Fui ao cinema ver Conan, o Bárbaro (Conan, The Barbarian), de Marcus Nispel, produção americana de 2011. É um remake do sucesso da década de oitenta que colocou Arnold Schwarzenegger em evidência em Hollywood e, consequentemente, no cinema. Este filme faz parte de uma onda de releituras ou remakes de filmes dos anos 80 que invadirão as telas neste ano. Hoje, a tecnologia para os efeitos especiais está muito mais avançada, fazendo os efeitos do filme original parecerem toscos, assim como as mortes e derramamento de sangue. Por falar no líquido vermelho que corre em nossas veias, a atual versão é recheada, ou melhor, inundada de sangue. As cenas de batalhas e lutas são mais realistas. Para quem não gosta de cenas de braços, cabeças e pernas decepadas deve ficar longe das salas onde Conan está em cartaz, pois há cenas longas de pura carnificina. Não sou um entusiasta do primeiro filme, mas quando vi o trailer desta nova versão fiquei curioso em ver o que fizeram com a história. Continuei sem nenhum entusiasmo. Os vilões, vividos por Stephen Lang (Khalar Zym) e Rose McGowan (Marique), não convencem. A caracterização de Marique está horrorosa. Quiseram colocar uma mistura de Wednesday Addams (a interpretada por Christina Ricci em A Família Addams, de 1991), Rainha Elizabeth (a rainha careca) e Fred Krueger, mas, visualmente, não deu certo. A mocinha Tamara (Rachel Nichols) também não tem nenhum carisma. O diretor resolveu colocar uma donzela boazinha, protegida por monges, mas que sabe se virar em lutas. Não convenceu nem como donzela e nem como lutadora. Já o ator que interpreta Conan, Jason Momoa, tem uma atuação média, convincente nos momentos mais para o lado da comédia, mas prefiro sua performance no seriado de televisão Game of Thrones. Pelo menos ele é bem mais bonito do que Scharzenegger. O bom do filme é a atuação blasé de Ron Perlman (Corin, o pai de Conan), em participação na primeira meia hora do filme. Se não fosse a barba enorme, diria que era o Hellboy em locação errada. Para piorar, tive que ver o filme com os indefectíveis óculos, pois a projeção era em 3D. Acho tais óculos incômodos, mas quando tirava, via a imagem desfocada. Se comparar o original com o remake, não sei qual escolher, pois ambos são sofríveis para mim. Definitivamente não gostei.
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Abalou Bangu!!! Ficou ótimo o upgrade no blog!
ResponderExcluirCongratulations!!!!
Roberto.