Branco Sai, Preto Fica, 2014, 90 minutos. Dirigido por Adirley Queirós.
Vi esse filme quando ele participou, e ganhou como melhor filme, no Festival de Brasília. Não tinha gostado.
Agora, participando de um curso de 4 aulas chamado O Brasil na Vertigem do Cinema, tive que revê-lo. E continuei não gostando.
É uma mistura de documentário com ficção científica. Confunde e entedia.
Até que a ideia de acompanhar duas pessoas pretas que ficaram deficientes em uma ação policial em uma balada na Ceilândia, região metropolitana de Brasília, é interessante, mas no momento em que usa estes personagens reais e os insere em uma ficção, fica confuso.
No entanto, é tranquilo identificar no texto as questões sociais que o filme quer levantar sobre o racismo estrutural, o privilégio dos brancos (o título já informa isso), a segregação de pobres, que ficam na periferia e têm que entrar em Brasília com um passaporte (ficção, mas com elementos reais: o custo de vida em Brasília é proibitivo para uma parcela enorme da população), mas o filme realmente não me agradou.
Ressalte-se que ele ganhou mais de dez prêmios e outras tantas vezes foi indicado para premiações em festivais de cinema nacionais e internacionais. Vi, em 15/11/2021, na Netflix.
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