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segunda-feira, 15 de novembro de 2021

SÃO PAULO - DIA 4 - 02/11/2021 (TERÇA-FEIRA) - PARTE 1

02/11/2021 - Despertei muito cedo com a movimentação de Gastón colocando seus últimos pertences na mochila para sua viagem à Argentina. O taxista Bruno enviou uma mensagem para ele dizendo que já estava na porta do hotel. Demos um beijo de despedida, pois ele ficaria longe de mim por sete dias. Assim que ele saiu do quarto, voltei a dormir, acordando com meu relógio despertando. Eram 08:15 horas, horário em que ele desperta todos os dias. Na noite anterior, tinha combinado com Rogério e Emi de tomar café da manhã mais cedo, por volta de 09:00 horas, para aproveitarmos mais nossa visita à 34ª Bienal de São Paulo.

Novamente fomos à Marajá. Desta vez, tinha mais opção de mesas vazias para sentarmos. Ficamos no meio do salão. Como sempre, o serviço é rápido. Logo, uma garçonete tirava nossos pedidos. Eu estava com uma fome inexplicável. Escolhi, para começar, um suco de laranja com gelo e sem adoçar (R$ 9,00), uma salada de frutas (R$ 15,00) e um pão francês com manteiga na chapa (R$ 3,70). Terminada essa primeira parte do café da manhã, voltei a pedir um pão francês com manteiga na chapa (R$ 3,70) e um café espresso Don (R$ 5,50). Paguei R$ 36,90, cartão de crédito. Voltamos para o hotel combinando de sair às 10:00 horas.

Nesse meio tempo, trocava mensagens com Gastón, que já tinha, no check in da Aerolíneas Argentinas, enfrentado uma fila grande para conferência da muita documentação exigida por causa da Covid 19 para viajar para a Argentina.

No horário acertado, todos na recepção. Nosso destino: Pavilhão da Bienal no Parque do Ibirapuera, Portão 3. Fomos de Uber. Pelo trajeto Novotel-Jaraguá até a entrada do Parque Ibirapuera mais próxima do Pavilhão da Bienal pagamos R$ 19,99. Como era feriado, o trânsito fluiu bem. Ao chegar perto do lago do parque, o motorista nos mostrou a fila de carros para entrar, esclarecendo que o estacionamento agora é pago. Ele usou a pista ao lado da fila de carros e nos deixou praticamente na porta do estacionamento, onde há um ponto de táxi. 

O dia estava parcialmente nublado, fazia calor. Muita gente caminhando, andando de patins, de bicicleta, aproveitando o feriado. Já no Pavilhão da Bienal, identificamos que a entrada estava para a esquerda. Passamos por uma área de alimentação, onde, na chapelaria, emprestavam cangas para as pessoas fazerem piquenique. Eram 11:00 horas. Uma pequena fila à frente era sinal de que era a entrada para a exposição. Entrada gratuita, mas conferiam na porta o cartão de vacina contra a Covid 19. Acessei o Conecte SUS e baixei o meu para o celular. Rogério fez o mesmo. Emi não conseguia acessar seu aplicativo. A exigência era de somente uma dose da vacina. Meu certificado confirmava que eu já tinha tomado três doses, todas da Pfizer (a dose de reforço foi devido a eu ser imunossuprimido). Chegou nossa vez de entrar, mas Emi ainda pelejava com seu aplicativo. Voltamos para o fim da fila. Ele dizia que não ia mais entrar, que faria hora até a gente se encontrar de novo. