Passear pelos fiordes da Noruega sempre foi um dos meus objetivos de viagem. Tive esta oportunidade em maio de 2014, quando passei férias na Escandinávia, juntamente com as amigas Vera, Cláudia e Dora. Compramos o tour ainda no Brasil, diretamente com a empresa Fjords Tours, compra esta feita pela internet. Recebemos os vouchers por e-mail com a observação que deveríamos trocá-los pelos bilhetes nos guichês da companhia na estação de trens de Oslo, capital da Noruega. Aproveitamos que estávamos passeando pelas ruas da cidade no domingo, dia 25 de maio, para fazer esta troca. Cláudia foi a responsável pela compra, motivo pelo qual ela tinha que comparecer ao guichê. Ficamos esperando-a no saguão da estação, aproveitando o wi-fi gratuito. Optamos pelo tour Oslo-Bergen, cidade que estava em nosso roteiro de viagem. Bruno estava conosco. Nossa partida estava marcada para 08:05 horas da terça-feira, dia 27/05/2014.
Duas horas antes, já estávamos todos de pé, de banho tomado, no saguão do Radisson Blu Scandinavia Hotel (Holbergs gate 30), pois buscariam nossas malas às 06:30 horas ali mesmo no hotel. Para fazer o tour pelos fiordes noruegueses, saindo de Oslo de trem, fazendo uma baldeação para outro trem e, em seguida, uma baldeação para um barco, achamos complicado carregar as malas. A mesma empresa na qual compramos o pacote para o tour oferece o transporte de bagagem de Oslo para Bergen, nossa próxima parada. Não tivemos dúvidas em contratar este serviço. Assim, pegaram nossas malas no hotel em Oslo às 06:30 horas. Nós voltaríamos a vê-las em Bergen, assim que chegamos do tour pelos fiordes, por volta de 20 horas do mesmo dia.
Depois de despachar a bagagem, tomamos café, fizemos o check out, pegamos dois táxis e fomos para a estação central, de onde nosso trem partiu às 08:05 horas da manhã. Em ponto!
A primeira etapa da viagem foi em um trem da The Bergen Railway, trajeto Oslo-Myrdal, que durou quatro horas e trinta e quatro minutos. Não havia lugar marcado. Ficamos todos juntos, observando a bela paisagem do interior norueguês. O trem subiu uma serra. Na subida, um painel indicava a altitude em que estávamos, enquanto a paisagem se alterava rapidamente. Dos verdejantes campos para um cenário branco, dominado pela neve, emoldurado por um céu límpido, azul de doer os olhos. Em ambos os lados do trem se tem uma bela vista. Para passar o tempo, além de muitas fotos, os turistas iam e vinham do vagão restaurante. Às 12:39 horas, o trem chegava na estação de Myrdal. No meio do nada. De ambos os lados, montanhas nevadas e uma meia dúzia de casinhas de madeira. Nenhum sinal de cidade. Era hora da baldeação. Descemos. A maioria dos turistas carregava ou arrastava suas pesadas malas. Ficamos muito felizes com nossa decisão de despachar as malas diretamente para Bergen. Só tínhamos mochilas e bolsas. A espera foi relativamente rápida, cerca de quarenta e cinco minutos, para pegar outro trem, desta vez da The Flam Railway. Fazia frio, apesar do sol dominar o céu. Perto de 13:20 horas, o nosso trem chegou. Era um trem antigo, com vagões de madeira e cadeiras duras. Entramos em um dos últimos vagões. Novamente sem lugar marcado. Estava vazio, apesar de ter muita gente na estação. Um funcionário da empresa passou no