Aproveitando os dois dias de compensação por ter trabalhado nas férias, fiquei em casa a quinta-feira inteira, colocando em dia a leitura de jornais dos dias em que estava fora do país. E de noite fui para a 44ª reunião da Confraria Vinus Vivus. O tema da noite foi a França, quando degustamos três vinhos, dois deles não são vendidos no Brasil. Nosso sommelier trouxe as garrafas da viagem que fez para a Europa no início de maio. Os vinhos degustados foram:
01) Clusel Roch, safra 2004, 100% shiraz, oriundo da região de Côte de Rôtie - Rhone. Tem 12% de álcool, cor granada, com aromas de trufas, ervas, cravo e caramelo. Na boca tem frescor, ácido, cítrico, macio, elegante, madeira e charuto. Tem potencial de guarda de 10 a 15 anos. Foi comprado por 79 euros.
02) Le Royer-Girardin Pommard Clos Epenots, safra 2002, 100% pinot noir, oriundo da região de Pommard Clos Epenots- Bourgogne. Tem 13% de álcool, cor granada, com aromas herbáceos, maresia, eucalipto, tomilho, toranja, floral. Na boca é redondo, macio, com acidez delicada, elegante, taninos delicados. Tem potencial de guarda de 10 a 15 anos. Foi comprado por 115 euros. Foi o preferido da noite por unanimidade.
03) Cos D'Estournel, safra 2004, corte de cabernet sauvignon e merlot, oriundo da região de Saint Estèphe, Médoc - Bordeaux. Tem 13,5% de álcool, cor rubi escuro, com aromas de couro, ameixa, amora, redução de vinagre balsâmico. Na boca tem um certo travor, o que lhe confere um amargor residual. Tem potencial de guarda de 20 a 30 anos. Foi comprado por 295 euros. É encontrado no Brasil a um preço que varia entre R$1.800,00 a R$2.000,00.
Ao final da degustação, a anfitriã nos brindou com uma massa com coelho deliciosa. O jantar foi acompanhado pelo vinho tinto 'A Naca Rosso, Calatrasi, da Sicília, Itália, safra 2006, com teor alcóolico de 14,5%. Vendido em Brasília pela Art du Vin. De sobremesa, uma pera ao vinho, acompanhada de um molho com uva passa e nozes. Vinho do porto para finalizar. Um belo jantar.
Marcamos a 45ª reunião para 16 de junho, quando continuaremos a degustar vinhos franceses, desta vez somente da região de Bordeaux.
Caro Confrade,
ResponderExcluirRealmente estupenda esta degustação, com toda a elegância e opulência que os vinhos franceses são capazes de proporcionar. Uma noite para ser lembrada e se possível revivê-la, quando depararmos com vinhos e harmonização do mesmo nível. A Borganha demonstrou por que é única e inimitável na produção de Pinot Noir.
Até a próxima,
Rogério
Je suis complétement d'accord avec mon mari Rogério. Realmente os vinhos franceses elevam o nível de qualquer degustação e por que não lembrar que tradicionalmente já o fazem com nossas almas. Santé!!!!
ResponderExcluirRogério e Voyuer,
ResponderExcluirBelíssima degustação a que tivemos em nossa 44ª reunião. Vinhos franceses sempre na frente...Santé!