24/12/2014, quarta-feira, véspera de Natal. Ainda no barco Au Co nas águas de Halong Bay. Acordei muito cedo para participar do Tai Chi Chuan no deque superior do barco. Às 6:30 horas estava a postos. Fazia frio, o tempo estava nublado, o piso estava molhado da chuva que acabara de cair. Doze pessoas acordaram dispostas a fazer os lentos movimentos do Tai Chi. Do grupo, só Cláudia não se animou. A instrutora ligou seu notebook, colocou uma suave música, pediu a todos que se posicionassem para repetir os movimentos de corpo, bem como de respiração, que ela fazia. Nunca tinha feito nenhuma aula desta prática oriental, pois sempre achei que não suportaria os movimentos lentos. Enganei-me. Achei ótima a experiência, que foi potencializada com o cenário daquela baía incrível. Foram quarenta minutos que nem vi passar. Repeti todos os movimentos da instrutora, errando alguns obviamente, mas o resultado foi positivo. Parece que captei mais energias por causa da respiração, por causa do horário e por causa do belíssimo lugar. Ao final, os doze ficaram alinhados em uma fila indiana. Lívia foi a primeira da fila e eu vim logo em seguida. A instrutora era a última. O que tínhamos que fazer era repetir os movimentos de massagem que ela fazia em que estava a sua frente. Foi uma deliciosa e relaxante massagem coletiva em ombros e pescoço.
Saímos reenergizados direto para o café da manhã, onde fizemos a a avaliação, por escrito, de todo o passeio. Em seguida, cada um foi para sua cabine acabar de arrumar malas, pois o acerto na recepção deveria ocorrer até 9:30 horas, mesmo horário em que deveríamos colocar as malas do lado de fora da cabine. Todo o consumo do nosso grupo foi lançado em minha cabine para facilitar na hora da divisão. Nossa conta de extras, refletida em vinhos que tomamos durante as duas noites e três dias no barco, ficou em U$ 405, o que deu U$ 81 para cada um. Além da conta, cada um depositou em uma caixa uma gorjeta para a tripulação. Com tudo pronto, subimos para o terceiro piso, enrolamos na manta e ficamos sentados conversando e vendo as últimas pedras da baía. A vista de onde estávamos era muito bonita. Ao fundo, as pedras que parecem brotar da água verde e uma frota de navios de vários tamanhos navegando na mesma direção, como se fosse uma procissão em homenagem à Nossa Senhora dos Navegantes. Todos indo para o porto. Enquanto navegávamos, uma cerimônia do chá ocorria no bar para quem estava interessado. Já tinha vivido esta experiência quando estive na China, motivo pelo qual continuei a apreciar a paisagem. Chegamos ao porto às 10:30 horas, onde nosso guia Hoang já estava nos esperando. Como em qualquer cruzeiro, primeiro desembarcaram as malas, que iam sendo colocadas no pátio em frente ao navio; depois saímos todos. Identificamos as malas que logo foram levadas para dentro da van. Uma viagem de três horas até Hanoi nos aguardava. Paramos no meio do caminho em uma espécie de entreposto de artesanato. Parada providencial para ir ao banheiro e para um lanche rápido. Chegamos novamente em Hanoi por volta de 13:30 horas. Ficamos no mesmo hotel quando começamos nossa viagem, o Golden Silk Hanoi. Na recepção, nada precisamos apresentar. As chaves já estavam prontas. Recebemos um up grade. Fiquei em um quarto quase o dobro do que tinha ficado na primeira noite, desta vez de frente para a rua. Era hora de comer alguma coisa.
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