A programação musical do CCBB de Brasília começou nesta sexta-feira, 07 de janeiro, com o projeto Sai da Rede, trazendo artistas que fizeram da rede mundial de computadores a sua plataforma de lançamento e comunicação com o público. O projeto ocupa o Teatro I em três finais de semana, de 07 a 23 de janeiro, com ingressos vendidos a R$ 7,50 (meia entrada para correntistas do Banco do Brasil). Fui conferir o show de abertura com Lucas Santtana e Seleção Natural, a banda que o acompanha. O teatro estava praticamente lotado. O repertório do show foi baseado nos dois últimos trabalhos de Lucas, ou seja, Sem Nostalgia (2009) e 3 Sessions in a Greenhouse (2006), este com download gratuito na página oficial do cantor na internet (clique aqui). Há algumas excessões, como a execução da dançante Lycra Limão. No meio da primeira música, Cira Regina e Nana, muita gente já estava se mexendo nas cadeiras, com sorrisos estampados no rosto. Na segunda música, Amor em Jacumã, a galera mais jovem, que era maioria, já arriscava dançar nas laterais e no fundo do teatro. Embora com algumas baladas, o show é bem dançante. O cantor privilegia sua obra, fazendo apenas uma citação de Billy Jean, de Michael Jackson, já no bis, perto de encerrar o show. Anunciando ser a última música, quando deu uma hora de show, Santtana pediu para todos ficarem de pé, indo para frente do palco e soltar o corpo. Ele executou um reggae, colocando a galera para dançar. Visivelmente feliz, se despediu do público que não arredou pé, pedindo bis. Ele retornou, perguntando se queríarmos ouvir uma ou duas músicas mais. Em uníssono, respondemos três. Ele atendeu ao nosso pedido. Foi um belo show, embora houve gente que não tenha gostado, conforme ouvi comentários na saída do teatro. Já estou no aguardo do segundo show do projeto, Tiê, com ingressos esgotados, na noite deste sábado.
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