Plaza de Francia
Embaixada da França
Desci as escadas ao final do Paseo Esteban Huertas, chegando à Plaza de Francia. Esta praça foi construída em homenagem aos franceses que ajudaram a construir o Canal do Panamá, bem como aos trabalhadores que morreram durante a construção. A praça fica dentro da antiga parte murada da cidade, e seu principal ponto é o redondo onde fica o obelisco com um galo, símbolo da França, em seu cume. Na base do obelisco, há quatro placas de metal com informações sobre a construção do canal. Na parede circular, uma espécie de mausoléu, várias placas em mármore prestam as justas homenagens aos que morreram na construção do canal. Esta parte da praça serve de abrigo para alguns sem teto. O cheiro de urina estava bem forte. Do lado esquerdo da praça está uma parte da muralha que cercava e protegia a cidade na época dos espanhóis. Esta muralha é conhecida como Las Bovedas. Está restaurada e hoje abriga galeria de arte, loja de souvenir e um elegante restaurante especializado na culinária francesa, que tem o mesmo nome da muralha. Algumas esculturas em bronze enfeitam a parte arborizada da praça. No mesmo local está a entrada do Teatro Anita Villalaz, anexo ao Instituto Nacional de Cultura, ambos pintados de branco. A Embaixada da França, também em branco, está situada nesta praça. Continuei a caminhar pelas ruas próximas da Plaza de Francia, onde a maioria das casas e prédios históricos já está restaurada. Há simpáticos bares e restaurantes ocupando algumas destas casas, assim como atelieres de artistas plásticos. Depois de muito caminhar pelo centro histórico, a fome bateu. Resolvei almoçar em um restaurante de comida típica panamenha. No caminho do restaurante Diablicos, parei nas ruínas do Antiguo Convento de Santo Domingo. A visitação é gratuita. São dois claustros bem preservados. No primeiro, um arco se destaca nas ruínas, conhecido como El Arco Chato. O que sobrou da igreja está em processo de restauração. O restaurante Diablicos fica em frente ao Palacio Nacional, sede do governo nacional. Uma figura com uma máscara fica na porta do restaurante, cuja fachada é de um vivo laranja. Ao entrar, escolhi uma mesa para duas pessoas ao lado do bar. Por uma incrível coincidência, sentei-me ao lado de um casal de brasileiros que me pareceram conhecidos à primeira vista. Vi que eles também me olhavam como se conhecêssemos Resolvi puxar conversa e descobrimos que já tínhamos jantado juntos no restaurante Le Pré Catelan, no Rio de Janeiro. A mulher é prima de um amigo meu. Ficamos por mais de uma hora conversando e eles me deram ótimas dicas sobre outros lugares para se conhecer no centro histórico. Acabamos de almoçar juntos, cada um seguindo seu rumo. Antes, porém, tiramos uma foto e ela postou no Facebbok, chamando a atenção de meu amigo sobre nosso encontro inusitado na Cidade do Panamá.
Balcões floridos no Casco Antiguo
Antiguo Convento de la Compañia de Jesús
turismo
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