Pesquisar este blog

segunda-feira, 3 de maio de 2010

NEW YORK - DIA 10

Viajar é muito bom, mas cansa. É assim que estou me sentindo no décimo dia em New York, cansado. A segunda-feira amanheceu com chuva, mas com temperatura agradável. Mais um café da manhã no hotel, já que estava incluso em nossa diária. O sistema é a la carte, com opções que variam entre ovos, muffins, bagel, cereais, carnes e poucas frutas. Cansei de comer ovos todos os dias. Vou sentir saudades dos bagels tostados. Depois do café, seguimos a pé para o Museum of Modern Art (11 West 53rd Street), mais conhecido como MoMA. Estava simplesmente lotado, com filas para comprar ingressos, para guardar casacos e mochilas na chapelaria e para ver as obras, que estão espalhadas em seis andares, além de um jardim de esculturas. A exposição mais concorrida fica em cartaz até o final de maio e tem o nome de The Artist is Present, com uma performance ao vivo da artista Marina Abramovic, na qual ela fica sentada em uma cadeira no centro de um quadrado, usando um vestido longo branco. Em sua frente, fica uma outra cadeira. A cadeira fica disponível para qualquer visitante se sentar e fixar os olhos na artista. Há fila para fazer isto. Não há movimento, não há falas. Além desta performance, há uma retrospectiva sobre esta artista da body art, com fotos, instalações, vídeos, cartazes, objetos e representações ao vivo de algumas de suas performances antigas. Três chamam  atenção. Na primeira delas, há dois homens nus, um de frente para o outro, em uma pequena passagem de uma sala para outra. Quem quiser, pode passar no meio dos performáticos. Eles estão tão juntos que necessariamente as pessoas que ousam passar encostam em seus corpos. Em outra performance, uma mulher nua está deitada com um esqueleto em cima dela. Há outra mulher nua em um nicho em forma de cruz, como se estivesse crucificada. A reação das pessoas que visitam a exposição é muito variada, mas há um sentimento de perplexidade, especialmente quando se depara com o vídeo de uma performance de Abramovic se cortando na barriga, fazendo o formato da estrela de David em seu próprio corpo ensanguentado. Em seguida ela se auto flagela com daqueles chicotes que religiosos costumavam afastar os pecados da carne e depois se deita, com as costas em sangue, em uma cama de gelo em formato de cruz. Depois desta experiência, passamos para as outras salas do museu, mas como estávamos sob efeito do impacto destas performances, não tivemos ânimo para ver todas as importantes obras do museu. Consegui ver quadros de Van Gogh, Matisse, Picasso, Munch, Warhol, Césane, obras de Duchamp, Kandinsk, Guaguin, Modigliani, entre vários outros. Ficamos quase duas horas no local. As minhas costas estavam doendo muito, reflexo do cansaço que domina o meu corpo. Deixamos o MoMA e fomos comer nas redondezas, em uma unidade do Café Metro (53rd Street at 7th Avenue), pois já conhecíamos o bom sanduíche deles. Com a fome estancada, fomos passear pelas ruas da região, parando na Louis Vuiton da 5ª Avenida para ver a novidades, onde Ewerton adquiriu uma bolsa de carregar ternos. Também fomos trocar uma camisa na Burberry. Enquanto estávamos nesta última loja, a chuva caiu, mas foi rápido. Quando voltamos para a rua, já não havia mais chuva. Voltamos a pé para o hotel, parando na Magnolia Bakery (1240 Avenue of Americas, Rockfeller Center) para comprar cupcakes. Comemos os cupcakes no hotel. Enfim, chegou a hora de fazermos as malas. Tarefa árdua que nos consumiu o resto da tarde e início da noite. Somente eu e Ric temos quatro malas, mais duas bolsas de mão. O transfer hotel-aeroporto foi confirmado para 16 horas de terça-feira. Pedimos um late check out e fomos atendidos em apenas um quarto, mas já está ótimo! Para comemorar a excelente viagem e os ótimos amigos, resolvemos jantar todos juntos. Escolhemos o Serafina (210 West, 55th Street), já conhecido por mim e Ric. Fomos e voltamos a pé. Noite agradável, sentamos em uma mesa na calçada. O garçon que nos atendeu é brasileiro. Bebemos um chianti clássico, comemos a deliciosa foccacia Di Sofia, com trufas e queijo de entrada e como principal, todos pediram risoto. De sobremesa, tiramissú feito na casa. Chave de ouro na última noite desta viagem de férias em New York.

4 comentários:

  1. Leo eu estou querendo me matar que vocês não foram no Soho!!! É o melhor lugar de NYC!! Vcs tabém não foram no fig and olive!! Fora isso estou morrendo de inveja!! A viagem parece ter sido otima!!! Beijos
    Livia Assreuy

    ResponderExcluir
  2. Lívia,

    Foram dez dias muito intensos. Era a primeira vez de três pessoas em New York, não dava para fazer tudo. O Soho ficará para outra oportunidade, assim como o Fig & Olive. A viagem está sendo ótima. Todos estão gostando muito.

    Bjs.

    ResponderExcluir