Em 03 de setembro de 2014, fui mais uma vez ao Cine Brasília para ver mais um filme da Mostra Competitiva do III Festival Internacional de Cinema de Brasília (III BIFF). Sessão das 20:30 horas da produção grega de 2013 chamada O Eterno Retorno de Antonis Paraskevas (I Aionia Epistrofi tou Antoni Paraskeva), dirigida por Elina Psykou.
Antonis Paraskevas, um famoso apresentador de programa televiso da Grécia, resolve desaparecer, se isolando em um hotel abandonado no interior do país. A ideia do apresentador era causar uma comoção nacional com seu desaparecimento, retornando à cena em momento oportuno, o que lhe garantiria uma maior projeção do que já tinha enquanto pessoa pública. No entanto, este momento oportuno nunca chega, provocando uma deterioração psicológica em Paraskevas, levando-o a cometer atos impensáveis para uma pessoa civilizada. A crítica ao culto às celebridades é latente na película, assim como até onde vai o ser humano para se tornar querido pela sociedade em que vive. O apresentador acaba se perdendo no meio de tanta gana pelo reconhecimento, ficando sozinho e sem rumo. Talvez uma leitura maior possa ser feita, não sendo apenas o apresentador que está sem perspectivas, mas também o próprio país de origem do filme, pois a Grécia vem vivenciando uma crise econômica há muitos anos.
Descrito assim, o filme pode despertar interesse, mas é muito chato. Embora tenha menos de 90 minutos de duração, o roteiro é arrastado, cansativo, repetitivo, sem muitos diálogos e com uma personagem nada carismática.
Muito ruim.
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