02/11/2021 - Chegamos no shopping Pátio Higienópolis pouco antes da 17:00 horas. Enfim, Rogério iria a uma loja Sephora. Percorremos os andares do centro comercial. Estava muito movimentado. Os frequentadores são, em sua maioria, pessoas mais velhas, residentes da região, que carregam consigo, inclusive, os animais de estimação. Encontramos a loja. Fiquei do lado de fora, pois o cheiro forte de lojas de cosméticos me incomoda. Sentei em um banco que fica na entrada da loja e, enquanto esperava, joguei Pokemón Go.
Assim que eles saíram, fomos a algumas lojas esportivas, pois Rogério queria comprar um tênis confortável, o que acabou fazendo. Eu não estava com espírito de compras, nem tinha espaço na minha bagagem de mão para colocar coisas novas. Rogério nos convidou para um café, ali mesmo no shopping. Quando entramos, vimos uma filial da Cristallo, para onde decidimos ir. Estava cheio, mas ainda havia uma ou duas mesas vazias. Como é um café, o fluxo de gente é grande. Nas mesas, muitas senhoras idosas, provavelmente de famílias quatrocentonas paulistanas. Nem precisei de cardápio. Olhei para a vitrine, escolhendo uma fatia de uma torta de chocolate e um café espresso. Rogério pagou a conta.
Na saída, enquanto Emi fumava, entrei em contato com Bruno, o taxista do hotel, perguntando se ele poderia nos buscar. Resposta positiva. Ele demorou apenas 10 minutos para chegar. No caminho para o hotel, combinamos com ele para nos levar na manhã do dia seguinte para o Aeroporto de Congonhas. Tínhamos que estar lá às 06:15 horas, motivo pelo qual Bruno nos sugeriu sair do hotel às 05:30 horas. Acertamos este horário. Pelo trajeto Pátio Higienópolis-Novotel Jaraguá, a corrida ficou em R$ 15,00, pagos em dinheiro.
Chegamos no hotel depois das 18:00 horas. Combinamos de jantar por perto, em distância que poderíamos ir caminhando. Rogério sugeriu o Wanderlust, quase em frente ao hotel. Proposta acatada para 20:30 horas na recepção.
No quarto, liguei o chuveiro em temperatura mais quente e deixei cair água em abundância em minha lombar. Afinal, foram cerca de três horas em pé na Bienal de São Paulo. Minhas costas estavam em frangalhos. Após o banho, coloquei o relógio para despertar às 20:15 horas, tomei um relaxante muscular, deitei e apaguei, acordando com o alarme do celular.
Às 20:30 horas, estava na recepção. Fomos caminhando para o Wanderlust, mas ele estava fechado. O movimento na região era pequeno, com quase nada funcionando. A opção era ir ao Copan e ver se tinha alguma coisa aberta. Chegando lá, muito fraco o movimento, com exceção do Bar da Dona Onça, onde resolvemos jantar. Embora com bom público, tinha mesa disponível tanto interna, quanto externamente. Preferimos ficar na parte de dentro.
Restaurante: Bar da Dona Onça.
Endereço: Avenida Ipiranga, 200, lojas 27 e 29, Edifício Copan, Centro, São Paulo, SP.
Instagram: @bardadonaonca
Data: 02/11/2021 (terça-feira) - jantar.
Chef: Janaína Rueda.
Especialidade: culinária brasileira.
Tempo no restaurante: cerca de uma hora e meia.
Valor que paguei: R$ 129,00, com cartão de crédito.
Serviço: eficiente. Boa brigada de garçons e atendentes.
Ambiente: ao chegar na porta, uma recepcionista informou que tinha mesa disponível tanto do lado de dentro, quanto na calçada, do lado de fora. Preferimos a mesa interna. O restaurante tem um único salão, com as paredes de vidro dando para a rua, um bar ao fundo e banheiros, também ao fundo, na parte esquerda do salão. À direita do bar, há uma escada que dá acesso à cozinha, que fica na parte superior da loja. Mesas de madeira, sem toalhas, estilo boteco, bem próximas umas das outras (a la bistrôs parisienses), decoração em tons amarelados, com muita estampa de pele de onça, que reveste as geladeiras, está no jogo americano, na barra de madeira do balcão do bar, enfim, remete ao nome do restaurante. Nas mesas, álcool 70%, guardanapos individuais de papel e talheres envelopados em sacos de papel.
A experiência: compartilhamos uma entradinha e cada um pediu um prato principal. Para beber, fui de água com gás (R$ 8,00), pois o local só serve refrigerante natural ou orgânico. Ao final da refeição, tomei um café espresso (R$ 7,00), que veio servido em um lindo conjunto de cerâmica, acompanhado por um mini brigadeiro de chocolate e uma bala artesanal.
