Depois de assistir a um péssimo filme, resolvemos ir ao teatro na noite de sábado. Escolhemos a peça Pas de Deux, em cartaz na Sala Adolfo Celi da Casa D'Italia. Movimentado o foyer do teatro, já que no mesmo local há o Teatro Goldoni, com uma peça em cartaz, o restaurante O Convento e havia um coquetel de formatura de uma turma de italiano da escola local. Ingresso fácil, poucos lugares até então vendidos (R$20,00). A sala fica em uma casa anexa ao prédio principal. Tem poucos lugares. Cadeiras de plástico numeradas. Apenas 28 pessoas ocupam as cadeiras. Pas de Deux é feita totalmente com gente de Brasília. Texto e direção de Diego de León, tem no elenco o autor e ainda Alana Ferrigno, André Rodrigues e Tati Ramos. Os quatro atores são egressos da Faculdade Dulcina de Moraes. Os atores ficam em cena durante todo o espetáculo, mas as cenas, curtíssimas, são interpretadas aos pares, por isso o título. O texto fala de encontros e desencontros, de amores, todos os possíveis. Os diálogos são fracos. Quando em uma das cenas deve-se passar uma situação dramática, fica risível a situação, pois o ator, gritando com a mulher, carrega no sotaque nordestino, resvalando na comédia. Não há ritmo. Os atores fumam demais e muitas vezes o cigarro não é necessário para a cena. Um atentado à saúde pública. Embora tente seguir uma linha realista, os atores não conseguem passar verdade. Mesmo trocando de cena, eles pouco trocam de gestuais e expressões, parecem incorporar uma única personagem do início ao fim. Figurinos e posições da foto de divulgação são melhores do que os usados em cena. Detestei.
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