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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

NEW YORK - DIA 6 - DIA TODO



04/11/2018 - despertei às 07:10 horas, mas o corpo pedia mais cama, onde fiquei até 09:00 horas. Mais uma vez, tomamos o café da manhã no restaurante do hotel, o Doylers 37. Fomos para a rua mais tarde, por volta de 11:15 horas, sinal de que o cansaço físico já dominava nossos corpos.
Domingo, dia bonito, dia frio, dia de maratona na cidade. Caminhamos pela 8th Ave, subindo até a 42th St, onde viramos à esquerda, apreciando o movimento e os prédios até chegar na Grand Central Terminal, a estação de trem da cidade que é um ponto turístico. Antes de entrar, tiramos algumas fotos da belíssima cúpula do Chrysler Building, que fica um pouco além da entrada da estação.
Dentro, um batalhão de gente. Turistas em grupos de excursão posando para fotos e ouvindo a explicação do guia, passageiros chegando e saindo das plataformas onde param os trens, usuários de metrô, gente comprando coisas nas lojas locais. Eu só conhecia o salão principal. Desta vez, percorremos mais ambientes, incluindo o movimentadíssimo subsolo, onde há uma praça de alimentação e mais lojas. Há muitas filiais de lanchonetes/restaurantes famosos de NYC, incluindo a Magnolia Bakery (Grand Central Terminal - Lower Dining Concourse), que virou hit depois da série Sexy and The City. Também há uma loja da Apple na estação.
Como os bolinhos com cobertura cremosa da Magnolia são bem falados, resolvemos parar para comer um. Lembro-me que na primeira vez que estive em NYC, comi um destes cupcakes, mas não apreciei muito. Era hora de uma segunda chance. Não há mesas ou mesmo um balcão de apoio para comer no local. Tem que entrar em uma fila, escolher o que se quer, pagar, receber o pedido e procurar um lugar para sentar nas mesas de uso comum que ficam no mesmo nível. Fizemos isto. Gastamos U$ 7,45 na Magnolia. Como ela não vende bebidas frias, gastamos mais U$ 2,18 na loja da frente, a La Chula Taqueria. Não é fácil achar mesa e cadeira para se sentar. Às vezes, há mesas, mas não há cadeiras, que foram carregadas para outras mesas. Demos sorte, pois ao chegar na praça, um casal estava se levantando. Sentamos antes mesmo de eles retirarem suas coisas. Há uma placa solicitando aos usuários que permaneçam, no máximo, 30 minutos nas mesas para dar oportunidade para mais gente. Não sei se obedecem, pois ficamos pouco tempo, menos de 20 minutos. Era um lanche bem rápido. Para maiores detalhes sobre esta experiência, acesse o blog Tenho Fome de Que, clicando aqui.
Terminado o lanche, continuamos nosso passeio dentro da estação, parando na loja de presentes P!Q (8 Grand Central Terminal). Mais comprinhas, o que nos custou U$ 63,42. Ali, aproveitei para me desfazer de muitas moedas que eu tinha, o que não agradou muito à caixa.
Na Grand Central Terminal pegamos o metrô, direção Downtown, linha 4, descendo na 14th St at Union Square. Não tínhamos rumo certo. O planejado era conhecer o Flatiron District e o Village, locais por onde a maratona não passaria. Saímos em frente a uma loja da Best Buy, paraíso dos eletrônicos. Entramos, vimos as novidades, pesquisei preços do Apple Watch, enquanto Gastón verificava lentes para sua máquina fotográfica. Os preços de notebooks são super atraentes. Nada compramos. Já passavam das 13:00 horas. Tínhamos fome, além de necessidade de usar um banheiro. Ao caminhar na área, vimos uma unidade da Maison Kaiser (841 Broadway). Resolvemos comer ali mesmo. Arrependimento total. Atendimento muito ruim, comida apenas digna. E ainda fui ludibriado pelo garçom. Ele trouxe a conta - U$ 44,91. Dei uma nota de U$ 100. Ele me mostrou o display que estava na nossa mesa dizendo que ali era um cashless restaurant, ou seja, pagamento somente com cartões de crédito ou débito. Entreguei meu cartão de crédito, ele levou para o caixa, retornando com o boleto da máquina para eu assinar (é raro o uso de senhas para pagamento com cartão). Logicamente estava o mesmo valor da conta e um espaço em branco para eu colocar quanto queria dar de gorjeta, com duas opções sugeridas, uma de 18 e outra de 20%. Nada assinalei, apenas assinando o papel. Quando cheguei ao Brasil, como sempre faço, fui verificar todas as minhas despesas. Qual não foi minha surpresa quando vi que o garçom, por conta própria, assinalou a gorjeta em 20%, acrescentando U$ 8,25 no lançamento do cartão de crédito, ainda com o adicional de U$ 3,39 de IOF, totalizando U$ 56,55. Lição aprendida: sempre riscar, acrescentando NO TIP, nos boletos de cartão de crédito/débito. Maiores detalhes, blog Tenho Fome de Que, link direto aqui.
