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quinta-feira, 15 de novembro de 2018

NEW YORK - DIA 1 - MANHÃ


30/10/2018 - Pousamos às 08:10 horas no JFK Airport e desembarcamos no Terminal 8. Ainda dentro do avião, liguei meu celular. Uma mensagem do cartão de crédito já indicava que o hotel onde ficaríamos tinha lançado o valor completo da diária acrescida das taxas e impostos - U$ 2.529,68.
Em maio de 2018 fiz uma adesão ao Passaporte Américas da Claro. Durante 12 meses, pagando R$ 9,90 mensais, eu poderia utilizar meu telefone celular em mais de trinta países das Américas como se estivesse no Brasil, com as mesmas características do meu plano contratado. No meu caso, 30 GB de internet por mês, ligações e mensagens ilimitadas, desde que feitas dentro dos Estados Unidos, ou de lá para o Brasil. O recebimento de ligações do Brasil também está no plano. Para Gastón, a mesma adesão, a partir de junho de 2018. Ele já havia utilizado o serviço na Argentina em julho e tudo correu bem.
1ª etapa: saindo do avião seguimos as placas que indicavam a imigração e restituição de bagagens. Na imigração, a fila não era de assustar, muito antes pelo contrário, andou bem rápido. Logo chegamos nos totens de autosserviço. Eu e Gastón fizemos os procedimentos juntos. Qualquer questionamento, estávamos com uma cópia de nossa certidão de casamento na mochila. Eu fui o primeiro, colocando a parte do visto americano no visor da máquina, seguindo os passos indicados na tela, tudo em português. Depois foi a vez de colocar dez dedos para verificar a impressão digital. Primeiro os quatro dedos da mão direita, em seguida o polegar direito, passando para os quatro dedos da mão esquerda e o polegar esquerdo. Por fim, fiquei posicionado para a foto. Concluídos estes procedimentos, apareceu na tela se havia mais alguém a agregar, quando respondi afirmativamente, aparecendo as opções. Registrei a opção família e Gastón seguiu os mesmos passos que eu tinha feito. Ao final, dois impressos saíram da máquina. O meu saiu com um X bem grande, enquanto o de Gastón estava sem o X. Seguimos para a fila para o atendimento nos guichês, mas uma agente da imigração nos separou ao ver os impressos. Todos que tinham um X no papel seguiam para a fila dos guichês, enquanto os que estavam sem aquela marcação, seguiam para o lado oposto, onde não havia guichê, mas somente balcões individuais. Gastón ficou preocupado, tentando argumentar comigo que tínhamos que passar juntos, mas eu lhe disse que era melhor cada um fazer o que a senhora indicava. Que não era para ele se preocupar, pois tinha todos os documentos nas mãos, como reserva de hotel, bilhete aéreo com a volta marcada, e falava espanhol. Sempre há alguém que fala espanhol na imigração americana. Cada um foi para seu lado. Gastón passou pelo balcão, nenhuma pergunta lhe foi feita, apenas abriram seu passaporte e o carimbaram. Ele ficou me esperando. Enquanto isso, eu estava na fila dos guichês. Mas não fiquei nem cinco minutos e fui chamado. O agente de imigração pegou meu passaporte, pediu que eu repetisse a checagem de digitais, na mesma sequência que havia feito no totem, olhou para mim, carimbou meu passaporte e mandou eu seguir. Nenhuma pergunta foi feita.
2ª etapa: da imigração para a área de recolha de bagagens. Tudo muito rápido, com as nossas duas malas chegando sem demoras.
3ª etapa: era hora de passar pela alfândega, onde ninguém nem sequer nos olhou.
Ao sair no saguão do desembarque do Terminal 8, Gastón avistou um cara com a placa com meu nome nela escrito. Era o motorista Sérgio, que trabalha para a Leco Tours, a empresa que contratei no final de agosto para fazer nosso transfer aeroporto-hotel. O motorista é brasileiro, nascido e criado em Belo Horizonte, morando em New York há 35 anos. Ele foi muito gentil em levar nossas malas. O carro estava estacionado perto da saída. Era grande, bem confortável, com água de cortesia para os passageiros. No caso, era transfer privativo, só nós dois. No trajeto até o hotel, Sérgio foi conversando, falando sobre sua vida na cidade. Também nos mostrava pontos de interesse no bairro Queens no nosso caminho, ilustrando suas informações com números e cifras. Fizemos o percurso do Terminal 8 do JFK Airport até o hotel Hilton Garden Inn New York Times Square South (326 West 37th St) em uma hora e vinte minutos (de 09:20 horas às 10:40 horas). Na porta do hotel, ainda dentro do carro, paguei ao motorista o previamente acertado, ou seja, U$ 110, sendo U$ 10 como taxa de estacionamento no aeroporto.
