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sábado, 7 de novembro de 2009

FINO COLETIVO


Terminada a sessão de cinema, já entrei no teatro do CCBB para conferir o show do grupo carioca Fino Coletivo. Não conhecia o trabalho do grupo até então. O espetáculo faz parte do projeto Pode Apostar que traz ao palco do CCBB de Brasília 09 cantores brasileiros que, segundo os produtores, ainda darão o que falar no cenário musical brasileiro. Já se apresentaram pelo projeto: Mariana Aydar, Rodrigo Campos e Nina Becker. Além do Fino Coletivo, ainda Brasília terá a oportunidade de ver Rodrigo Maranhão, Marina de La Riva, Marcelo Jeneci, Curumin e Silvia Machete. A entrada para todos os shows tem o convidativo preço de R$15,00 (inteira). Paguei a metade por ser correntista do Banco do Brasil. Quando soou o terceiro sinal e as luzes se apagaram, o teatro não estava cheio. O grupo é formado por seis músicos, sendo dois deles vocalistas, Alvinho Lancellotti e Adriano Siri. Também cantam Álvaro Cabral (violão), Daniel Medeiros (Baixo) e Donatinho (teclado). Marcos César completa o grupo tocando bateria. As músicas são dançantes. Logo no início, Alvinho diz que o show não é para locais com cadeiras. Ele chegou a perguntar se as poltronas eram fixas. A plateia, mesmo balançando cabeça e mãos, não se animou a ficar de pé nas laterais ou no fundo do teatro para dançar. Isto só foi acontecer já no meio do show, curto, diga-se de passagem. Problemas no violão fizeram com que o show parasse. O grupo não soube segurar a paralização. Ficaram sem graça, sem saber o que dizer. A diferença de alcance de voz dos dois vocalistas é gritante. Alvinho tem mais presença, com voz marcante. Adriano Siri não estava à vontade no palco. Olha muito para os lados, como se esperasse um sinal para entrar em certo momento da música. Quando canta sozinho, tive dificuldades de entender o que cantava. Sua voz é baixa. Talvez o espaço tenha assustado o grupo, acostumado a dar shows com o público em pé, quando a galera bebe e dança. Quando o público está sentado, a atenção é maior, com erros e dificuldades mais aparentes. No folder do projeto há a informação de que o disco de estreia do grupo foi escolhido como um dos melhores de 2007 pelo jornal O Globo. Podem ser bons no disco, mas no palco o grupo não me agradou. Não sei se apostaria neles.

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