ArtScience Museum
Ainda sob o efeito do jetleg, dormi apenas quatro horas, estando de pé antes das 7 horas da manhã em Cingapura. Como o sono não chegava, o melhor era começar a explorar a cidade. Combinamos de tomar café da manhã juntos no The Club, restaurante que fica localizado no 57º andar do Marina Bay Sands Hotel. É o mesmo andar onde fica a piscina de borda infinita que dá a sensação que estamos nadando no céu, com o skyline da cidade na linha do horizonte. Para ter acesso à piscina e ao restaurante, é necessário apresentar um cartão específico que recebemos no ato do check in. O elevador vai até o 55º andar, onde uma troca de elevadores é necessária. Neste andar, há o controle de acesso, onde mostramos nosso cartão e recebemos uma pulseira de papel roxa, na qual a palavra wednesday estava estampada em preto. Subimos os dois andares seguintes em outro elevador. Assim que as portas se abriram, o impacto visual foi grande, com muita gente já nadando, aproveitando aquela inusitada piscina na cobertura do hotel. O tempo estava nublado, mas o calor era forte. Há dois restaurantes para o café da manhã dos hóspedes do andar club. Qualquer um servia, pois tem o mesmo buffet. Escolhemos o da direita de quem sai do elevador. Eu e Ric chegamos primeiro e já solicitamos uma mesa para seis pessoas do lado de dentro, onde tem ar condicionado. Logo os amigos apareceram. Além de itens tradicionais de uma café da manhã ocidental, como pães, queijos, embutidos, frutas tropicais, iogurte, café, suco de frutas, ovos nas mais diversas variações, havia disponível ingredientes da culinária local, algo bem próximo ou quase igual ao que os chineses comem no café da manhã. Ficamos ali por mais de uma hora. Do lado de fora, a umidade excessiva e o calor nos mostravam como seria nosso dia. Ainda tinha a chuva. Com chuva, resolvemos sair para conhecer a cidade andando em ônibus turístico de dois andares, tipo hop on hop off. Encontramo-nos no lobby do hotel às 10 horas da manhã. Pegamos informações sobre o ônibus junto ao concierge. Uma das paradas era muito próxima ao hotel, em frente à entrada para o centro de convenções. O primeiro ônibus passaria somente às 10:55 horas. Tínhamos tempo para um breve passeio pelo shopping anexo ao hotel, cujo nome é The Shoppes at Marina Bay Sands. Ele é enorme. A primeira parada foi em uma casa de câmbio para quem não tinha feito troca de dinehiro no aeroporto. Em seguida, demos uma volta do lado de fora do shopping, ao longo da Marina Bay, onde está o Museu de Artes e Ciências, a maior loja Louis Vuitton do mundo, entre outros prédios. A volta foi rápida, já que tínhamos que pegar o ônibus turístico. Seguimos, pois, para a parada do ônibus. Não havia nenhuma identificação de que o tal ônibus parava por lá. Perguntamos para uma funcionária do centro de convenções que nos confirmou. Duas turistas tinham o folheto do ônibus nas mãos na mesma parada. Vimos dois ônibus passarem do outro lado da rua, o que nos fez pensar que estávamos enganados. A chuva começou a cair, mas nada de dissipar o calor. Com quinze minutos de atraso, o ônibus chegou. Era o que fazia a linha vermelha, a que nos interessava, pois leva aos principais pontos de interesse. Há dois tipos de passe. Para 24 horas, custa 33 SGD, enquanto para 48 horas, o preço é 39 SGD. Ficamos com a segunda opção. É o próprio motorista quem vende os bilhetes. Com o tíquete nas mãos, pegamos o mapa com os trajetos das linhas vermelha e amarela e um fone de ouvido para acompanhar as descrições dos locais pelo caminho, mas não há gravação em espanhol, muito menos em português. A chuva caía, o que nos fez ficar no piso inferior do ônibus. A visão para quem fica embaixo não é a mesma coisa do que fazer o percurso na parte de cima. Tive sede e lembrei-me que em Dubai tinha um cooler com água mineral. Como a empresa era a mesma, pensei e acertei que ali também haveria água. Abri o cooler, peguei água para quem quis e depois jogamos as garrafas vazias no lixo. Não havia nenhum cartaz indicando preço da água e o motorista também não cobrou nada. Em algumas paradas, como em Little India e no Hotel Raffle's, tivemos vontade de descer, mas a chuva nos impedia. Acabamos por fazer a volta completa, em pouco mais do que uma hora, descendo novamente em frente ao centro de convenções onde tínhamos iniciado nossa viagem. Entramos no shopping, percorrendo, com calma, seus corredores, conhecendo as lojas até a fome dar sinal de vida. Era hora de almoçar. Resolvemos verificar as opções na praça de alimentação. O local é dominado por restaurantes de comida oriental, mas encontramos um que servia massas e hamburgers, tinha mesas exclusivas e era barato. Seu nome: Krazer Burger. Foi onde fizemos nossa primeira refeição em Cingapura. Ficamos por mais de uma hora no restaurante, para, em seguida, dar mais uma volta pelo shopping, onde além de lojas, há um cassino movimentadíssimo, spa, teatros e até um pequeno canal, onde há um passeio de barco. Cansados e com sono, voltamos para o hotel. Todo mundo combinou de passar no quarto para colocar roupa de banho e aproveitar a piscina de borda infinita. Quando entrei no quarto e vi a cama, meu corpo não obedeceu aos comandos da mente. Deitei e dormi por quatro horas. Acordei pouco depois de 20 horas. Tomei um banho prolongado, deixando a água morna bater bem em meu corpo. Era hora de jantar. Entrei em contato com os demais amigos. Dois toparam sair, enquanto os outros dois resolveram permanecer no quarto. Para não ir longe, resolvemos experimentar um dos restaurantes localizados no segundo piso do cassino, com entrada pelo shopping. São quatro restaurantes requintados, um deles assinado pelo chef Guy Savoy. Foi este último que escolhemos. Resolvemos ver o menu antes de entrar e não tinha opção para um dos que estavam conosco. Lembrei-me que o Imperial Treasure figurava na lista dos 50 melhores restaurantes da Ásia, em recente publicação da revista inglesa The Restaurant. Fomos até ele, vimos o menu, cuja especialidade era a culinária chinesa. Perguntamos se havia mesa para quatro, sem reserva, obtendo resposta positiva. Jantamos ali. A comida era boa, mas fiquei a me perguntar o que levara aquele restaurante a figurar na citada lista dos melhores. Às 22:30 horas, o restaurante já estava vazio, pois, entre os hábitos locais, está jantar cedo. Voltamos para o hotel, todos bem cansados, ainda sob os efeitos do jetleg. No quarto, sem sono, resolvi navegar na internet e descobri que o restaurante onde jantamos pertencia a uma rede, todos com o nome de Imperial Treasure. No caso, jantamos no Imperial Treasure Fine Chinese Cuisine, enquanto o que figura na lista dos 50 mais é o Imperial Treasure Super Peking Duck Restaurant. Naveguei na internet até o sono bater. Deitei e nem me lembro se desliguei as luzes.
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