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quarta-feira, 10 de novembro de 2021

SÃO PAULO - DIA 1 - 30/10/2021 (SÁBADO) - PARTE 1


30/10/2021, sábado - Às 06:50 horas, eu já estava de pé e pronto, quando Rogério me ligou para dizer que estava a caminho de minha casa. Ele e Emi iriam para São Paulo comigo e Gastón, onde fomos comemorar nossos aniversários: 58 anos (eu e Emi nascemos no mesmo dia, mês e ano: 31/10/1963). Eu tinha uma mala de mão e uma mochila pequena. Gastón estava com uma mala de mão e também com uma mochila de médio porte. Fizemos nosso check in na quinta-feira, dia 28/10/2021, para o voo G3 1305, com horário de partida às 09:20 horas, utilizando o aplicativo para celular da Gol. 

Emitimos o bilhete em 21/09/2021, utilizando 102.800 milhas para duas pessoas no trecho CNF-CGH-CNF, incluindo as taxas de embarque. Eu e Gastón, com passagens no mesmo localizador, marcamos assentos conforto sem ter que pagar nada por eu ainda ter o status Diamante, que perderei em breve, no programa Smiles.

Deixamos os nossos cachorros na cobertura até que a diarista chegasse para ficar com os dois enquanto estivéssemos fora. Foi a conta de chegar na portaria do prédio para ver Emi estacionando o carro.  Eram 07:00 horas. Colocamos nossas malas no bagageiro e fomos para o aeroporto, em Confins, demorando cerca de 45 minutos.

Para quatro pessoas, é muito mais barato ir de carro, mesmo computando o combustível que se gasta no trajeto ida e volta, deixando-o em um dos vários estacionamentos nas redondezas do BH Airport (não gosto deste nome pós privatização) do que pegar um Uber, 99 ou táxi. Escolhemos o Estapar Estacionamento (Rodovia MG 10, Km 03, s/n), que fica antes da Localiza, à direita de quem segue para o aeroporto. Lá, a semana custa R$120,00, todas as vagas são cobertas, oferecem serviços de lavagem e limpeza (pagos à parte) e tem transporte gratuito, ida e volta, para o terminal de embarque. O estacionamento estava quase lotado, devido ao feriado do dia 02/11/2021. Conseguimos uma vaga bem no final da pista à direita de quem entra. O motorista da van, ao ver a movimentação de passageiros com malas saindo dos carros, se aproximou, evitando que fizéssemos a caminhada até a portaria do local. A van ficou cheia, ficando passageiros para a próxima, que já estava a postos. O ponto de desembarque é na ponta do aeroporto, onde ficam os balcões de check in da Azul e da Itapemirim. Rogério tinha uma mala grande, motivo pelo qual caminhamos até o balcão da Gol para ele despachá-la. Emi, apesar de estar com mala de mão, também a despachou.

Enquanto Emi foi fumar na parte externa do terminal, eu, Gastón e Rogério resolvemos ir para a sala de embarque. Não havia fila no primeiro controle, hoje automatizado. Coloquei a tela do meu celular com o QR Code virado para o leitor da máquina e a catraca foi liberada. Desde o início da pandemia, ninguém mais tem que apertar o botão que, aleatoriamente, escolhe pessoas para uma verificação mais minuciosa pela segurança do Raio X (luz verde ou vermelha).

Fui direto para a máquina de Raio X que estava à minha frente. Sem ninguém na fila, coloquei os meus pertences na bandeja azul e passei pelo portal, sem acionar o alarme. Costumei viajar com calça que não precisa de cinto e com sapatos que não precisam desamarrar. Do outro lado, peguei minhas coisas e esperei Gastón e Rogério passarem pelo mesmo procedimento.

Caminhamos para o Portão 18, à direita de quem entra, onde seria nosso embarque. Sentei em uma das cadeiras perto do portão, enquanto Gastón foi comer alguma coisa. Emi chegou e se juntou a nós. Uma funcionária da Gol solicitou que passageiros despachassem, de forma gratuita, suas bagagens de mão, tendo em vista que o avião estava cheio. Como teríamos que esperar as bagagens de Rogério e Emi na esteira em São Paulo, eu e Gastón resolvemos despachar as nossas malas de mão ali no portão de embarque. Rapidamente fizeram o procedimento e nos entregaram os comprovantes de despacho de bagagem. Menos peso para carregar e para acomodar nos apertados compartimentos internos de bagagem da aeronave.

No horário indicado no display do portão 18, anunciaram o embarque para as prioridades por lei. Em seguida, aqueles, entre outras modalidades, que tinham status Ouro e Diamante no Smiles. Eu e Gastón embarcamos nessa leva. Meu assento era o 3D e o de Gastón 3C, ambos no corredor, lado a lado. Preferimos viajar assim, com mais espaço para nos dois, que temos corpos avantajados. Coloquei minha pequena mochila azul berrante Havaianas no compartimento acima do assento, sentando, em seguida. Logo chegou a pessoa que estava na janela na minha fileira. Levantei-me para ele entrar. Ele quis puxar conversa, mas eu estava com sono, sem muita vontade de falar, não dando pelotas para o que ele dizia. Enquanto esperava a partida, fiquei jogando Pokemon Go no celular.

As portas se fecharam antes do previsto, discurso que a Gol adora anunciar, coloquei meu celular no modo avião, me acomodei e dormi. Nem vi o voo passar, significando que não teve muita turbulência. Só acordei quando o avião já se aproximava do pouso no Aeroporto de Congonhas, onde pousamos antes do horário, às 09:35 horas.

