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quinta-feira, 29 de novembro de 2018

NEW YORK - DIA 7 - DIA TODO



05/11/2018 - Despertei cedo, às 06:50 horas, olhei pela janela, chovia um pouco. O corpo estava moído, parecendo que levara uma surra. Fiquei na cama até 09:00 horas, reunindo forças para aproveitar NYC em nosso último dia destas curtas férias. Café da manhã no próprio hotel, restaurante Doylers 37, saindo para a rua às 11:15 horas. Fomos direto para o museu de cera Madame Tussauds (234 West 42nd St). Continuava a chover. Havia uma fila bem grande, mas era para comprar passeios nos ônibus de dois andares tipo hop on hop off. Para comprar as entradas para o museu, não havia ninguém na fila. Há mais de um tipo de ingresso. Escolhemos o de preço intermediário, pois o mais caro só acrescentava um game em realidade virtual de zumbis, o mesmo que jogamos de graça na Samsung. Compramos a entrada silver, que incluía ver um curta dos Vingadores em 4D. Pelos dois ingressos, pagamos U$ 76,10. Com os tíquetes nas mãos, passamos pelo controle de bilhetes, subimos a escada, paramos para tirar aquelas fotomontagens, entrando, em seguida, na fila para o elevador. Esta fila era muito lenta. Quando chegou nossa vez, entramos no elevador, ele ficou cheio, a ascensorista fechou as portas, deu boas vindas e apertou o botão para subir. Nada de funcionar. Ela tentou umas três vezes, fez cara feia, pediu ajuda pelo rádio, mas não abria a porta. Olhei para as pessoas. Algumas já exibiam expressões preocupadas. Enfim, após longos cinco minutos, ela resolveu abrir a porta para sairmos. O espaço apertado do lado de fora já estava tomado de gente que esperava a vez de subir. Todos ficaram espremidos e ninguém resolvia nada. Demoraram para dar uma solução. Após vinte minutos de espera e aperto, apareceu um funcionário pedindo para todos descerem as escadas, voltando para o hall, no térreo, de onde tomaríamos o elevador geralmente utilizado por quem está saindo do museu. Fizemos nova fila, desta vez com os últimos sendo os primeiros. Ficamos na rabeira da fila. Enfim, depois de esperar mais quinze minutos, conseguimos subir. Era minha terceira vez neste museu. Sempre há novidades, não só em relação às personalidades retratadas em cera, mas também na disposição destes bonecos de cera no espaço expositivo e nos temas abordados. O destaque no hall de boas vindas ficou com a modelo brasileira, a Victoria Secret's Angel Adriana Lima, usado asas vermelhas enormes. Na última vez que lá estive, este posto de destaque era de Ru Paul, cuja réplica em cera continuava exposta neste espaço junto com outros famosos, como Morgan Freeman e Angelina Jolie. As áreas temáticas dos filmes King Kong e Ghostbusters são divertidas, rendendo boas fotos. O hall de personalidades políticas tem Fidel Castro, Papa Francisco, entre outros. Ao final deste hall, à direita, está a réplica de Trump, bem menos concorrida do que as réplicas do casal Obama, que fica à esquerda do hall. O sentido de visita é sempre descendo os andares, passando por cenas de filmes famosos, como ET na bicicleta, parada de muitos turistas para fotos junto aos bonecos de cera. No caminho, chegamos ao mini teatro onde o curta em 4D dos Vingadores era exibido. Curto, são apenas dez minutos, divertido, com direito a sustos com os movimentos das cadeiras onde estávamos sentados. O museu cumpre seu papel de entreter e foi providencial visitá-lo em dia chuvoso. Permanecemos nele de 11:30 às 12:50 horas, e só decidimos ir embora porque tínhamos reserva para almoçar às 13:00 horas. Antes de chegar ao elevador que leva até a saída, passamos, obrigatoriamente, pela unidade da loja de balas Dylan's. Cheiro delicioso, apelo visual de matar. Tivemos que resistir à tentação de comprar as balinhas coloridas.
Era hora de almoçar. Reserva feita pelo Open Table para o Carmine's (200 West 44th St). Chegamos no horário, nos identificamos, fomos levados imediatamente para a mesa, que era bem confortável e espaçosa para duas pessoas. Ao final de uma hora, bem alimentados, pagamos a conta no valor de U$ 58,63 + U$ 11,37 de gorjeta, totalizando U$ 70. Para detalhes desta refeição, acesse o blog Tenho Fome de Que, clicando aqui.
Do restaurante fomos à Muji (620 8th St), uma loja japonesa de embalagens, adornos, roupas, acessórios com design limpo, bem básico. Um paraíso para quem gosta de caixinhas, porta trecos e afins, como eu. Mais compras, deixando U$ 83,02 na loja.
Realmente as pernas não obedeciam mais o comando do cérebro. De volta para o hotel, onde ficamos de 14:45 às 16:50 horas, quando saímos novamente, pegando o metrô, linha C, na estação 34th St, direção Uptown, descendo na estação 53rd St at 5th Ave. Nosso destino era a Apple Store (767 5th Ave).
