Imperdoável (The Unforgivable), 2021, 112 minutos.
Direção de Nora Fingscheidt, tendo no elenco Sandra Bullock (Ruth), Jon Bernthal (Blake), Viola Davis (Liz), Vincent D'Onofrio (John), entre outros.
A trama: Ruth, após cumprir pena de 20 anos de reclusão por um crime violento contra um policial, recebe liberdade condicional e tenta se inserir na sociedade novamente, conseguindo um emprego, no turno da madrugada, em uma fábrica de processamento de pescados, e, de dia, em uma ONG, como marceneira, seu ofício antes da prisão. Ao mesmo tempo, tenta se reencontrar com a irmã, a quem não vê desde que foi presa. Neste processo, as pessoas não a aceitam, sendo marcada como uma assassina de policial. Os filhos do policial morto não concordam com sua liberdade e querem vingança. Um advogado que trabalha voluntariamente vai ajudá-la no caso.
É um filme sobre superação. Sandra Bullock, que também é uma das produtoras da película, durante toda a projeção, é apresentada sem nenhum glamour, com olheiras no rosto, cabelos desgrenhados e roupas com um ou dois números maiores do que a personagem usa. Ela até se esforça bem, construindo uma Ruth sofrida, mas determinada em alcançar seus objetivos. No entanto, o filme fica perdido quando se trata dos personagens secundários. Não há uma definição clara do papel de cada um no roteiro, mudando de comportamentos sem muita explicação, ou mesmo sumindo da história. Um desperdício dos talentos de D'Onofrio e, principalmente, de Viola Davis, que dá um show de interpretação em uma curta cena em que dialoga com Bullock do lado de fora de sua casa.
Gostei, mas nada que me tenha feito a cabeça.
Disponível na Netflix.