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sábado, 16 de outubro de 2010

GALINHADA

Ric resolveu fazer um almoço neste sábado. Em retribuição a almoços oferecidos por amigos em finais de semana passados, convidamos tais amigos, embora nem todos puderam comparecer. Almoço para sete pessoas. Dia bonito, quente, como está sendo a tônica nesta primavera em Brasília. O canto das cigarras continua a encher o ar. O verde domina a paisagem, incluindo a que vemos da janela da sala do apartamento onde moro.


O cardápio foi definido por Ric, que também preparou toda a comida. Enquanto esperávamos o almoço ficar pronto, começamos, de forma não convencional, com um vinho tinto da uva syrah, o chileno Haras Character 2007, da região do Vale del Maipo. Potente, exigia uma comida para harmonizar. Para tanto, improvisei um petisco comprado pronto, rolinhos de berinjela ao azeite. Não estavam como deveria, pois tinham uma consistência dura, borrachuda. Bom saber para não comprar mais.


Com a salada colocada à mesa, todos nos sentamos para apreciar a entrada: folhas verdes, flor comestível, tomatinho, uva, uva passa e frutas cristalizadas. Refrescante. Harmonizamos com o vinho branco chileno Casa Marin 2009, Cipreses Vineyard, da casta sauvignon blanc, produzido no Valle de San Antonio. Todos sabem que vinho branco não é minha praia, mas achei este vinho leve, frutado, próprio para dias quentes. Gostei do vinho.




Em seguida, Ric serviu a galinhada. Os acompanhamentos, todos muito gostosos, foram arroz branco, quiabo (como mineiro gosta, bem babento), angu de fubá e feijão com bastante caldo. Dois vinhos tintos chilenos harmonizaram com este prato. O primeiro foi o Terra Andina Reserva 2006, da casta syrah, originário do Valle del Maipo. O segundo foi o Casa Marin 2003, Litoral Vineyard, da casta pinot noir, produzido no Valle de San Antonio. Ambos harmonizaram bem com a comida. Preferi a leveza do pinot noir.






Como sobremesa, Ric preparou um pudim de leite com coco, com cobertura de damascos e frutas cristalizadas. Harmonizamos com um fraco vinho de sobremesa, também chileno, do Valle del Maipo, o Club des Sommeliers Late Harvest Reserva 2006. Seu aroma tinha toques de damasco, combinando com o fruto seco na cobertura do pudim.




Por fim, licor português de amêndoas amargas, o autêntico Amarguinha, com algumas gotas de limão e café Nespresso.



Final de tarde. Fim de um belo almoço com amigos.

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