Desde que pensei nestas férias em NYC, apenas dois itens entraram em minha lista de compras: cuecas Calvin Klein e um Apple Watch. As cuecas já havia comprado. Quanto ao relógio, já tinha feito pesquisa de preços na Best Buy, além de ter lido sobre especificações técnicas na internet. Entramos na famosa loja da Apple da 5ª Avenida, a do cubo de vidro que serve de entrada (que estava em fase final de recolocação, depois de quase um ano em obras de modernização da loja).
Sempre está lotada e desta vez estava mais por causa dos recém lançados iPhones e Apple Watch. Foi difícil arrumar um vendedor para me atender. O primeiro que abordei, que nada fazia, junto com outros três, me mandou para o balcão onde retiravam as compras feitas pela internet. No balcão, eu precisava dizer modelo, cor, série e eu nada sabia. Fui enviado para outro vendedor, que lia qualquer coisa no tablet, muito atento ao fuzuê que estava ocorrendo no piso superior. Também disse que não podia me atender, que era melhor eu ir até a bancada dos relógios pois lá havia vendedores exclusivos de Apple Watch. Já irritado com a falta de vontade dos vendedores, com o barulho da gritaria que vinha do piso superior e com calor, pois o ar condicionado estava bem quente, abordei um vendedor com expressão blazê. Ele pediu para eu esperar até que ele concluísse o atendimento de três outras pessoas. Pelo menos, deixou que eu provasse no meu pulso um relógio da série 4 de tela maior. Foi decisão imediata: cor, tamanho da tela e série. Era pagar e levar, mas tinha que esperar. Do outro lado da bancada, vi um vendedor terminando uma venda. Era minha chance. Fui atendido, mas o sistema de vendas da Apple estava muito lento. Demorou mais de meia hora para o relógio chegar à bancada, para, enfim, a compra ser concluída. Era meu presente de aniversário para mim mesmo. Total da nota enviada por e-mail de imediato: U$ 467,07. Da loja para o metrô, linha C, estação Central Park South, direção Downtown, descendo na 42nd St. Antes de chegar ao hotel, paramos em uma unidade da Wallgreens para comprar um chá - U$ 1,99.
No hotel ficamos de 18:05 às 18:45 horas, quando novamente fomos para a rua. Destino: Madison Square Garden, local do jogo da NBA New York Knicks X Chicago Bulls. Ingresso comprado ainda em agosto pela internet. Jogo marcado para ter início às 19:30 horas. Chegamos no ginásio meia hora antes. As filas para entrar eram enormes, emboladas, tumultuadas, lentas. Tudo por causa do controle de segurança, onde bolsas, mochilas, casacos, guarda chuvas e similares eram revistados. Passado o controle, para chegarmos aos nossos assentos, foi muito rápido. Assim que nos acomodamos nas apertadas cadeiras, Gastón foi comprar um lanche para ele: refrigerante + hot dog += U$ 15.
O jogo começou no horário. Confesso que acho bem chato jogo de basquete. Fui por Gastón que gosta muito, além de ser um sonho de infância dele ver uma partida ao vivo da NBA. Eu já tinha visto, ali mesmo, New York Knicks X Indiana Pacers em abril de 2015. Na ocasião, o ginásio não estava lotado como agora, o Knicks perdeu o jogo e eu achei chatérrima a experiência. Não foi diferente desta vez, pois o Knicks voltou a perder, após empatar no tempo regulamentar. Final: vitória do Bulls por 116 X 115. Mas, pelo menos, o ginásio estava lotado, com muita gente exibindo a medalha que ganhou por ter corrido a maratona de NYC. A festa até que foi legal, com muitos brindes sendo arremessados para a torcida nos intervalos. Durante um dos intervalos, eles anunciaram a presença de alguns famosos no jogo, entre eles a vencedora da Maratona de New York. Saímos do Madison Square Garden e já passavam das 23 horas. A chuva estava bem fraca. Queríamos comer algo. Tentamos o TGI's Friday que fica em frente. Chegamos a entrar, mas lá dentro nos informaram que já estavam fechados. Lembrei-me de que o Hard Rock Café (1501 Broadway) ficava aberto até meia noite. Fomos para lá, pois não havia tempo para pesquisar algum lugar, e chegar a tempo de fazer nosso pedido antes da cozinha encerrar o expediente.
No Hard Rock Café, tivemos que nos acomodar no balcão do bar, pois não estavam mais colocando as pessoas que chegavam nas mesas. Assim que sentamos, a balconista, com cara de poucos amigos, nos pediu nossas identidades para verificar se tínhamos mais de 18 anos. Achei um falta de bom senso gritante, fazendo este comentário para ela, mostrando minha barba branca. Sua resposta foi que cumpria ordens. Mal viu as identidades e desapareceu, não mais nos atendendo. Foi nossa sorte, pois o outro balconista foi muito gentil, atendendo super bem. Ao final, a conta ficou em U$ 58,61 + U$ 6,39 de gorjeta = U$ 65. Leia o relato desta experiência no blog Tenho Fome de Que, clicando aqui.
Voltamos caminhando para o hotel, onde chegamos às 00:20 horas. Antes de dormir, arrumei minhas malas. Era nossa última noite na cidade.

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