Final de ano é sempre a mesma coisa no trabalho. Não há muito a fazer. Sem muito documento para despachar, com telefones praticamente mudos. Muitos já em recesso. Os que ficam contam as horas para terminar a jornada diária. Assim, tenho saído ainda com a luz do dia, já que às 18 horas temos sol brilhando no céu. Tempo para avançar na lista dos filmes da revista Bravo! 100 Filmes Essenciais.
Na noite de terça-feira, dia 22/12/2009, vejo o classificado em oitavo lugar. A Regra do Jogo (La Règle du Jeu), de Jean Renoir, produção francesa de 1939. O próprio diretor aparece em um papel importante na trama. Muito cultuado, não conhecia este filme. Trata-se de uma visão da sociedade francesa às vésperas da Segunda Grande Guerra, especialmente a questão das classes sociais. A burguesia se diverte e tem seus romances e traições em um castelo, com os empregados trabalhando para que a diversão seja completa. Até a caçada de coelhos e faisões na propriedade é um teatro armado, com os empregados saindo batendo nos arbustos e árvores, fazendo com que os animais corressem para uma área descampada onde os ricos e suas espingardas estavam estrategicamente colocados. Tiros certeiros e animais mortos. Os ricos não se dão ao trabalho nem de recolher a caça, papel desempenhado pelos subalternos. Um fato interessante é que as traições e romances acontecem no seio de cada classe social isoladamente, mas com semelhanças, mostrando que neste aspecto, todos os humanos são iguais. O filme traz inovações para a época, como as tomadas externas (característica do diretor). As cenas de caça são reais. Não havia a consciência em prol dos animais que vigora em nossos dias. Assim, há uma matança generalizada. Há uma cena que mostra claramente o momento de agonia de um coelho até seu último suspiro. Vendo os extras do dvd, fiquei sabendo que Robert Altman fez sua leitura do enredo ao filmar Assassinato em Gosfard Park. Gostei médio.
Na noite de terça-feira, dia 22/12/2009, vejo o classificado em oitavo lugar. A Regra do Jogo (La Règle du Jeu), de Jean Renoir, produção francesa de 1939. O próprio diretor aparece em um papel importante na trama. Muito cultuado, não conhecia este filme. Trata-se de uma visão da sociedade francesa às vésperas da Segunda Grande Guerra, especialmente a questão das classes sociais. A burguesia se diverte e tem seus romances e traições em um castelo, com os empregados trabalhando para que a diversão seja completa. Até a caçada de coelhos e faisões na propriedade é um teatro armado, com os empregados saindo batendo nos arbustos e árvores, fazendo com que os animais corressem para uma área descampada onde os ricos e suas espingardas estavam estrategicamente colocados. Tiros certeiros e animais mortos. Os ricos não se dão ao trabalho nem de recolher a caça, papel desempenhado pelos subalternos. Um fato interessante é que as traições e romances acontecem no seio de cada classe social isoladamente, mas com semelhanças, mostrando que neste aspecto, todos os humanos são iguais. O filme traz inovações para a época, como as tomadas externas (característica do diretor). As cenas de caça são reais. Não havia a consciência em prol dos animais que vigora em nossos dias. Assim, há uma matança generalizada. Há uma cena que mostra claramente o momento de agonia de um coelho até seu último suspiro. Vendo os extras do dvd, fiquei sabendo que Robert Altman fez sua leitura do enredo ao filmar Assassinato em Gosfard Park. Gostei médio.
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