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sábado, 24 de setembro de 2011

RESTAURANTE OSCAR - GASTRONOMIA EM BRASÍLIA (DF)


Entrada: "trouxinha de shimeji e shitake"


Entrada: "salada de folhas verdes com pera grelhada e gorgonzola"


Salão do restaurante Oscar


Prato principal: "salmão grelhado com molho adocicado e risoto de aspargos frescos"


Café expresso para finalizar


Fazia muito tempo que eu não ia ao restaurante Oscar (SHTN Trecho 1 Conjunto 1) que fica no belo Brasília Palace Hotel. Este lapso temporal se deu por causa da péssima experiência que tive ao jantar por lá. Desta noite ruim até a última quinta-feira, muita coisa mudou. O restaurante trocou de proprietários, mudou o chef, reformulou o cardápio, mantendo-se a decoração onde o preto predomina com a presença de um piano no centro do salão e o nome Oscar, uma homenagem ao arquiteto Oscar Niemeyer. Para falar a verdade, havia até me esquecido da existência do restaurante, pois ele nunca vinha à minha cabeça quando pensava em local para almoçar ou jantar. Desde o início desta semana, tenho visto o seu nome estampado nos painéis de propaganda existentes nas paradas de ônibus de Brasília com a informação de que há almoço executivo de segunda a sexta-feira. Chamei minha chefe para almoçar lá na quinta passada. Como fica dentro de um hotel com amplo estacionamento, não há dificuldades de parar o carro. O restaurante fica no piso térreo, com entrada por detrás da entrada principal do hotel, ficando de frente para a piscina, em local sombreado por alguns pés de flamboyant. Embora com decoração escura e paredes negras, a luz natural invade o salão através da parede de vidro que permite aos frequentadores uma agradável vista. Há algumas mesas do lado de fora, mas preferimos nos sentar no salão. Havia um bom movimento, com quase todas as mesas mais perto da parede de vidro já ocupadas, mas ainda tinha uma livre na lateral esquerda de quem entra. Foi lá que nos sentamos. Não parecia que estávamos em Brasília, com aquele corre-corre característico dos restaurantes da cidade na hora do almoço em dias úteis. O local é um oásis de tranquilidade. O garçom que nos atendeu entregou o cardápio do menu executivo, esclarecendo como funcionava e o preço. Também disse que podíamos escolher qualquer prato do menu tradicional da casa, entregando-nos o cardápio. O menu executivo consiste em uma entrada e um prato principal ao preço de R$ 38,90. Cada dia da semana as opções mudam. Para a quinta-feira, duas opções de entrada e quatro de prato principal. Minha escolha foi pelo menu executivo, quando escolhi como entrada uma trouxinha recheada de shimeji e shitake em cama de pepinos japoneses cortados em fatias finas. Para o prato de fundo, minha escolha foi pelo salmão grelhado com molho adocicado acompanhado de risoto de aspargos frescos. Minha chefe escolheu o mesmo prato de salmão, mas sua entrada foi uma salada de folhas com fatais de pera grelhadas e queijo gorgonzola. As entradas chegaram rapidamente à mesa. Confesso que quando escolhi a trouxinha com os cogumelos pensava que era uma massa fina recheada. Qual foi minha surpresa quando o belo prato foi colocado à minha frente, pois a trouxinha era uma verdura de folha levemente quente. O recheio estava com um tempero muito bom. A entrada já desfez a má impressão que ainda guardava do restaurante. O prato principal veio logo, assim que terminamos as entradas. Caprichada apresentação visual. Bem feito, o sabor é bom, sem nada de muito especial. O risoto estava comme il faut, com destaque para os aspargos frescos, em textura crocante. Não quisemos sobremesa, apenas café expresso que vem servido em um simpático conjunto de porcelana. O senão ficou na hora da conta, pois o restaurante não aceita o pagamento dos dez por cento dos garçons no cartão de crédito. Acho isto uma mesquinharia dos proprietários, pois sabemos que a taxa de administração que os cartões cobram dos restaurantes já fazem parte dos custos do empreendimento, repassados, obviamente, para os consumidores. Nestes casos, quem acaba prejudicado é quem nos atende, pois nem sempre as pessoas estão dispostas a pagar a conta com dois meios de pagamento: cartão de crédito e dinheiro. Neste dia, resolvemos pagar o valor do nosso consumo em cartão e deixamos, em dinheiro, os famosos 10% dos garçons. Mas nem sempre será assim...
Gastronomia Brasília

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