Ferida (Bruised), 2020, 129 minutos.
Filme dirigido e protagonizado por Halle Berry, que estreia na direção.
Berry é uma lutadora de MMA que abandona o octógono durante uma luta, no auge da carreira. Alguns anos depois, ela vive uma relação tóxica com seu companheiro, também seu empresário, mergulhou de cabeça no alcoolismo, não consegue se fixar em emprego e precisa de grana. Para piorar, o filho de seis anos que ela havia abandonado, deixando-o com pai, fica órfão de pai e vai viver com ela. O menino não fala pelo trauma de ter visto o pai morrer. Ela, então, volta a treinar para encarar novamente o octógono e ganhar dinheiro.
História de superação, de redenção, de afirmação como mulher, negra, em um universo essencialmente masculino.
Este tipo de filme já vimos um montão de vezes. Não consigo deixar de fazer comparação com o filme Menina de Ouro, dirigido por Clint Eastwood.
Ferida é mais cru, menos sentimental, com ótima performance da atriz Halle Berry.
Embora não sejam os temas centrais, racismo e misoginia estão inseridos na trama.
A luta final é muito bem filmada, cheia de detalhes técnicos de uma luta livre (que não aprecio), mas é longa demais. A luta de disputa do título mundial é entre uma negra (Berry) e uma argentina, com uma bela mensagem, ao final, de união entre as mulheres, especialmente as mais discriminadas no território norte-americano: negras e latinas.
No mais, muitos clichês neste tipo de trama.
Vi, em 26/11/2021, na Netflix.
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