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domingo, 18 de novembro de 2018

NEW YORK - DIA 3 - MANHÃ



01/11/2018 - Despertei às 07:00 horas. Foi uma noite de sono direto, sem acordar para nada. Levantei somente às 08:15 horas, descendo, de imediato, para o café da manhã no Doylers 37. Saímos do hotel às 09:30 horas, pois tínhamos horário marcado para subir ao Top of The Rock (30 Rockfeller Center) às 10:30 horas conforme bilhetes comprados antecipadamente pela internet (U$ 78,39 + U$ 5 de IOF, totalizando U$ 83,39).
Subimos a 5th Ave, desde a 37th St até o Rockfeller Center, que ainda estava decorado com motivos do Halloween, com muita abóbora cobrindo os jardins e fontes do acesso à pista de patinação externa do local. O acesso ao mirante do Rockfeller Center se dá pela 50th St, onde chegamos às 10:20 horas. Havia uma enorme fila de crianças no lado de fora, e outra para comprar ingressos. Como já tínhamos os nossos, nos mandaram para o piso superior, onde passamos pelo controle de segurança, paramos para posar para duas fotos-montagens (nem vimos como ficou ao final do passeio), esperamos um filminho passar (meio que obrigatório, mesmo se você não quiser ver), e entramos na fila para esperar o elevador. Dentro dele, enquanto sobe em segundos até o 70º andar, com o teto envidraçado, a gente tem a sensação da subida mais nítida.
São três níveis no mirante. O primeiro é o maior deles, com vista de 360º para toda a cidade. O dia estava claro, céu azul, limpo, sol, frio, ótimo para ver tudo. Este nível tem uma parte interna, que pouco se vê, e uma externa, onde se concentra a maioria das pessoas. Para proteger de quedas e mesmo do vento, grossas paredes de vidro circundam toda a área. Gastón, por causa da vertigem, ficava mais afastado dos vidros, mas conseguia ver bem a paisagem. O segundo nível é totalmente externo, mas ainda com grossas paredes de vidro. O terceiro é completamente livre. Como ele fica mais afastado das bordas do edifício, não há paredes de vidro. Vista liberada e com segurança. Gastón não subiu a este nível. Nossa visita rendeu belas fotos dos rios que banham Manhattan, das cúpulas dos edifícios da região, do Central Park, dos prédios de Downtown, com destaque para o The One, e o melhor para mim: a vista do Empire State Building em toda sua plenitude. Até imaginei o King Kong lá no alto! Antes de descer, paramos na loja que fica no primeiro nível do mirante e compramos uma coqueteleira de vidro por U$ 16,33.
Quando descemos, saímos no Concurse Level, que é repleto de lojas e locais para comer. Ficamos perdidos, sem achar a saída, o que nos deu oportunidade para entrar nas lojinhas. Acabamos por comprar umas bobagens em uma livraria, a Posman Books, onde deixamos U$ 38,32. Ainda procurando a saída, paramos na Prêt-A-Manger para comprar duas garrafas pequenas de água mineral sem gás, rótulo da casa, por U$ 4,22.
Rodamos mais um pouco e, enfim, achamos a saída, caindo na pista de patinação no gelo, que estava em manutenção, mas com gente esperando para patinar. De lá, fomos para a 5th Ave, entrando na Saint Patrick Cathedral, onde acontecia uma missa. Demos uma volta completa, apreciando os vitrais, lustres e arquitetura da igreja. Era hora de sair e ir para o Musuem of Modern Art, o MoMA, museu do qual gosto muito. No caminho, entramos na unidade da 5th Ave da Uniqlo, com suas roupas feitas em tamanho que cabe somente em asiáticos. Gordos e pessoas altas não têm vez com esta marca. Seguimos.
Chegamos ao MoMA (11 West 53rd St) ao meio-dia. Compramos as entradas no valor unitário de U$ 25 (total: U$ 50), deixamos nossas mochilas e casacos na chapelaria, onde o controle de entrega é feito por um tablet, no qual o visitante coloca seu nome e número do celular. Independente de se ter o celular liberado, na hora de pegar suas coisas, você deve guardar a posição no balcão onde foi atendido, identificado por letras, registrando no tablet os 4 últimos números do celular informado. No caso, nossa posição foi a C. Como o meu telefone estava liberado, assim que eles confirmaram, recebi um SMS com a posição e o número do cabide onde as coisas foram guardadas.
Nossa ideia era ficar no museu enquanto pernas e estômago aguentassem, percorrendo todas as galerias sem pressa. Começamos pelo 6º e último andar, descendo andar por andar por escadas rolantes. Era minha terceira vez no museu, assim, não havia uma ansiedade grande para ver determinadas obras. Gastón queria ver o conjunto, não uma obra específica. Ficamos cerca de duas horas no museu, tempo em que conferimos grande parte do acervo, além de duas exposições temporárias - Bruce Nauman: Disappearing Arts e Toward a Concrete Utopia: Architecture in Yuoslavia 1948-1980. Também vimos, por poucos minutos, uma parte da performance Judson Dance Theater: The Work is Never Done. Ao final da visita, passamos na MoMA Design & Book Store, loja do museu que fica no saguão, comprando mais bobagens que tanto gostamos por U$ 8,17.
Ainda faltava ver o jardim de esculturas do museu, mas a fome falava mais alto. Tinha lido sobre o principal restaurante do museu, o The Modern, com entrada tanto por dentro do museu, quanto por acesso independente pela 53rd St. É um restaurante duas estrelas Michelin, comandado pelo chef Abram Bissell, integrando um seleto grupo de restaurantes renomados que aboliu a gorjeta. Não tínhamos reserva, mas do jardim de esculturas, por onde passamos para ter acesso à sua entrada, vimos mesas vazias. Na recepção, pedi mesa para duas pessoas, sendo bem específico que queríamos almoçar. Fomos levados para o primeiro ambiente do local, que se chama The Bar Room. Ambiente de bar, com mesas mais baixas. Argumentei que queríamos almoçar, e o empregado que nos acomodou me entregou o cardápio do almoço do bar. Eu lhe disse que ali era desconfortável, que queria me sentar no outro salão, o que tinha as paredes de vidro que dava para o jardim de esculturas do MoMA. Como resposta, ele me disse que naquele ambiente só serviam menu de passos. Confirmei que era exatamente o que queríamos desde que entramos. Voltamos à recepção e, enfim, fomos levados para o The Modern (9 West 53rd St). Para ler minhas impressões sobre o restaurante, acesse o blog Tenho Fome de Que e leia a postagem específica, clicando aqui. Foi uma ótima experiência. A conta ficou em U$ 313,56, realmente sem gorjetas.
Saímos do restaurante, demos uma volta no jardim de esculturas, completando a visita ao museu, pegamos nossas coisas na chapelaria e fomos bater perna na 5th Ave. Começava nossa tarde, embora já estávamos mais para o final dela.

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