Insatisfeitos com o almoço, e ainda com certa fome, fomos procurar um lugar para comer a sobremesa. Consultei minhas anotações, verificando que perto dali ficava a confeitaria Mah-Ze-Dahr Bakery (28 Greenwich Ave). Ela tinha ganhado o prêmio de de melhor cheesecake da cidade. Fomos caminhando, apreciando a arquitetura do bairro, com muitos prédios de tijolinho a vista. Chegamos na confeitaria às 14:20 horas. O lugar é minúsculo, com movimento grande de entra e sai. Há poucas mesas e um estreito balcão em um corredor, também estreito, para refeições rápidas ali mesmo. Não há serviço de garçom. Todo o pedido é feito em um pequeno balcão no primeiro ambiente, onde também se paga. Outro restaurante cashless. Ficamos menos de meia hora ali, mas comemos bem. A conta ficou em U$20,49 + U$ 1,31 (IOF) = U$ 21,80. Detalhes no Tenho Fome de Que, aqui.
Ao sair da confeitaria, caminhamos meio sem direção, vendo vitrines, entrando em lojinhas, apreciando os prédios, até chegarmos no parque Washington Square Park. Neste parque/praça havia muita gente tomando o sol daquele frio domingo, com bebês em carrinhos. Também gente sentada nos bancos, lendo um livro, ouvindo música, apenas olhando o movimento ou apreciando um pianista fazer uma apresentação ao ar livre. O inusitado era o piano estar em uma dos passeios internos do parque. Enquanto o pianista tocava, duas mulheres estavam deitadas debaixo do piano. Uma delas com os olhos fechados, parecia em transe. A outra olhando para o movimento das cordas do instrumento musical. Vendedores ambulantes e crianças correndo completavam este quadro dominical. Nesta praça há um arco, tipo do Arco do Triunfo, exatamente na extremidade do parque onde tem início a famosa 5th Avenida. Perto do arco havia um ambulante vendendo adesivos e bottons contra o Trump. Sucesso de vendas. Subimos a 5th Ave, onde há unidades da New York University (NYU). Em uma destas unidades, vimos um grupo de turistas entrar. Fomos atrás. Um cuidado jardim com flores e esquilos. Ao fundo, uma estátua em bronze de Cervantes. Seguimos nosso passeio, fazendo um zigue-zague pelas ruas, até chegarmos à loja Forbidden Planet (832 Broadway), parada obrigatória para os fãs de HQ e heróis. Claro que entramos e compramos: U$ 101,34.
Dali para outra loja de parada obrigatória, a Paragon Sports (867 Broadway). Desta vez, artigos esportivos. Mais gastos: U$ 159,80.
Com sacolas nas mãos, era hora de voltar para o hotel. Resolvemos subir a pé a Broadway, pois estávamos no Flatiron District.
Chegando perto do hotel, Gastón resolveu lanchar, indo ao Arby's (611 8th Ave), U$ 7,07, enquanto eu retornei direto para o hotel. Descanso necessário de 17:20 às 20:30 horas. Nossos descansos já se alongavam mais.
Ao despertar, decidimos que jantaríamos perto. Fomos primeiro ao Carmine's, famoso restaurante na Times Square, mas ao chegar sem reserva, tínhamos que esperar por uma hora e meia. Como em nossas andanças por Hell's Kitchen, especialmente na 9th Ave, vimos muitos restaurantes interessantes, caminhamos para lá. Paramos na porta de um restaurante turco para checar o cardápio. Uma garçonete nos viu, foi até a calçada para nos convidar a entrar. Foi tão gentil, que aceitamos o convite. Já acomodados, peguei meu celular, abri o aplicativo Open Table para fazer uma reserva para almoçar no Carmine's no dia seguinte. Reserva concluída com sucesso. O restaurante turco era o Turkish Cuisine (631 9th Ave). Não foi das melhores experiências, pois o tempero não nos caiu bem. Ficamos no local por volta de uma hora, pagando a conta no valor de U$ 94. Clique para ler nossa experiência - blog Tenho Fome de Que aqui
Realmente o cansaço era implacável. Chegamos ao hotel às 22:25 horas. Dormi imediatamente.

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