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quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

ETERNOS (ETERNALS)

Eternos
(Eternals), 2021, 156 minutos.

Direção de Chloé Zhao, tendo um elenco enorme, entre eles, Gemma Chan (Sersi), Richard Madden (Ikaris), Angelina Jolie (Thena), Salma Hayek (Ajak), Kit Harington (Dane), Kumai Nanjiani (Kingo), Lia McHugh (Sprite), Brian Tyree Henry (Phastos), Lauren Ridloff (Makkari), Barry Keoghan (Druig), Ma Dong-seok (Gligamesh), Bill Skarsgard (Kro), e Harish Patel (Karun).

Mais uma leva de heróis do universo Marvel que chega aos cinemas, desta vez sob a direção da ganhadora do Oscar 2021 de melhor diretora, Chloé Zhao. Elenco de peso, diretora premiada, expectativas foram criadas. É ruim quando se vai ao cinema com expectativas altas (e desta vez, eu fui ao cinema, sessão vespertina, com pouquíssimas pessoas na sala de projeção do Cinemark Pátio Savassi), pois a decepção pode ser enorme. E foi este o caso.

Como são heróis pouco conhecidos da maioria das pessoas, eles tiveram que ser apresentados ao público. Os eternos são dez, o que demanda um tempo longo só para a audiência saber quem é quem, seus poderes e temperamentos. Para não ficar cansativo, a diretora optou por desenvolver a trama paralelamente a esta apresentação, com idas e vindas do passado para o presente, afinal eles são eternos e estão na Terra há milênios. Tal apresentação ficou enfadonha e, como era de se supor, não deu conta de aprofundar cada personagem. Ao final, não teve nenhum eterno que me cativou.

Também houve a preocupação da inclusão, tão em voga no cinema nos dias atuais. Aqui foi um prato cheio, pois como são personagens não tão populares como Homem de Ferro ou Capitão América, a construção dos personagens pode levar em conta características que permitiram fazer a representação de todes: gordo, gay, preto, asiático, latino, indiano, louro, deficiente (uma eterna é surda-muda), mulher, homem, enfim, todes representades. E, para mim, ainda ficou a dúvida do gênero da personagem Sprite (no Brasil, foi traduzido como Duende): fluido, trans, menina, menino?

Outro ponto importante: o empoderamento feminino. As mulheres lutam de igual para igual com os homens e os Eternos são comandados por uma mulher.

A mão de Zhao bem presente com muita filosofia, tomadas de paisagens em planos abertos, sequências lentas.

Obviamente, como em todo filme Marvel, nos pós créditos há a introdução de dois novos personagens, sinalizando uma continuação.

Spoiler: os eternos são eternos, pero no mucho.

Vi no Cinemark Park Savassi, em Belo Horizonte, dia 07/12/2021, pagando R$ 12,00 (meia entrada utilizando o cartão Elo).


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