Entrada: bife a cavalo (R$ 59,00) - servidas seis mini porções próprias para comer de uma só bocada com as mãos. Uma base crocante assada , à base de farinha, com camadas dos ingredientes do prato: coxão mole picado bem fininho, cebola crocante, purê de batata (que também serve para segurar o recheio na base crocante) e um ovo de codorna frito por cima de tudo. Cada um comeu dois, mas a vontade foi de pedir mais. Coloquei tudo na boca e aconteceu a esperada explosão de sabores, com ótimo tempero.
Prato principal: galinhada moderna (R$ 82,00) - galinhada caipira, quiabo e gema curada. Servida em um prato fundo de porcelana branca, chegou exalando muito aroma. A apresentação é linda. Já tinha saboreado com os olhos e com o nariz. Faltava experimentar. Arroz bem molhadinho, com tempero sensacional. Pedaços de frango pequenos, sem osso, em abundância. Queria mais quiabo no prato. A gema, ao ser rompida, fez bonito no prato e no paladar. Aprovei e quero voltar para comer novamente.
Deixamos o restaurante, voltando a pé para o hotel. Já era perto de meia noite.
Já no quarto, arrumei o que faltava na mala, coloquei o alarme para soar às 04:50 horas, deitei e dormi.
SÃO PAULO - DIA 5 - 03/11/2021 (QUARTA FEIRA)
03/11/2021 - quando tenho que acordar muito cedo, sempre desperto antes do alarme tocar. Acordei às 03:50 horas e não mais dormi. Às 05:00 horas, Bruno, o taxista, enviou mensagem dizendo que seu carro estava com problemas, que tinha chamado um guincho e que não poderia honrar seu compromisso. Tínhamos que chamar outro táxi na porta do hotel ou pegar um Uber.
Quando estava descendo para a recepção, Emi e Rogério, também prontos para a volta, entraram no elevador. Fizemos o check out bem rápido, pois nada tínhamos que pagar.
Não tinha táxi na portaria. O atendente do hotel disse que chamaria um, mas Emi saiu e chamou um táxi que estava parado na porta do Bar Estadão, que fica atrás do hotel.
Um motorista mal humorado. Confesso que senti cheiro de bebida alcóolica no carro. Era muito cedo, mas o trânsito já começava a ficar carregado. Percebi que o motorista estava cerrando os olhos, como se estivesse com sono. Comecei a falar alto para deixá-lo acordado. No aeroporto, ele nos deixou próximo ao balcão de despacho da Gol. A corrida ficou em R$ 45,00, pagos em dinheiro.
Resolvei despachar bagagem. Emi e Rogério me acompanharam no despacho premium. Eu fico impressionado com a demora no atendimento de certas pessoas no check in. Quando chega a minha vez, tudo é muito rápido. Despachei minha mala de mão. Eu e Rogério resolvemos entrar logo na sala de embarque, enquanto Emi foi fumar um cigarro no lado de fora do aeroporto. Passei rapidamente pela catraca, colocando o código QR no visor da máquina, e passei para a fila do raio X, que estava bem movimentada, mas fluía bem. Passados os controles, fomos para o Portão 9, de onde sairia nosso voo. Avião já estava na ponte de embarque. Chamaram para o embarque muito rápido. Meu lugar era o 3D. Entrei, e tive a sorte da pessoa que viajou na mesma fileira, no assento 3F, também ter entrado rápido. Estava com sono. Coloquei minha mochila no compartimento de bagagem acima do meu assento, sentei, coloquei o cinto de segurança, fechei os olhos e dormi. Só acordei quando o avião já se aproximava para pousar em Confins.
Pousou antes do horário, saída por fileiras, sem tumultos. Bagagem entregue rapidamente. As bagagens de nós três vieram juntas na esteira. Com os pertences nas mãos, fomos para a área de embarque para o Estapar Estacionamento. A van não estava. Tinha uma pessoa esperando. Liguei para o Estapar, sendo informado que o carro já estava a caminho. Ao desligar o telefone, avistei a van. O trajeto é muito curto até o estacionamento, onde descemos perto do caixa. Ficou em R$ 120,00, valor de uma semana (ficamos de sábado a quarta-feira). Paguei a metade, no cartão de crédito.
No caminho de volta para casa, tendo escolhido a Avenida Cristiano Machado, sempre cheia de caminhões e ônibus, Emi acabou batendo, de leve, seu carro em uma picape que estava na nossa frente. Nada de sério, trocaram telefones, e voltamos ao caminho de casa.
Emi e Rogério me deixaram na porta de casa por volta de 09:30 horas. Chegava ao fim um excelente feriado prolongado em São Paulo.
Abrindo a porta do prédio, ouvi meus lindos cachorros latirem de alegria.