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sábado, 26 de junho de 2010

SÁBADO DEDICADO À GASTRONOMIA EM PIRENÓPOLIS



Acordamos muito cedo, antes mesmo do refeitório da Pousada Taman Baru abrir. Fazia um frio gostoso, mas o sol já estava anunciando o calor que faria durante o dia. Café da manhã ótimo, com muitas opções de frutas frescas, selecionadas, bonitas e saborosas, além de bolos, pães, biscoitos e um pão de queijo saido do forno. Voltamos para o quarto para nos aprontarmos para a orgia gastronômica do dia. Saímos por volta de dez horas da manhã em direção ao centro da cidade. Paramos primeiro na Pousada Arvoredo para reservar o jantar elaborado pela francesa Muriel. Descobrimos que ela está se recuperando de um revés de saúde na França. Seguimos, então, para a Pousada Gold, onde no carnaval deste ano a sobrinha de Ric esqueceu um pé da sandália que ganhou do marido. Inútil, como era de se esperar, pois quem vai guardar um pé de sandália por quatro meses? Depois voltamos para o centro da cidade, parando no teatro da cidade, onde Alex Atala dava uma aula. Bem concorrida, não havia lugar para nos sentarmos. Aproveitamos para tirar fotos do teatro, totalmente reformado. Passamos na tenda onde havia uma demonstração de como se faz facas. Ainda no mesmo local, tendas armadas em decorrência do festival, mas que só funcionariam a partir de 16 horas. Eu, Ro e Marcelo entramos na Igreja Matriz para ver como ela ficou depois das reformas pós incêndio. A solução encontrada ficou interessante, mantendo-se o que restou da igreja, sem tentar refazer as paredes. No mais, teto e altar novos, pois o original foi consumido pelo fogo. No local também há um pequeno museu com peças salvas do incêndio. Ao sair da igreja, voltamos a nos reunir, pois estava perto da hora de começar o show de jazz na Venda do Bento (Rodovia GO 338 Km 04, saída para Goianésia), fora da cidade, mesmo local onde aconteceu o almoço conceito de Alex Atala, pelo qual pagamos R$ 300,00 por pessoa. O local é amplo, com uma criação de várias aves, como perus, gansos, patos, araras azuis e vermelhas, tucanos, papagaios, emas e veados. Um amplo redário fica à disposição dos frequentadores. Houve um atraso para liberar a entrada, que só aconteceu às 13 horas. Inicialmente nos colocaram em uma mesa no salão interno, com decoração rústica e paredes repletas de fotografias antigas. Bem atrás de minha cadeira ficava o guitarrista da banda de jazz. Pedimos para trocar de lugar e nos acomodaram em uma mesa na varanda, em local muito mais aprazível. Como levamos um vinho branco, os garçons ficaram desnorteados, mas logo nos serviram. No entanto, no mesmo momento começaram a servir o vinho branco Paço do Teixeró 2009 que acompanhou a entrada fria: pupunha fresca com vieiras e molho de coral. Este primeiro prato anunciava o belo almoço que estava por vir. Em seguida,   vinho tinto Vinha da Tapada 2006 que acompanhou os dois próximos pratos. Primeiro, a entrada quente, um creme de cogumelos com caldo de vitela, tucupi e ervas da Amazônia. Simplesmente fantástico, unanimemente escolhido por nós como o melhor prato do almoço. O terceiro prato foi um confit de pato com mandioca Brás e pimenta de cheiro. O pato estava delicioso e a mandioca me surpreendeu, parecendo uma batata palha. Terminado este prato, serviram um vinho do Porto Graham's Fine Tawny para harmonizar com a sobremesa, torta de castanha do Pará com sorvete de whisky, acompanhado de chocolate, curry, sal, rúcula e pimenta. Mistura de sabores inusitada, mas com um belíssimo sabor. Fim do almoço conceito e desfile de todos os empregados que o prepararam. No final da fila, o chef Alex Atala, aplaudido de pé. Simpático, distribuiu autógrafos e tirou fotos com quem o solicitou, casos de Emi e Ric. Saímos da Venda do Bento em direção à A Confraria do Boxexa (Rua do Rosário, 38 - Centro Histórico) onde tomamos café e comemos cocadas que uma senhora vendia na calçada. A rua estava toda enfeitada de faixas com as cores da bandeira brasileira. Hora de voltar para o hotel e descansar, pois reservamos mesa para jantar no Restaurante Montserrat (Rua Ramalhuda, 10 - Beira Rio), com menu preparado pelo chef de Brasília, Rodrigo Sanchez. Na pousada, todos aproveitaram para dormir, enquanto eu vi o final do jogo entre Estados Unidos e Gana, além de ler jornais da semana. Às 20 horas chegamos no local do jantar, um restaurante aberto há apenas cinco meses. Ficamos em uma mesa na área externa, na parte da frente,  já que não havia mesa disponível no salão interno. Fomos os primeiros a serem servidos. Levamos dois vinhos tintos e ainda pedimos mais uma garrafa do cardápio. O menu começou com um ceviche de tucunaré em cama de creme de milho ladeado por um chantilly de pequi e batata doce cozida. Achei delicioso. Depois veio um ravióli de galinha caipira com cogumelos frescos. O aroma do prato tomou conta da mesa. O terceiro prato foi um cordeiro mamão em molho de vinho tinto, com risoto de aspargos e palmito de guariroba, o melhor da noite Finalizamos o jantar com um fondant de chocolate com Chivas 18 anos. Por este menu, pagamos R$ 58,00 por pessoa. Com o serviço, rolha, águas e o vinho espanhol, a conta ficou em R$ 91,50 por pessoa. Voltamos para a pousada extasiados com o dia gastronômico em Pirenópolis.

2 comentários:

  1. Realmente, os pratos servidos no Montserrat durante o Festival Gastronômico estavam maravilhosos, sem contar o excelente atendimento do Chef Juan Pratginestós. Virei freguês de carteirinha.

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  2. que legal estavamos no mesmo dia no restaurante do Juan, que delicia de comida, dizem que o proximo festival gastronomico a coisa vai bomba com grandes feras da alta gastronomia, neste curti muito o Alex Atala e o willian chen do rest. Babel de BSB ele e a equipe arrebentaram no evento da Pousada de Charme Villa do Comendador que é nova e é demais, vale a dica de se hospedarem nos bangalõs eu fiquei no Villa Imperial lindo, espumante de boas vindas e adega da fasano nos quartos, duas tv e salas de banho tem quarto com piscina e sauna particular vale a pena conhecer otimo cafe da manha, já estou ancioso para o proximo Festim.
    Abraços.
    Fabio

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