Juntei recesso de final de ano (devidamente com horas compensadas nos meses de novembro e dezembro), três dias restantes das férias de 2014 e os oito primeiros dias das férias de 2015, para fazer uma viagem com as amigas Cláudia e Vera, parceiras de viagens internacionais, as quais se juntaram Lívia e Silvana. A ideia era passar as festas de final de ano fora do país. Tudo isto foi antecipadamente planejado, com quase uns dez meses antes do início da viagem, quando consultamos uma agente de viagens em Guilin, na China, sobre passeios, preços, condições de pagamento, para uma viagem de três semanas visitando as cidades mais importantes em matéria de turismo no Vietnã, no Camboja e no Laos. Escolhemos esta agente, cujo apelido ocidental é Kalinda Fu, porque foi com ela que fechamos uma viagem à China em 2012, e tudo tinha dado muito certo. Assim, a escolha recaiu novamente na Odissey Tour como nossa agência de viagens, mesmo nunca termos conhecido Kalinda pessoalmente. Toda a negociação foi feita por e-mail e o pagamento pelo PayPal.
Após algumas trocas de e-mails, nos quais definimos nosso roteiro de viagem, fomos atrás da passagem aérea internacional, mais precisamente para o trecho Brasília-Hanói-Brasília. Esta passagem foi providenciada por Rafael Bonifácio, um agente de viagens no Brasil, com o qual alguns amigos já tinham contratado viagens de férias. Foi o mesmo que providenciou minha recente viagem a Orlando, em final de agosto. Ele me enviou algumas opções de voos, cotando tanto classe econômica quanto classe executiva. A nossa ideia era trocar o mínimo possível de companhia aérea com o menor número de conexões e/ou escalas. Decidimos voar com a Qatar Airways, fazendo o percursso Brasília-Guarulhos-Doha-Bancoc-Hanói-Bancoc-Doha-Guarulos-Brasília, sendo que o primeiro trecho operado pela TAM e o último pela Gol, ambos os trechos dentro do Brasil. Por se tratar de um voo de longa duração e já ter ido à Ásia por três ocasiões, tendo sentido muito desconforto durante a viagem (as três eu viajei em classe econômica), eu decidi ir de classe executiva desta vez. Tinha tempo suficiente para me planejar, inclusive no que diz respeito ao orçamento. Comprei a passagem no mês de junho, parcelando em cinco vezes no cartão de crédito.
Definidas as datas de ida e retorno, foi a vez de fechar o pacote com a Odissey Tour. Neste pacote foram incluídos todos os hoteis (categoria quatro estrelas ou similar), em quarto single no meu caso; as passagens aéreas internas no Vietnã em classe econômica, as passagens aéreas entre Vietnã e Camboja, entre Camboja e Laos, e entre Laos e Vietnã, todas em classe econômica; os traslados aeroporto-hotel-aeroporto, incluindo os do início e do fim da viagem, bem como o transporte para/de Halong Bay; passeios nos principais pontos turísticos de cada cidade do roteiro, sempre com guia falando em inglês, em transporte privativo para nosso grupo de cinco pessoas, inclusive nos traslados; cruzeiro all inclusive de duas noites/três dias na famosa Halong Bay; e os almoços em quase todos os dias em que houvesse passeio turístico no pacote. Fiz o depósito de garantia, via PayPal, ainda em julho, fazendo o pagamento do restante no início de novembro (a agência exige o pagamento total até 30 dias antes do início da viagem).
Com tudo contratado, as minhas amigas começaram a pesquisar restaurantes para irmos jantar, especialmente nas noites de Natal e Réveillon. Muitas reservas foram feitas antecipadamente, via e-mail, sendo que o restaurante escolhido para nosso último jantar do ano exigiu pagamento antecipado por causa da intensa procura. Em novembro, foi a vez de contratar o seguro saúde e resolver a questão dos vistos. Para o Vietnã, preenchemos um formulário disponível na página da Embaixada vietnamita em Brasília, anexamos uma foto 3X4 e Lívia se encarregou de levar os cinco passaportes à embaixada para pegar o visto de múltiplas entradas válido para o período de 21 de dezembro de 2014 a 21 de janeiro de 2015, cujo valor individual ficou em R$ 200,00. O passaporte com o respectivo visto foi entregue em menos de uma semana. Para o visto de entrada no Camboja, tudo foi feito on line, incluindo o pagamento de U$ 40 por pessoa, e o envio da foto. O visto foi enviado por e-mail com a indicação de que deveríamos imprimir duas cópias e anexá-las ao passaporte. Já em relação ao visto do Laos, ele só pode ser retirado na chegada àquele país, quando deveremos preencher um formulário e pagar uma taxa de também U$ 40, sendo exigidas duas fotos tamanho 4X6.
Com tudo pronto e pago, restou-nos aguardar a data de embarque. Em novembro e dezembro, trocamos várias informações sobre os locais que visitaríamos, além de discutir o que cada um levaria em matéria de roupa, já que a previsão era que pegaríamos frio em Hanói e em Halong Bay, com alguma possibilidade de chuvas, e muito calor nas demais cidades. Outro ponto a considerar foi o peso das malas, pois fomos avisados por Kalinda que, para os voos providenciados por ela, a franquia de bagagem de porão era de vinte quilos por passageiro.
Enfim, chegou o dia. Custei a arrumalar minha mala. Cansaço do trabalho das últimas semanas, quando viajei muito, e a questão do peso da mala foram as razões desta demora. Na tarde de 19 de dezembro de 2014 estava com uma mala que seria despachada pesando cerca de 18 quilos, uma mala de mão com cinco quilos e uma mochila com também cinco quilos.
Saí de casa às 18:45 horas. Começava uma longa jornada até Hanói. Entre aeroportos e voos, seriam trinta horas de duração. Viajar de classe executiva fez toda a diferença.
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