Um mensageiro do hotel retirou as malas do carro e as levou para o hall. Às 10:45 horas estávamos fazendo o check in, momento em que a recepcionista nos deu a excelente notícia de que nosso quarto já estava pronto. Não tínhamos que esperar até 15:00 horas como descrito na reserva. Ela solicitou um cartão de crédito para fazer uma pré-autorização de U$ 525 para cobrir eventuais gastos extras durante nossa estadia. Logo nos entregou dois cartões magnéticos para usarmos o elevador para acessar nosso andar, e abrir a porta do quarto. Ficamos no 15º andar, quarto nº 1503. No corredor do andar havia uma máquina de fazer gelo, que nunca utilizamos. O hotel é relativamente novo, o que dá um ar mais prazeroso para quem é hóspede. Dispensamos a ajuda do mensageiro, entramos no elevador, colocamos o cartão no local adequado, marcamos o 15 e subimos. O quarto é espaçoso, com janelas anti-ruído, que tinha uma abertura mínima, mas suficiente para renovar o ar interno. Era um quarto de fundo, que dava para a rua de trás. Em frente fica um edifício cujos últimos andares abrigavam uma confecção, cheia de asiáticas trabalhando. Estávamos no chamado Garment District, cheio de confecções e lojas de tecidos e aviamentos. Cama grande e muito confortável. O banheiro era amplo, com box de vidro, ducha com pressão razoável, pia com bancada espaçosa para colocar todos os nossos apetrechos de toialette. Faltou ducha higiênica ou mesmo um bidê. As amenities são da marca Neutrogema: dois sabonetes, um frasco de shampoo, um frasco de condicionador e um frasco de loção hidratante. A reposição destas amenities foi diária. Sempre havia três toalhas de banho e três de rosto disponíveis no banheiro, cuja troca também era diária, sem necessidade de deixá-las em local determinado para que a camareira soubesse que queríamos a troca.
Desfizemos as malas. Era hora de um bom banho relaxante, mas nada de deitar depois do banho. Assim que vestimos roupas mais abrigadas, fomos para a rua. Deitar seria somente mais tarde.
O tempo estava frio, mas o dia era lindo com sol e céu bem azul.
A localização do hotel é excelente, pois está perto da Times Square, mas fora do agito das ruas que a envolvem. Há estações de metrô bem perto, sendo a mais bem servida de linhas a 34 St Pen Station, que ficava a uns trezentos metros do hotel.
Nosso hotel está na 37th St entre a 9th e a 8th Avenues. Subimos a 8th Ave. Nada programado para visitar naquele momento. Era uma caminhada despretenciosa de reconhecimento de área. Como havia alguns pontos de venda de bilhete para utilização do transporte coletivo na região, lembrei-me de onde havia comprado tal bilhete quando estive na cidade em abril de 2015. Foi na Food Emporium, que fica na 8th Ave com 49th St. Caminhamos até lá, onde fomos informados que não vendiam os bilhetes. O empregado do local nos indicou onde comprar. Era só atravessar a rua. Estação do metrô da 49th St. Na estação havia duas máquinas de venda de bilhete, mas como eu não queria usar cartão de crédito, fomos até o guichê, comprando dois cartões do Metrocard para uso sete dias consecutivos ao custo unitário de U$ 33. Gastamos, pois, U$ 66.
A esta altura, além do cansaço físico, a fome dava sinais de vida. Pesquisei antes de viajar vários restaurantes, lanchonetes, confeitarias, padarias, elegendo alguns deles como possibilidades de visitar. Nesta pesquisa estavam os melhores locais para comer cachorro quente, hambúrguer, pizza, cookie, cupcake, cheesecake, pretzel, estrelados Michelin, melhores do mundo, clássicos novaiorquinos, entre outros. Tudo marcado com estrela no Google Maps, o que facilitou muito nossa vida nas férias em New York.
Perto daquela estação de metrô que estávamos ficava o Kings of Kobe (790 9th Ave), que figura na lista dos 25 melhores hot dogs de NYC pela Time Out. Fomos para lá, onde ficamos pouco mais do que meia hora. Escolhi o hot dog The Chili Project, enquanto Gastón pediu o Empire City. Ao final, deixamos U$ 42,03, sem gorjeta. Pagamos em dinheiro. Para detalhes sobre nossa refeição, leia a postagem no Tenho Fome de Que, meu blog sobre gastronomia, clicando aqui.

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