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quarta-feira, 21 de novembro de 2018

NEW YORK - DIA 4 - TARDE

02/11/2018 - Saindo do Battery Park, subimos a Trinity St, meio sem rumo, sem definir onde iríamos almoçar. Paramos em frente a um dos novos prédios do World Trade Center, onde fica o Eataly NYC Downtown (101 Liberty St). Estava escolhido o local de nosso almoço. Entramos no prédio envidraçado, subimos dois lances de escadas rolantes, desembocando na entrada do Eataly, um empório de produtos italianos, com foco na gastronomia, que é um paraíso para quem gosta de cozinhar ou aprecia a arte culinária. Nem paramos para ver as gôndolas, pois a fome era grande. Todos os restaurantes do local estavam com suas mesas lotadas. Ao passar por um balcão que vendia pizzas para levar, Gastón não pensou duas vezes, dizendo que queria comer pizza. Eu não queria comer em pé, por isso fui procurar um restaurante onde pudéssemos nos sentar e que tivesse pizza no cardápio. Depois de percorrer o espaço, deparamo-nos com uma área com restaurantes com mesas. Um deles tinha no menu pizzas e massas. Entrei na fila, mas Gastón insistia que queria a pizza do balcão. Chegamos a discutir. Eu disse para ele ir comprar a pizza e procurar um local para sentar, mas ele continua a falar, não arredando o pé da fila. Chegou nossa vez. Não era para sentar, mas sim para colocar o nome na lista de espera. Perguntei se a pizza que serviam ali era a mesma do balcão. Não era. Para piorar, a espera era de, no mínimo, meia hora. Fiquei emburrado, mas desisti dali. Voltamos para procurar um lugar para nos sentar. Há ilhas de mesas dentro do empório, onde cada um pode escolher qualquer comida das gôndolas e/ou balcões, pagar e ali sentar para saborear sua refeição. Cego de tanto mau humor, só enxerguei uma mesa comunitária com lugares vazios, entrei, sentei e os que nela estavam ficaram me olhando. Gastón entrou atrás dizendo que eu tinha entrado no local onde acontecia uma aula de gastronomia. Ao lado, havia uma das ilhas de mesa, onde vi uma mesa alta vazia, porém sem assentos livres. Fomos até ela, onde fiquei para guardar lugar, enquanto Gastón ia até o balcão das pizzas para comprar nossa comida. Eu já tinha visto o balcão, sabendo o que escolher. Enquanto esperava Gastón retornar, uma mesa vagou ao lado da que eu estava. Tinha dois lugares. Nem deixei o casal acabar de tirar suas coisas e já fui sentando, pois vi que chegava gente procurando onde se acomodar. Mesmo altas, mesa e cadeira eram confortáveis. Gastón chegou com os pedaços de pizzas, mas não trouxe nenhuma bebida, pois não as vendiam no balcão das pizzas. Ele foi saiu novamente dizendo que iria procurar uma Coca Cola, o que respondi que seria difícil de encontrar, pois ali só vendiam produtos italianos. Ele voltou com duas latinhas de Molecola, uma espécie de genérico da Coca Cola made in Itália. A pizza estava tão boa, que logo meu mau humor passou, e ainda repetimos outro pedaço. Gastón também foi quem as buscou. Maiores detalhes sobre esta refeição barata, na qual gastamos ao todo U$ 36,73, leia a postagem específica no blog Tenho Fome de Que, também de minha autoria, clicando aqui.
Aproveitamos a estadia naquele paraíso para percorrer todos os seus espaços, agora com calma, verificando os produtos para cozinha, massas, arroz, temperos, doces, chocolates, sorvetes, livros, cadernos de anotação, entre outras coisas. Acabamos por comprar algumas coisinhas, deixando no caixa do local U$ 173,49. Antes de irmos dali, usar o banheiro era necessário. Limpo e cheiroso, mesmo após um horário de almoço de intenso movimento.
Saímos do Eataly para continuar nosso passeio por Downtown. Estávamos praticamente no local onde as Torres Gêmeas desabaram em 2011. No lugar, um parque cheio de árvores, entre elas a única que sobreviveu à tragédia, duas piscinas monumentais, em cujas bordas estão gravados os nomes de todas as vítimas. O projeto impressiona pela grandiosidade, pela paz e pelo respeito que impõe. Ali, as pessoas falam mais baixo, não há confusão de turistas gritando. Entre uma piscina e outra, está o Memorial 9/11, onde uma fila enorme se formava para entrar. Em frente, o imponente edifício The One. Nele há um mirante que tínhamos programado para subir, mas como Gastón já tinha sentido vertigem no Empire State Building, no Top of The Rock, e no terraço do 8º andar do Whitney Museum, decidimos que não seria nesta viagem nossa visita a este mirante. Nenhum de nós quis entrar no memorial. Não gosto de climas pesados. Se do lado de fora, já havia um peso no ar, com gente chorando, orando, prestando homenagens ao mortos, fiquei imaginando ao entrar no memorial. Gastón me disse que assim que colocou os pés no lugar, sentiu algo estranho, uma espécie de aperto no peito. Decidimos voltar para o hotel. Para pegar o metrô, entramos pelo Oculus, que fica no complexo do memorial. É um projeto arrojado de Calatrava que abriga um centro comercial e estações de metrô. O local, todo em branco, impressiona pelas linhas e pela arquitetura. Dentro, passamos pela loja da Apple, mas nada compramos, pois estava cheia e muito quente.
Tomamos a linha E do metrô, na estação WTC, em direção Uptown, descendo na estação 34th St Pen Station. Algumas quadras e alcançamos o hotel, onde descansamos, com direito a soneca, de 15:40 horas às 18:00 horas.

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