vagão dizendo, em inglês, que estávamos no local errado. Os últimos vagões seriam ocupados por turistas chineses que entrariam na próxima parada. Os nossos vagões eram os da frente, que já estavam lotados. Cada um procurou um lugar para sentar. Ninguém conseguiu ficar junto. O trem partiu às 13:27 horas. O segundo trajeto foi de Myrdal para Flam, com duração de uma hora. É uma longa descida até a beira de um fiorde. Na descida, paisagens verdejantes, vacas pastando, cenário de filme romântico, pontes sobre precipícios, árvores floridas, cascatas caindo do alto das montanhas, rios límpidos serpenteando ao longo da ferrovia, e o fiorde, lindo, um pedaço de terra avançando na água, formando braços navegáveis. Além da estação na qual os chineses entraram, o trem parou em um local para fotos, pois a estrada ficava ao lado de uma caudalosa cachoeira. As pessoas saltavam do trem, paravam para fotos e voltavam rapidamente, pois a água respingava muito, molhando todo mundo. Também saí, tirei uma foto. Quando voltava, ouvi uma música alta que vinha de algum lugar do alto da cachoeira. Olhei para cima. Uma mulher com vestido esvoaçante fazia uma performance, como se fosse um ser místico saindo de uma fábula ou de um filme da saga O Senhor dos Anéis. Voltei para o trem. Seguimos montanha abaixo. Respeitadas as devidas proporções, estre trajeto me lembrou a descida de litorina na Serra de Paranaguá, no Paraná. Chegamos em Flam, uma cidade minúscula, encravada entre as montanhas e um fiorde, às 14:25 horas. Navios de cruzeiro, iates e pequenos barcos estavam atracados no porto local, que é ligado à estação de trens. O trem ficou vazio. Todo mundo desceu em Flam. Aproveitamos que tínhamos cerca de uma hora para almoçar em um restaurante do hotel que fica em frente ao porto. Self-service muito ruim. Vera e Bruno preferiram apenas lanchar. Assim que terminamos, fomos para a fila para embarcar em nosso barco, um express boat. É um barco baixo, com dois andares, todo revestido em vidro, o que permite ter uma ótima visão das paisagens durante o passeio, apesar da sujeira que estava o vidro. Às 15:15 horas embarcamos e o barco saiu no horário previsto, às 15:30 horas. Mais gente arrastando malas. Fiquei na parte de baixo, subindo de vez em quando para tirar algumas fotos. O tempo estava lindo, mas o frio, acrescido do vento provocado pelo movimento do barco, não me animava a ficar muito tempo na parte aberta do barco no segundo piso. Este foi o último trajeto, de Flam para Bergen. Também foi o mais longo, com cinco horas e dez minutos de duração. Foi um passeio por fiordes. No início, estava empolgado e achando tudo lindo, mas com uma hora, as paisagens começam a se tornar repetidas, o que tornou esta parte da viagem chata e lenta. Há algumas paradas no caminho, pois alguns turistas reservam hotéis nas pequenas cidades aos pés destes fiordes para fazer caminhadas até o alto das falésias, de onde se tem vistas fantásticas. Como tive a oportunidade de apreciar tais vistas quando estava no segundo trajeto do trem, dei-me por satisfeito. Chegamos em Bergen às 20:40 horas, com o sol ainda forte. A cidade é pequena, linda e aconchegante, especialmente sua parte antiga, com o conjunto de edificações medievais mais antigas do mundo.
