Depois de uma ótima tarde com amigos e amigas, saboreando um ceviche de lagosta, um camarão na moranga e uma torta sarcher, fui conferir o novo show de Céu. Vagarosa é o nome do novo disco, no qual o espetáculo é baseado. Com o Teatro Brasília lotado, o show atrasou em meia hora. O público é jovem, descolado. A cantora é acompanhada por três músicos e um dj. Desfilou o repertório do novo álbum, intercalando com os maiores sucessos do primeiro cd. Ela convida a plateia para dançar, mas praticamente ninguém sai das poltronas. O show é para ser curtido sentado, apreciando cada nuance da voz desta cantora paulista. É o terceiro show que vejo de Céu e o que menos gostei. Achei monótono, com as mesmas bases eletrônicas na maioria das músicas. O melhor momento é o final, quando ela canta Its Take Two Tango (Al Hoffman e Dick Manning), sucesso da década de cinquenta. No show, Céu dá a esta canção uma roupagem moderna, com toques eletrônicos. A última música é a ótima Rainha (Céu). O bis continua no clima alto astral do final do show, com a galera de pé dançando Ave Cruz (Alec Haait e Céu) e Concrete Jungle, do repertório de Bob Marley. Quando engrenou, o show acabou. Uma pena. Poderia ser melhor. A cantora tem voz, tem carisma, tem classe, tem charme, mas faltou direção.
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