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terça-feira, 6 de setembro de 2011

PLANETA DOS MACACOS: A ORIGEM

Terminada a maratona de teatro, é hora de me atualizar com o que está em cartaz nos cinemas. Aproveitei a noite de segunda-feira para aceitar um convite de dois amigos para ver Planeta dos Macacos: A Origem (Rise of The Planet of The Apes). O local escolhido foi o Kinoplex do ParkShopping, onde o filme tinha uma sessão às 21 horas na Sala Platinum. Não conhecia esta sala. Já tinha ido em uma semelhante no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Conforto sensacional. Vi o filme quase deitado, em poltrona de couro larga. Para tanto, o ingresso é mais caro, pelo qual paguei R$ 22,65 a meia entrada, utilizando o cartão de crédito Itaucard Platinum. Como estava sem acesso à internet no final da tarde, início da noite, meu amigo, gentilmente, fez a compra da minha entrada pela internet (Ingresso.com), já marcando os assentos. Chegamos meia hora antes no shopping. Tempo suficiente para matar a fome na praça de alimentação do centro comercial. Não quis arriscar nas opções self-service por causa da hora. Comprei um combo no Bob's. Terminamos de lanchar e fomos para a entrada da sala 6 do Kinoplex. O atendente pegou nossos ingressos, mas não conseguia gerar um novo ingresso, motivo pelo qual nos pediu para ir até a bilheteria fazer a troca. Não aceitamos, pois compramos na internet, pagando mais caro devido à taxa de conveniência, para evitar as filas da bilheteria. Achei um contrassenso. Ele disse que havia um problema no sistema e somente o gerente poderia fazer nova impressão. Ele mesmo foi fazer isto. Não esperei, pois o relógio já marcava 20:55 horas. Gosto de entrar na sala ainda com luz, sem atrapalhar as pessoas que já estão sentadas. O problema foi resolvido pelo gerente. Em relação ao filme, sou um fã da saga Planeta dos Macacos, especialmente o primeiro de todos. Gostei até da série que passou na televisão na década de setenta e do fiasco de 2001 dirigido por Tim Burton. Quando li que fariam um novo filme, aguardei com ansiedade. A história deste novo filme se passa antes dos acontecimentos do primeiro da série, estrelado por Charlton Heston, dirigido por Franklin J. Schaffner, com explicações convincentes de como os macacos ficaram inteligentes e de como os humanos foram dizimados da face da Terra. O novo filme é dirigido por Rupert Wyatt e estrelado por James Franco, Andy Serkis (deu verossimilhança ao chimpanzé César para o qual seus movimentos foram captados, tal como fez na trilogia O Senhor dos Anéis, quando deu vida à animação computadorizada de Sméagol/Gollum), Freida Pinto (vista em Quem Quer Ser Um Milionário?), John Lithgow, Tom Felton (o malvado Draco Malfoy, de Harry Potter. Em Planeta dos Macacos, também faz o papel de um vilão). O filme é mais interessante quando os macacos estão reunidos, seja no abrigo para símios abandonados (!), seja na ação eletrizante na Golden Gate que liga San Francisco a Sausalito, na Califórnia. A fotografia do filme resgata os filmes da década de setenta, com uma certa granulação nas imagens e cores pasteis. Algumas referências ao clássico de 1968 estão presentes: em uma cena, César está com um quebra-cabeça em 3D da Estátua da Liberdade; em outra, uma macaca se chama Cornélia (um dos macacos do filme original é Cornelius, interpretado por Roddy McDowall); e a cena final, no aeroporto de San Francisco, o display de partidas de voos dá destaque para um com destino a Nova York (para quem se lembra do fim do filme de 1968). Gostei, mas o filme não agrada a todos. Teve gente abandonando a sala antes do final da projeção e um dos amigos achou o filme com a cara das produções da Walt Disney.

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