Fui ver 12 Anos de Escravidão (12 Years A Slave), o ganhador do Oscar 2014 de melhor filme. É uma co-produção entre Estados Unidos e Reino Unido, dirigida por Steve McQueen. Embora com apenas três longas no currículo, Fome (Hunger), Shame e 12 Anos de Escravidão, McQueen já é um dos meus diretores favoritos. Seus filmes sempre tem temática forte, são contundentes e ele faz um belo trabalho de direção de atores. E ainda tem sempre a presença iluminada de Michael Fassbender. A película, como a maioria dos filmes que concorrem ao Oscar, tem duração em torno de 130 minutos, e nos conta a história de Solomon Northup, magistralmente interpretado por Chiwetel Ejiofor, um negro liberto, músico, que vive com sua família no final do Século XIX. Ele aceita um novo trabalho para tocar violino em outra cidade, quando é sequestrado e vendido como escravo para trabalhar nas fazendas do sul dos Estados Unidos, onde a cultura escravagista era ainda forte. Nos doze anos em que esteve escravo, teve dois donos, o segundo vivido por Fassbender. Neste período, ele passa por provações, é humilhado e sofre fisicamente. Como era de se esperar, o filme provoca lágrimas em várias cenas. Um branco, interpretado por Brad Pitt, é uma esperança para seu retorno à liberdade. A história é baseada em fatos reais, o que provoca maior repulsa ao que vemos. Um dos destaques do filme é a performance de Lupita Nyong'o, que lhe garantiu o Oscar de melhor atriz coadjuvante, como a escrava Patsey, uma verdadeira máquina produtiva na colheita do algodão. Gostei muito.
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