Acordamos dia 29/10/2018 felizes por ter chegado, enfim, o início de nossas curtas férias. New York nos aguardava. Última checagem nos itens das malas, café da manhã com o que tinha na geladeira, cozinha arrumada, plantas aguadas, banho tomado, malas fechadas. Para viajar, escolhi uma calça de moletom bem confortável, sem cinto, meia Havaianas com espaço para enfiar o pé no chinelo, bota impermeável e uma camisa de malha larguinha. Coloquei dinheiro no porta cédulas que foi na minha cintura.
As 11:25 horas estávamos entrando no carro do meu irmão, que é motorista de aplicativos e faz tansfer individual para o Aeroporto de Confins. O trajeto durou 50 minutos, pois dia e horário favoreceram. Pela corrida, paguei R$ 85,00.
No aeroporto, fomos primeiro ao quiosque da Protect Bag, onde embalamos as duas malas que iríamos despachar por R$ 65,00 cada mala. Acho necessário esta proteção nem é por que a mala é de grife ou nova, mas porque o tempo de conexão é muito grande em Guarulhos e já tive mala aberta em conexões grandes, quando me roubaram alguns itens. Com a mala embalada, não há como ficarem tentando acertar o código de sua abertura. Em seguida, fomos para o balcão da Latam, mas o funcionário nos mandou etiquetar as bagagens no totem de auto serviço do saguão do aeroporto. Nele, imprimimos nossos cartões de embarque do trecho CNF-GRU, pois para o seguinte, voltou a aparecer a mensagem para procurar o balcão do check in. Em relação às etiquetas de bagagem, já foram impressas para o destino final: JFK, em New York. Não havia ninguém esperando na fila do balcão do check in. Fomos atendidos por uma simpática moça, que verificou nossa reserva, informando que houve um erro no preenchimento do número do visto americano, motivo pelo qual não conseguimos os cartões de embarque do trecho GRU-JFK. Ela ainda disse que até eles erravam o tal número, pois no visto há dois deles. O certo é colocar o que começa com uma letra. Esta explicação deveria constar no site da Latam! Corrigido os números, os cartões foram impressos. Mostrei a ela meu cartão Itaucard TAM Fidelidade Platinum, perguntando se com ele poderia colocar etiqueta de prioridade em nossas duas malas. Ela sorriu e colocou. Os pesos das malas foram bem abaixo do que pensávamos.
Leo - mala de porão: 14,50 kg e mala de mão: 5,30 kg.
Gastón - mala de porão: 12,10 kg e mala de mão: 6,00 kg.
Subimos para o embarque, passamos com sinal verde no controle de raio X, dirigindo-nos para perto do portão 22, parando antes na área de alimentação para almoçar. Escolhemos o E.A.T Pizza & Pasta, do mesmo grupo do Viena, onde o prato do dia estava por R$ 35,00. Lá o pedido é feito no caixa, você paga, recebe um plaqueta com um número e assenta em qualquer mesa, colocando a tal plaqueta visível. Quando o prato fica pronto, eles levam à sua mesa. Ao saber o prato do dia, frango ensopado com quiabo, arroz, feijão e angu, não tivemos dúvida em ir com esta sugestão, pedindo uma água tônica e um chá mate para beber. A conta ficou em R$ 85,90.
Assim que terminamos de almoçar, fomos para a frente do portão 22, local programado para o embarque, marcado para ocorrer às 13:45 horas.
Embarcamos no horário, utilizando a fila de prioridades por termos o cartão de crédito Itaucard TAM Fidelidade Platinum. Mesmo não tendo pago por isso, nossos assentos estavam localizados na área de assentos mais espaçosos da Latam. Acomodamos malas e mochilas no bagageiro e nos acomodamos. Logo, peguei o livro Sombras da Romãzeira, de Tariq Ali, que estava terminando, para ler enquanto voava. Com o embarque encerrado e portas fechadas, o comandante comunicou que haveria um pequeno atraso na decolagem, pois seria necessário trocar uma das rodas do trem de pouso. O atraso foi de 50 minutos. Decolamos às 15:15 horas, pousando no aeroporto de Guarulhos às 16:30 horas. Pegamos malas e mochilas, desembarcamos e seguimos as placas para conexão internacional, utilizando para tal o acesso interno do Terminal 2 para o Terminal 3.
