Minha última parada nas férias de maio de 2014, quando rodei pela Escandinávia, foi na capital da Dinamarca, Copenhague, onde cheguei na manhã do dia 29 de maio. Após pegar as malas, fizemos câmbio ainda no aeroporto e contratamos um transfer para cinco pessoas para nos levar até nosso hotel, o Radisson Blu Royal Hotel Copenhagen (Hammerichsgade 1). Hotel bem localizado, a poucos metros do famoso Tivoli e da estação central de trens, o que facilitou nossa vida para conhecer a cidade. Para uma melhor locomoção, compramos o Copenhagencard, com validade de 72 horas, o que nos garantiu livre circulação no transporte público, além de acesso a museus e desconto em passeio de barco. Compramos um chip para o roteador móvel de wi-fi em uma loja de telefonia na estação central. Em quatro dias, conhecemos os seguintes locais:
1. Restaurante Nimb - fica no elegante hotel de mesmo nome, cuja arquitetura lembra as construções árabes. Tal hotel dá acesso ao Tivoli, o principal ponto turístico de Copenhague. Aqui comemos, pela primeira vez, o famoso sanduíche smorrebrod. Com uma fatia de pão preto por baixo e muito recheio por cima, é uma verdadeira refeição.
2. Andersen Bakery - uma confeitaria/padaria acoplada ao Hotel Nimb, onde fomos mais de uma vez, não só para tomar um café, mas também para comer doce e experimentar o onipresente cachorro quente dinamarquês. Não aprecio este tipo de sanduíche, mas os doces valem a visita.
3. Restaurante Geranium (Per Henrik Lingd Allé, 4) - reserva feita pela internet com três meses de antecedência. Restaurante top, figurando na lista dos melhores do mundo. Fomos jantar. Menu degustação com mais de duas dezenas de pratos. Ao final, visita guiada pela cozinha e pose para fotos com os empregados da casa.
4. Stroget - rua de pedestres formada por uma sucessão de ruas. Ela começa na praça da Prefeitura, pela Frederiksberggade, terminando com a rua Ostergade, na praça Kongens Nytorv. Neste caminho, que fizemos por mais de uma vez, estão desde lojas de souvenir, de artigos de design, até lojas das mais famosas grifes mundiais. Também há prédios públicos, igrejas, pracinhas, restaurantes, bares, e muita agitação. Por ser um local de grande movimento, ficar atento às bolsas é sempre importante.
5. Noma (Strandgade 93) - o restaurante número 1 do mundo segundo a lista divulgada em abril de 2014 pela revista britânica The Restaurant. Fizemos a reserva pela internet com três meses de antecedência. Postagem específica sobre a minha experiência no Noma pode ser conferida aqui.
6. Tivoli - o parque de diversões com mais de um século que fica lotado de gente o tempo inteiro, especialmente nos finais de semana. Paga-se para entrar, cuja entrada utilizamos o Copenhagencard. Para ir nos brinquedos, há venda de ingressos em algumas bilheterias espalhadas pelo parque. Compramos para nos divertir na roda gigante e na flystar. Nesta última, enfrentamos uma fila de meia hora para rodar nas alturas e apreciar a cidade por cima. Ainda no parque, vimos um show de uma banda local. O público se acomodava no gramado em frente ao palco. Acontecia, ainda, uma apresentação de uma peça tipo Commedia dell'Arte, em um outro palco. Também vimos o pagode chinês, os lagos e algumas aves espalhadas pelos jardins, como um exuberante faisão branco. Ao cair da noite, milhares de luzes enfeitam o Tivoli, deixando-o com uma bela iluminação.
7. Groften - tradicional restaurante localizado dentro do Tivoli com mais de cem tipos de recheios para os smorrebrods.
8. Pequena Sereia - a famosa estátua de sereia, símbolo da cidade. Fica afastada. Fomos duas vezes, vendo-a de duas formas diferentes. Na primeira, pegamos um metrô, andamos um pouco e chegamos por terra, junto com uma miríade de turistas asiáticos. Foi difícil chegar perto e tirar uma foto sem ninguém enquadrado, além de mim e da sereia. Na segunda vez, fomos de barco, pois fazia parte do roteiro pelos canais da cidade. Assim, vimos a estátua a partir da água. Em terra, mais uma enorme quantidade de turistas.
