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segunda-feira, 23 de abril de 2012

GASTRONOMIA EM LISBOA (PORTUGAL) - LA BRASSERIE DE L'ENTRECÔTE


Endereço: Rua do Alecrim, 117-121, Chiado, Lisboa, Portugal.

Especialidade: serve apenas o entrecôte, com uma opção para quem é vegetariano.

Ambiente: fica em um prédio antigo no centro histórico de Lisboa. Uma porta de vidro, com a logo da casa em verde, separa a rua dos três ambientes internos, onde a madeira dá o tom na decoração, que é antiga, especialmente nas estantes, armários, mesas e no revestimento do bar. A casa tem o desenho de um L, sendo as mesas dispostas ao longo do corredor maior. Este corredor tem níveis diferenciados, com uma escada no meio dele. No corredor menor fica o bar, todo em madeira, as mesas mais concorridas e os banheiros. Ficamos na primeira mesa da entrada.




Serviço: ruim. Os garçons são mal humorados, como se estivessem fazendo um favor em nos atender. Demoraram a trazer o cardápio e em explicar o sistema do restaurante. A comida não demora. Após sermos servidos, um garçom ficou responsável em ficar repondo as batatas fritas na mesa, o que fez em tempo certo.

Quando fui: almoço do dia 15 de abril de 2012, domingo. Éramos sete.

O que bebi: pedimos uma garrafa do vinho tinto José de Sousa 2010, um vinho regional do Alentejo produzido por José Maria da Fonseca a partir das castas grand noir (42%), trincadeira (36%) e aragonez (22%). Harmonizou muito bem com o prato principal, o entrecôte à moda de Paris. Acompanhou o vinho uma garrafa da água mineral com gás Pedras, muito boa, por sinal. Finalizei o almoço com uma xícara de café Delta.

O que comi: logo que sentamos, colocaram à mesa cesto com pães, três tipos de patê (atum, azeitona preta e queijo) e manteiga. Não há o que escolher. A casa trabalha com prato único (com uma opção para quem é vegetariano). No caso, com o corte bovino entrecôte, o nosso contra-filé. Acompanha a carne salada e batatas fritas. No caso da salada, escolhemos entre duas opções: com ou sem atum. Escolhi a salada mais simples, com alface, rúcula, nozes moídas e vinagrete. Para a carne, o garçom sai anotando o ponto que cada um quer. Pedi "ao ponto". Diferente do Café de Paris, que inspirou o restaurante em que estávamos, o molho da carne não é uma manteiga de ervas colocada sobre a carne que derrete com o calor do prato. O entrecôte vem envolto em um espesso molho verde, chamado molho brasserie, onde o orégano se sobressaía. Este molho também é feito à base de manteiga. A salada estava muito boa. A função das nozes moídas era para suavizar o sabor ácido do vinagrete. A carne vem partida em tirinhas, no formato de um bife. Estava macia, mas o molho dominava o prato, mascarando o sabor da carne. Já comi pratos semelhantes bem melhores.



salada de alface, rúcula, nozes moídas e vinagrete


entrecôte ao molho brasserie


Quanto paguei: € 34, valor individual.

A avaliação a seguir leva em consideração a experiência por mim vivenciada durante a minha visita ao restaurante, desde o momento da reserva (quando há), passando pela recepção, acomodação na mesa, atendimento, tempo de chegada dos pedidos, até o pagamento da conta. Esta avaliação varia de um a cinco asteriscos, representados pelo símbolo (*), podendo ter a variação de meio asterisco, representada pelo formato (1/2).

Minha avaliação: * * . Serviço displicente e comida apenas razoável. Em Lisboa é melhor procurar um restaurante de culinária portuguesa.

Gastronomia Lisboa (Portugal)

Um comentário:

  1. Leo, já entrei neste restaurante e me assustei com os garçons.
    Dei meia volta e fui ao Tavares que fica na mesma rua. É o restaurante mais antigo de Lisboa, vale a visita só para ver o salão, mas o forte é a comida, serviço e carta de vinhos, impecáveis.
    Abraço

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