro. Achei o figurino e o cenário fracos, que poderiam ser compensados pela dança, mas o que vi foram apenas poucos bons momentos. Havia um bailarino visivelmente fora de forma física, fato difícil de ser ver em companhias consagradas, como o é o Stagium. O excesso de alegria no rosto dos bailarinos não se configurava na coreografia, cheia de movimentos de mãos e cabeça parecendo hélices ou o manjado bate cabelo dos shows de transformistas e drag queens nos clubes noturnos das grandes cidades. Outro ponto que me incomodou foi a transpiração excessiva dos bailarinos, bem visível pelo fato de o teatro ser pequeno. O suor que respingava para todos os lados, aliado a uma possível água nos cabelos, chegava a atingir quem estava nas duas primeiras filas. A música é o ponto alto do espetáculo, uma bela homenagem ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga. A peça dura apenas quarenta e cinco minutos. Saí decepcionado. No hall do teatro, as opiniões eram divergentes. Uns diziam que acharam maravilhoso e outros tinham opinião semelhante à minha. Meus amigos também concordaram que o espetáculo foi fraco. Já vi coreografias bem superiores do Ballet Stagium.


Um comentário:

  1. vi pela tv, achei muito lindo a coreografia, presiso ver ao vivo.

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