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quinta-feira, 22 de novembro de 2018

NEW YORK - DIA 4 - NOITE


02/11/2018 - Após um providencial descanso no hotel, por causa das andanças desde cedo pela Brooklyn Bridge e por Downtown, era hora de sair novamente. Desta vez com o firme propósito de fazer compras. A ideia era comprar coisas para casa, mas com um viés mais de cozinha. Para mim, nada melhor do que a Bed, Bad & Beyond. Há muitas outras lojas especializadas, mas ela reúne novidades, além de ser grande, de ter sempre o que buscamos com preços acessíveis. Não é uma loja para quem busca luxo e sofisticação, mas para quem quer praticidade.
Dentre as unidades existentes em NYC, escolhi a que fica na 6th Avenue (620 6th Ave). Fomos de metrô, linha 1. Pegamos na estação 34th St Pen Station em direção a Downtown, descendo na 18th St, quase esquina com 6th Ave, bem perto da loja. Nesse mesmo endereço da Bed, Bath & Beyond há uma unidade da Marhsall's e outra da T. J. Maxx, ou seja, um paraíso para quem quer coisas baratas. Nosso foco era a loja de artigos para cama, banho e mesa. Logo que entramos, pegamos um carrinho para percorrer todas as partes da mega loja. Há uma infinidade de itens, alguns deles de uso duvidoso, quase inútil, como um cortador de manga que separa o caroço (e eu comprei uma unidade!), e outros que você não faz a menor ideia para que serve ou quando iria usar. Ficamos por cerca de duas horas na loja, saindo quase na hora de fechar. Compramos itens de cozinha, toalhas de mesa, guardanapos de papel e de pano, remédios, molhos, salgadinhos para comer no hotel, água mineral, chá, entre muitas outras coisas. Foi o local onde compramos mais itens durante toda a viagem. Ao todo, gastamos nesta loja U$ 383,62.
Todos os artigos que compramos foram colocados em quatro grandes sacolas. Quando saímos, o chão estava molhado, sinal de que chovera enquanto estivemos dentro da loja. Fazia mais frio. Consultei o Google Maps, vendo que de táxi ou Uber demoraríamos mais tempo para chegar ao hotel do que se tomássemos o metrô. Já não era mais horário das pessoas estarem retornando aos seus lares depois de um dia de trabalho. Assim, o metrô era a melhor opção, pois não estaria cheio. Voltamos com mesma linha 1 da vinda, só que no sentido inverso.
No hotel, retiramos tudo das embalagens, checando se não havia nenhum defeito. Por causa da pouca chuva que tomamos no caminho da estação até o hotel, uma das tolhas de mesa ficou manchada com a tinta da embalagem (esta mancha saiu quando lavamos no Brasil). Não havia nada que tinha que ser trocado. Fiz isto porque em minha primeira viagem a NYC, um amigo comprou uma roupa de cama, e como ele era experiente, abriu o pacote no hotel. Havia vários furos no lençol, o que o obrigou a voltar na loja para trocar. Sempre é bom conferir, mesmo sendo um presente que você irá dar para alguém.
Depois destas conferências, começamos a guardar as compras que tinham sido feitas até então nas nossas malas.
Descansados e com fome, decidimos por comer algo em algum restaurante por perto. Ao invés de consultar minha lista, verificamos o que o Google Maps nos apresentava, consultando, a seguir, as avaliações dos restaurantes que estavam marcados no mapa. Lendo tais avaliações, escolhemos um restaurante peruano chamado Pio Pio 8 (604 10th Ave), para onde fomos caminhando.
Não tínhamos reserva, o local estava lotado, com gente na lista de espera, aguardando em um salão lateral. A recepcionista nos perguntou se não nos importávamos em ficar em uma mesa alta (sempre mesa alta em NYC!), ao lado do bar. Com o tamanho da fila de espera, não titubeamos em aceitar. Fomos acomodados, chegando, em seguida, Camilo, o garçom peruano que nos atendeu. Muito simpático, daqueles que gostam de estabelecer um vínculo de amizade rapidamente, ele nos perguntou de onde éramos. Ao saber que moramos em BH, logo perguntou se íamos muito ao Rio, pois adorava a cidade. Ele piscava os olhos e ria muito. À vontade, perguntou se conhecíamos a boate Le Boy. Foi a dica para se revelar gay. O atendimento foi ótimo. Os drinques e a comida também muito bons. A comida era bem farta. Tanto era que foi o único local em que comemos que pedimos para embrulhar o que sobrou para levar. Ao final, deixamos U$ 119,46 + U$ 12,54 de gorjeta, totalizando U$ 132 no restaurante. Para maiores detalhes desta refeição, acesse o blog Tenho Fome de Que, clicando aqui.
Ao sair, decidimos dar a quentinha a algum dos inúmeros sem teto que vivem nas ruas de NYC. Para evitar mal entendimentos, procurei um que estivesse pedindo comida, o que fazem sempre com cartazes. Descemos a 10th Ave. Logo encontramos um sentado na porta de um restaurante já fechado, com um cartaz pedindo dinheiro para poder se alimentar. Perguntei a ele se aceitava a nossa quentinha, o que fez de imediato, agradecendo e soltando um God bless you.
Chegamos no hotel às 23:30 horas. Tempo para mais uma noite de sono.

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