Depois de um sábado inteiro dedicado a programas com áurea infantil, fui relaxar no Teatro Oi Brasília, conferindo mais um show do Projeto Encantadoras. A cantora da noite foi Ângela Rô Rô. Teatro lotado, público maduro. Rô Rô acompanhada apenas por um músico, Ricardo Maccord, tecladista e operador do computador. Hilária, como sempre, a cantora chamava o computador de filarmônica, nominando antes de cada música uma cidade diferente. O show foi alto astral. Ângela Rô Rô continua com ótima presença no palco, simpática, desbocada, com voz firme, cantando cada vez melhor. Entre uma e outra música, aproveitava para pigarrear e mexer os ombros, além de contar histórias de sua vida. Segundo ela, as dores no corpo e a tosse sem fim eram sinais da idade. O repertório foi o que eu queria. Só sucessos e clássicos de sua autoria. Além das composições próprias, cantou em ingês e em francês. A sua intepretação de Ne Me Quitte Pas é sublime. Acertei no Milênio e Compasso, da nova safra de sucessos estiveram presentes e entusiasmaram o público assim como Fogueira, Tola Foi Você, Simples Carinho e Amor, Meu Grande Amor. Como sempre, ela não poupou nem a questão do preço do ingresso do projeto da qual estava fazendo parte. A entrada, preço único, custou R$ 25,00. Ela disse que era praticado preço popular mas para se chegar ao teatro não existia transporte popular. O que se via do lado de fora era uma coleção de carros "populares", como Porsche, Ferrari, Mercedes Benz, BMW, entre outros. Completou dizendo que quanto mais rico, mais difícil tirar dinheiro do bolso. Foi uma risada só no teatro. Fez uma reverência à Maria Bethânia, cantora de quem gosta muito e disse lindas palavras sobre a Presidente Dilma. Foi aplaudida. Ao final do show, o já tradicional sorteio, do qual não fui contemplado.
Ângela Rô Rô em show no Teatro Oi Brasília - Projeto Encantadoras
Que tudo que ofereço é meu calor, meu endereço, a vida do teu filho desde o fim até o começo.
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