A primeira etapa da viagem foi em um trem da The Bergen Railway, trajeto Oslo-Myrdal, que durou quatro horas e trinta e quatro minutos. Não havia lugar marcado. Ficamos todos juntos, observando a bela paisagem do interior norueguês. O trem subiu uma serra. Na subida, um painel indicava a altitude em que estávamos, enquanto a paisagem se alterava rapidamente. Dos verdejantes campos para um cenário branco, dominado pela neve, emoldurado por um céu límpido, azul de doer os olhos. Em ambos os lados do trem se tem uma bela vista. Para passar o tempo, além de muitas fotos, os turistas iam e vinham do vagão restaurante. Às 12:39 horas, o trem chegava na estação de Myrdal. No meio do nada. De ambos os lados, montanhas nevadas e uma meia dúzia de casinhas de madeira. Nenhum sinal de cidade. Era hora da baldeação. Descemos. A maioria dos turistas carregava ou arrastava suas pesadas malas. Ficamos muito felizes com nossa decisão de despachar as malas diretamente para Bergen. Só tínhamos mochilas e bolsas. A espera foi relativamente rápida, cerca de quarenta e cinco minutos, para pegar outro trem, desta vez da The Flam Railway. Fazia frio, apesar do sol dominar o céu. Perto de 13:20 horas, o nosso trem chegou. Era um trem antigo, com vagões de madeira e cadeiras duras. Entramos em um dos últimos vagões. Novamente sem lugar marcado. Estava vazio, apesar de ter muita gente na estação. Um funcionário da empresa passou no vagão dizendo, em inglês, que estávamos no local errado. Os últimos vagões seriam ocupados por turistas chineses que entrariam na próxima parada. Os nossos vagões eram os da frente, que já estavam lotados. Cada um procurou um lugar para sentar. Ninguém conseguiu ficar junto. O trem partiu às 13:27 horas. O segundo trajeto foi de Myrdal para Flam, com duração de uma hora. É uma longa descida até a beira de um fiorde. Na descida, paisagens verdejantes, vacas pastando, cenário de filme romântico, pontes sobre precipícios, árvores floridas, cascatas caindo do alto das montanhas, rios límpidos serpenteando ao longo da ferrovia, e o fiorde, lindo, um pedaço de terra avançando na água, formando braços navegáveis. Além da estação na qual os chineses entraram, o trem parou em um local para fotos, pois a estrada ficava ao lado de uma caudalosa cachoeira. As pessoas saltavam do trem, paravam para fotos e voltavam rapidamente, pois a água respingava muito, molhando todo mundo. Também saí, tirei uma foto. Quando voltava, ouvi uma música alta que vinha de algum lugar do alto da cachoeira. Olhei para cima. Uma mulher com vestido esvoaçante fazia uma performance, como se fosse um ser místico saindo de uma fábula ou de um filme da saga O Senhor dos Anéis. Voltei para o trem. Seguimos montanha abaixo. Respeitadas as devidas proporções, estre trajeto me lembrou a descida de litorina na Serra de Paranaguá, no Paraná. Chegamos em Flam, uma cidade minúscula, encravada entre as montanhas e um fiorde, às 14:25 horas. Navios de cruzeiro, iates e pequenos barcos estavam atracados no porto local, que é ligado à estação de trens. O trem ficou vazio. Todo mundo desceu em Flam. Aproveitamos que tínhamos cerca de uma hora para almoçar em um restaurante do hotel que fica em frente ao porto. Self-service muito ruim. Vera e Bruno preferiram apenas lanchar. Assim que terminamos, fomos para a fila para embarcar em nosso barco, um express boat. É um barco baixo, com dois andares, todo revestido em vidro, o que permite ter uma ótima visão das paisagens durante o passeio, apesar da sujeira que estava o vidro. Às 15:15 horas embarcamos e o barco saiu no horário previsto, às 15:30 horas. Mais gente arrastando malas. Fiquei na parte de baixo, subindo de vez em quando para tirar algumas fotos. O tempo estava lindo, mas o frio, acrescido do vento provocado pelo movimento do barco, não me animava a ficar muito tempo na parte aberta do barco no segundo piso. Este foi o último trajeto, de Flam para Bergen. Também foi o mais longo, com cinco horas e dez minutos de duração. Foi um passeio por fiordes. No início, estava empolgado e achando tudo lindo, mas com uma hora, as paisagens começam a se tornar repetidas, o que tornou esta parte da viagem chata e lenta. Há algumas paradas no caminho, pois alguns turistas reservam hotéis nas pequenas cidades aos pés destes fiordes para fazer caminhadas até o alto das falésias, de onde se tem vistas fantásticas. Como tive a oportunidade de apreciar tais vistas quando estava no segundo trajeto do trem, dei-me por satisfeito. Chegamos em Bergen às 20:40 horas, com o sol ainda forte. A cidade é pequena, linda e aconchegante, especialmente sua parte antiga, com o conjunto de edificações medievais mais antigas do mundo.
Olá. Quando chegou em Bergen suas malas ja estavam la sem problemas ?
ResponderExcluirSim, as malas estavam no hotel em que nos hospedamos, sem nenhum problema.
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