Adoro o novo sistema de desembarque pós pandemia, e espero que assim continue, pois é mais célere e sem ninguém te empurrando ou apressando para sair. Agora a Gol chama de três em três fileiras para o desembarque, enquanto as pessoas nas demais fileiras devem permanecer sentadas até a autorização de sua fileira para o desembarque. Eu e Gastón saímos na primeira turma, caminhando direto para o local das esteiras. Olhei no display que as bagagens do voo Gol 1305 estariam disponíveis na esteira 4. Enquanto Gastón ia ao banheiro, fui esperar as malas. Fiquei surpreso com a rapidez com que as nossas malas chegaram na esteira. Peguei as quatro malas, enquanto Gastón, Emi e Rogério chegavam na esteira.

Com as malas nas mãos, saímos da área de desembarque, resolvendo chamar dois Uber, pois, com a pandemia, os motoristas carregavam, no máximo, 3 passageiros. Faziam quase dois anos que não ia a São Paulo. Da última vez que fui, os carros de aplicativos ficavam na parte superior do aeroporto e os táxis na parte inferior, que é coberta. Saímos sem perguntar onde tomar um Uber, andando em direção à área de check in do aeroporto. Fomos pelo lado de fora para que Emi e Gastón exercessem o vício de fumar. Não vimos nenhuma sinalização de onde os carros pegavam os passageiros. Fomos até a parte central do aeroporto, quando vi um Uber. Perguntei ao motorista onde ficava o embarque dos passageiros, e ele, titubeando, me disse que era na parte inferior. Voltamos caminhando, desta vez por dentro, quando vimos um segurança e confirmamos que os carros por aplicativo agora ficavam no piso inferior, descendo a rampa que fica em frente à saída do desembarque. Os carros estão onde antes ficavam os táxis da Rádio Táxi Vermelho e Branco. Um homem se aproximou de nós perguntando se precisávamos de um Uber e que ele levava quatro passageiros. Disse a ele que não queríamos ir juntos, mesmo sendo amigos, para não apertar e também por respeitar as regras em relação à Covid. Ele riu argumentado que se éramos amigos e vacinados, não tinha problema nenhum. Olhei bem nos olhos dele e lasquei: você está sem máscara, não iríamos de nenhuma forma contigo. Chamei um Uber, colocando como destino o Novotel Jaraguá (Rua Martins Fontes, 71), não demorando nem 3 minutos para confirmar a viagem. Eram 10:57 horas. Valor: R$ 27,92, pagos com cartão de crédito direto no aplicativo. Quando estávamos saindo, Rogério e Emi também estavam entrando no Uber que eles chamaram.

O trânsito fluiu bem, sem congestionamentos. Chegamos ao hotel por volta de 11:15 horas, passamos pelo controle de temperatura (aqueles termômetros que sempre marcam 35º e alguma coisa, medidos no pulso), indo, em seguida, para o balcão para pegar as chaves, pois tinha feito o check in on-line no dia anterior, após receber um e-mail do próprio hotel sugerindo esta modalidade para agilizar nossa entrada. Mas não adiantou muito, demorando o mesmo tempo se não tivéssemos feito o check in previamente.

Eu tinha uma reserva paga para três noites no Novotel Jaraguá para o mês de junho de 2020. Quando estourou a pandemia da Covid 19, a reserva, embora não reembolsável, foi cancelada, e eu recebi o crédito para utilizar até o final de dezembro daquele ano. Depois, a utilização desse crédito foi prorrogada para junho de 2021. Quando decidimos viajar para São Paulo, em setembro, enviei um e-mail para o Novotel Jaraguá perguntando se ainda era possível utilizar o crédito. A resposta foi positiva. Adicionei mais uma diária, ficando a diferença de R$ 127,77 para ser paga no check in.

Assinamos os formulários de hospedagem, preenchemos um outro formulário que trazia perguntas relativas à Covid 19 (se estávamos com sintomas, se tivemos contato, nos últimos 14 dias, com pessoas com a doença, entre outras), pagamos a diferença em cartão de crédito. No check in on-line, eu tinha solicitado um quarto em andar alto, mas pronto para entrada, só tinha quarto disponível no 7º andar. Aceitei, pois do contrário, teria que esperar até às 14 horas para poder entrar no quarto. Ao lançar no sistema o nosso quarto, a atendente constatou que tenho status Ouro no programa de fidelidade da Accor, o que me dava direito a um upgrade de acomodação, caso disponível. Tinha disponibilidade, e fomos agraciados com um quarto superior no 23º andar: 2316.

Recebemos as duas chaves magnéticas, informações sobre o acesso à rede wi-fi do hotel, incluído na diária, que nossa diária não tinha café da manhã incluído, que cada café da manhã custava R$ 45,00 por pessoa, que, devido à pandemia, o frigobar do quarto estava vazio, mas que podíamos solicitar bebidas pelo room service, que, também por causa da pandemia, a arrumação dos quartos se dava a cada 3 dias, mas que poderíamos solicitar troca de toalhas e amenities a qualquer dia, e que tínhamos como drinque de boas vindas uma água, uma cerveja long neck ou um refrigerante. Eu escolhi uma garrafa de água mineral sem gás de 350 ml e Gastón pediu uma Heineken. Recebemos as bebidas ali mesmo, no balcão. Rogério e Emi estavam atrás de nós. Deixamos os dois fazendo o check in e subimos para nosso quarto, onde desfiz, parcialmente, minha mala. E, enfim, retirei a máscara que usava desde que saí de casa, às 07:00 horas da manhã. O celular tocou. Era Rogério informando que estavam no quarto 2216, bem abaixo do nosso.

Era hora de decidirmos nosso almoço.

Continua...


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