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quinta-feira, 9 de junho de 2011

ENCHENDO LINGUIÇA - GASTRONOMIA EM BRASÍLIA (DF)


Almoço de domingo. Dúvida de onde comer. Ligamos para os amigos, a dúvida persistiu, mas decidimos que almoçaríamos juntos em algum local onde a maioria ainda não conhecia. Após alguns contatos por telefone, ficou decidido que iríamos ao Enchendo Linguiça (SCES Trecho 2, Conjunto 12, Loja 02, Lago Sul), no novo pólo gastronômico de Brasília, bem próximo à Ponte JK, de frente para o Lago Paranoá. Combinamos o encontro para 14:30 horas. Quando lá chegamos, o local tinha todas as mesas de sua varanda, ao ar livre e com vista para o lago, ocupadas. Tivemos que ficar no salão interno, o mais ao fundo, que dá acesso à tal varanda. Na verdade, o local é mais um bar do que um restaurante, embora tenha no cardápio pratos para almoço. A decoração é em tom vermelho, mas para lembrar a origem do restaurante, há uma parede coberta de azulejos brancos, bem ao estilo dos botecos cariocas. No cardápio, há indicação dos dois petiscos mais pedidos da casa: um joelho de porco frito e uma linguiça croc (pedaços de linguiça envoltos em finas batatas fritas, fazendo um enrolado, típicos dos petiscos que eram servidos em festas dos anos setenta). Como estava faminto, pedi uma porção de linguiça croc enquanto aguardávamos a chegada dos demais amigos. Quando os últimos chegaram (estávamos em sete pessoas), ainda a porção que eu havia pedido não tinha chegado à mesa. Os amigos acrescentaram ao pedido uma porção de pastéis de carne fritos. Aproveitamos para escolher os pratos que comeríamos. Várias opções tem dois tamanhos, dependendo se uma ou duas pessoas dividirão o mesmo prato. Eu e Ric pedimos um filé à parmeggiana. Para cada prato, duas escolhas de guarnição. Nossa escolha foi aipim frito e farofa de ovos. Quando as entradas chegaram, tive a primeira decepção. A tal linguiça croc não tinha nenhum sabor, insossa, além de vir fria à mesa. O pessoal gostou do pastel, mas eu não tive o mesmo sentimento. Achei a massa com gosto de farinha de trigo em excesso e não estava crocante, como gosto em um bom pastel. Pelo menos o recheio não fazia feio. Em seguida, vieram os pratos principais. O filé à parmeggiana era grande, servindo de sobra duas pessoas, mas o sabor era ruim. Nunca comi este tipo de filé tão sem graça. Isto sem falar no queijo, que estava compacto, sem aquela consistência de queijo que foi ao forno, derreteu e mudou seu formato original. Na travessa, víamos claramente as fatias de queijo dispostas por cima do filé. Os acompanhamentos eram sofríveis. O aipim frito era em formato circular, cortado uniformemente, demonstrando, sem nenhum constrangimento, se tratar de comida semipronta, destas que vem em pacotes plásticos encontrados em supermercados. Obviamente não tinha nenhum gosto. A farofa de ovos também não me agradou, ainda mais quando, inevitavelmente, fiz a comparação com a famosa e saborosa farofa de ovos do restaurante Dom Francisco. Parece que a sensação em relação aos pratos foi a mesma para todos que estavam na mesa. Não gostei do restaurante. Comida ruim. Pode servir para quem gosta de beber cerveja, e não se importa dos tira-gostos que acompanharão a bebida, mas para almoçar, não gostei mesmo. Coloquei um grande X no local.

Gastronomia Brasília

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