9. Castelo de Christiansborg - passeio longo e muito interessante. Andamos pelo movimentado jardim que circunda o palácio antes de visitarmos as exposições permanentes.
10. Marmorkirken - a imponente igreja de mármore, que só tem mármore até a metade das paredes. É mais bonita por fora.
11. Alexander Nevskij Kirke - igreja ortodoxa russa. Belos mosaicos. A entrada é difícil de ser localizada. As suas cúpulas douradas dominam a paisagem de longe.
12. Kastellet - apenas passamos por uma de suas alas, mais precisamente no jardim externo, desta construção enorme e histórica.
13. Amalienborg - são quatro palácios que margeiam uma imponente e majestosa praça. Um dos palácios serve de residência oficial da monarquia dinamarquesa, enquanto o Palácio Christian VIII abriga a exposição da coleção real de jóias e trajes. Fizemos a visita, que é rápida. Também há cerimônia de troca de guarda nesta praça. Um passeio sem rumo pelas ruas ao redor da praça foi muito legal.
14. Canais de Copenhague - fizemos um passeio de barco pelos principais canais da cidade, com um guia falando em dinamarquês, inglês e italiano. Várias construções históricas, como o prédio da Bolsa e algumas igrejas e palácios, além de prédios modernos que abrigam a Ópera, a Biblioteca Real (um prédio conhecido como Diamante Negro por causa de sua arquitetura), um teatro e um condomínio residencial estão no caminho. O barco é baixo, pois ele passa por debaixo de pontes muito antigas, com rebuscados adornos.
15. Torre Redonda - subida sem elevador, seguindo uma rampa em espiral. No caminho, há uma providencial sala de exibição de exposições temporárias, o que nos permite recuperar o fôlego. No dia em que visitamos, havia uma mostra de chapéus, muito interessante. Do alto, tem-se uma bela vista da cidade, especialmente das muitas torres que formam a paisagem de Copenhague.
16. Nyhavn - que significa novo porto. É a parte do agito da cidade. Casas cujas construções datam de séculos atrás, multicoloridas, hoje abrigam bares, restaurantes, atelieres e inferninhos. Movimentada dia e noite.
17. Christiania - bairro da cidade que ficou famoso por concentrar uma população hippie. Aqui não se pode fotografar e nem filmar nada, pois a droga é vendida a céu aberto, embora em tendas que mais parecem abrigos de guerra, com os vendedores encapuzados como ninjas. Achei totalmente dispensável esta visita. O local é feio, mal cuidado e sujo.
18. Ny Calsberg Glyptotek - museu patrocinado pela cervejaria Calsberg. Tem um ótimo acervo, com peças de antiguidades do Egito, da Grécia, de Roma, pinturas de artistas dinamarqueses. Tem uma ótima coleção de pintores franceses, especialmente os impressionistas, como Monet. Infelizmente a ala dedicada à estatuária francesa, com peças de Rodin, estava fechada para visitação no domingo que fomos a este museu.
19. Lousiana - um museu de arte moderna que fica em uma cidade próxima a Copenhague. Pegamos um trem para ir até lá. Fica em Humlebaek. Visita obrigatória para quem aprecia arte moderna. Jardins impecáveis, com uma bela vista para o lago, adornados com estátuas de consagrados artistas, a exemplo de Miró, além de um acervo de pinturas, esculturas e instalações excepcional, com obras de Andy Warhol, Bruno Giacometti, entre outros. Almoçamos no café do local.
20. Salt - foi o restaurante que escolhemos para nos despedir da cidade. Razoável.
Na manhã do dia 02 de junho de 2014 chegava ao fim nosso giro pela Escandinávia. Fomos cedo para o aeroporto, onde pegamos o voo da Air France às 06:55 horas com destino a Paris, Aeroporto Charles de Gaulle, onde chegamos às 08:55 horas. Despedi-me de Dora, Vera e Cláudia, que ficariam alguns dias na capital francesa, e me dirigi ao terminal de onde sairia meu voo de volta para Brasília, o que ocorreu às 13:30 horas.
Cheguei a tempo de comer uma pizza com amigos em Brasília.
Fim de férias excelentes.
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