Plaza Bolívar com torre da Iglesia de San Francisco de Assis ao fundo
Saindo da Plaza Catedral, peguei a Calle 6 Este, ao lado do Museo Internacional de La Esmeralda, em direção ao seu final, mas, na próxima rua, um soldado do exército me impediu de passar. Era área de segurança nacional, uma vez que a residência do Presidente da República fica no imponente Palacio de las Garzas. Vi o prédio somente de longe, sem poder fotografar. Dobrei à direita na Avenida B, passando em frente à Iglesia de San Felipe de Neri, também fechada. Cheguei na movimentada Plaza Bolívar. Ela é menor do que a Plaza Catedral, mas tem bares e restaurantes, além de alguns albergues nas imediações, o que garante uma presença maior de turistas. Era hora do almoço, estando as mesas montadas na praça cheias de gente bebendo e batendo papo. Ao centro da praça está o monumento em homenagem a Simon Bolívar. A inscrição "Las Naciones de America al Libertador Simon Bolívar" está por cima da estátua do homenageado. Por trás do monumento, está outra igreja, a Iglesia de San Francisco de Assis, também fechada. Do lado desta igreja, um enorme prédio amarelo chama a atenção. É o Palacio Bolívar, sede do Ministério das Relações Exteriores do Panamá. Ele permite visitação pública em certas dependências, mas naquele dia, devido a uma cerimônia que aconteceria à noite, os turistas somente podiam ver o grande vão central, com ótima vista para a baía, através do portão de ferro. Tirei algumas fotos da sua fachada e dei uma volta pelo quarteirão, chegando na Avenida Eloy Alfaro, onde alguns casarões se destacam. Um deles tinha o portão da garagem aberto, o que me possibilitou entrar e ver a baía e os arranha-céus que formam o skyline da parte moderna da cidade. Duas turistas franceses seguiram meus passos para fazer o mesmo. Ninguém nos incomodou. Voltei para a Plaza Bolívar. Um detonado prédio na esquina da Avenida B com Calle 3 Este faz um contraste com os demais prédios da praça porque ele não está em restauração e serve de moradia para várias famílias. Um monte de roupas no varal estava à mostra e servia de inspiração para os fotógrafos amadores que visitavam a região. A Avenida B, a partir desta esquina, estava fechada com tapumes, com apenas uma estreita passagem para pedestres ao lado do muro da igreja dedicada a São Francisco de Assis. Peguei o beco, saindo na lateral do reformado Teatro Nacional, com fachada em tons amarelo e laranja. Há visitação pública, mas cheguei na hora do almoço, estando fechado, portanto. Em frente ao teatro, um belvedere nos permite ver a baía, algumas construções em ruínas, mas já cercadas para obras de recuperação, e muitos bancos para uma providencial parada. Fiquei alguns minutos lendo um folheto sobre o bairro, seguindo em direção à Calle 2 Este, onde existe uma pracinha com uma pequena feira com barriquinhas vendendo artesanato e lembranças do Panamá. O produto mais evidente eram os chapéus. Nesta área, os prédios já estão recuperados, com balcões cheios de flores coloridas, combinando com a pintura das paredes das casas, a maioria com dois andares. Meu próximo destino seria outra praça: Plaza de Francia.
Skyline da Cidade do Panamá
Palacio Bolívar
Sobrado na Plaza Bolívar
Sobrado restaurado no Casco Antiguo
turismo
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