Passamos pelo controle de segurança, onde algumas pessoas insistem em só tirar cintos, relógios e computadores quando estão por passar no portal, deixando a fila mais lenta. Mas tínhamos muito tempo e nenhum motivo para estresse. Passado o controle, nos dirigimos para o controle de imigração. Gastón foi para a fila dos estrangeiros, enquanto eu para a fila do controle automático para passaportes com chip eletrônico. Na minha frente havia um casal que insistia em colocar o passaporte no visor da máquina com a sua capa protetora. Uma agente da Polícia Federal informava a todo o instante que era para tirar qualquer capa, mas eles fingiam que não ouviam, motivo para formar uma fila neste controle. Pequeno atraso. Só passaram depois de retirar suas respectivas capas. Eu passei rapidamente e fiquei na porta do acesso ao Terminal 3 esperando Gastón, que logo apareceu.
Eram 17:10 horas quando chegamos no mezanino do Terminal 3, onde ficam as salas VIP. A ideia era comprar o passe para a sala vip da Latam, que cobrava U$ 90 por passageiro. Assim que chegamos na porta dela, vi ao lado a entrada para a sala vip da Mastercard Black. Um dos meus cartões é esse. Nela, eu tinha entrada liberada. Enquanto a sala da Latam tem duchas de banho, o que pode ser conveniente para longas conexões, a Vip Lounge Mastercard Black não tinha, mas minha entrada era liberada e podia entrar com um acompanhante mediante pagamento de R$ 130,00. A princípio, eu ainda relutei, mas acabei cedendo, pagando a entrada de Gastón e ficando neste lounge.
A sala é grande, sempre com muito movimento, mas com espaço disponível para todos, embora a maioria das cadeiras fosse desconfortável para ficar esperando sentado por cinco horas, com era nosso caso. De início, acomodamo-nos nestas cadeiras, mas ficamos de olho se algum sofá vagava, o que logo ocorreu. Era bem mais confortável. O banheiro é espaçoso, cheiroso, limpo. A comida é farta, com muitas opções: salgadinhos, mini sanduíches, saladinhas, sopa, pratos quentes em pequenas cumbucas, doces, grissini. Para beber, tínhamos água com e sem gás, refrigerante, inclusive na versão zero, suco de frutas, café, leite, chá, cappuccino, vinho tinto, vinho branco, espumante, cerveja e uísque.
Ficamos na sala de olho no painel de partidas de voos até que houve indicação para seguirmos para o portão de embarque, uma caminhada de 15 minutos até lá. Eram 22:15 horas quando fomos para o portão 223, onde as filas de embarque já estavam sendo formadas. Novamente utilizamos a fila de prioridades, embarcando no horário previsto, às 22:30 horas. No avião, assentos 39C e 39D. Acomodamos malas e mochilas no bagageiro acima de nossos assentos. Antes, tirei da mochila o iPad no qual havia baixado capítulos de séries e filmes, o livro que logo acabei de ler, o chinelo, o fone de ouvido e a blusa de frio.
Ninguém viajou ao lado de Gastón, o que lhe garantiu mais conforto para viajar. Ao meu lado estava uma senhora que nada me incomodou durante todo o voo. Decolamos no horário, às 23:30 horas, rumo a New York.
O voo foi muito tranquilo, sem turbulências, nem menino chorando. Uma benção!
Ainda em solo, tirei a bota, coloquei meu chinelo, preparei meu iPad, me cobri com a manta fornecida no voo e esperei servirem o jantar, o que ocorreu em torno de duas horas pós decolagem.
A Latam simplificou demais as bandejas de comida. Havia três opções para jantar. Eu escolhi o prato menos problemático para distúrbios alimentares: ravioli recheado com ricota ao molho de tomate e um tablete de chocolate ao leite como sobremesa, bebendo um copo de suco de laranja.
Estava com tanto sono, que só consegui ver um capítulo da 3ª temporada da série O Homem do Castelo Alto. Desliguei tudo, tirei os óculos, fechei os olhos e apaguei. Acordei apenas duas vezes para ir ao banheiro.
Cerca de duas horas antes da aterrissagem, serviram o café da manhã, para o qual escolhi salada de frutas, que na verdade era uma seleção de melão, sanduíche integral de presunto e queijo e um copo de suco de laranja.
Em seguida, recoloquei a bota, guardei todas as minhas coisas na mochila. Estávamos quase chegando.
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