Pesquisar este blog

sábado, 16 de março de 2013

PASSANDO NA ADUANA DO AEROPORTO DE BRASÍLIA

Com a mala nas mãos, fui o primeiro a chegar no controle da Receita Federal do Brasil. Dois funcionários estavam de trabalho, um homem e uma mulher. Ela no controle da máquina de raio X e ele recepcionando quem queria sair do aeroporto. Ele se espantou ao ver que eu já estava com minha bagagem, pois fui muito rápido. Muito simpático, ele me perguntou de onde eu chegava e se eu estava trazendo alimentos. Disse que vinha do Panamá e trazia apenas uma garrafa de rum. A segunda pergunta foi se eu trazia eletrônicos comigo. Respondi que não tinha comprado nenhum eletrônico em minha viagem. Em seguida, ele me pediu para passar minha mala, minha mochila e minha bolsa pelo raio X. Nesta ordem, coloquei a minha bagagem. Quando a mala maior passou, a senhora perguntou-me o que tinha dentro de um pote de vidro que estava na mala. Respondi dizendo que de vidro só tinha a garrafa de rum. Ela contra argumentou falando que a garrafa já tinha visto, insistindo em saber o que tinha no tal pote de vidro. Disse que não tinha nenhum pote, muito menos de vidro, dentro de minha mala, oferecendo-me para abrir a bagagem. Ela chamou o seu colega de trabalho. Enquanto isto, uma fila já se formava para passar no raio X. Confabularam bem baixo. De maneira mais enérgica, totalmente diferente da primeira vez que me abordou, ele disse que eu tinha dois computadores na mala e que queria ver a nota fiscal de ambos. Respondi que era um notebook e um iPad e que não tinha as notas comigo, pois aqueles equipamentos tinham sido comprados no Brasil. De forma mais ríspida, ele insistiu em querer ver as notas, como se eu mentira ao responder que não tinha comprado nenhuma eletrônico em minha viagem. Calmamente, disse que mostraria os equipamentos, mas as notas estavam em minha casa. Ele se aproximou de mim, querendo ver os tais computadores. Tirei primeiro o notebook. Como eles são experientes, logo viu que aquela máquina fora adquirida no Brasil, devolvendo-me o notebbok. Guardei-o e entreguei para ele o iPad, virado do lado onde consta o selo da Anatel, sinal de que também tinha comprado aquele tablet no Brasil. Ele me devolveu, dizendo que estava tudo certo. Ao acabar de guardar tudo, perguntei se ainda tinham dúvidas com alguma coisa na mala, especialmente o tal pote de vidro. Ele disse que estava tudo ok. Antes de sair, virei para ele e disse que tinha ficado ofendido de ele ter suspeitado de que eu mentira, acrescentando que mesmo sabendo que os impostos no Brasil são bem altos, preferia comprar equipamentos eletrônicos aqui mesmo, para deixar o imposto no país, porque assim garantia o salário dele e o meu, já que também era funcionário público federal. Ele apenas sorriu amarelo, chamando o próximo da fila, em cuja mala foi identificado um pacote de alimentos. Saí da área da aduana, chegando ao saguão, onde Ric e Getúlio me aguardavam. Hora de voltar para casa.

turismo

Nenhum comentário:

Postar um comentário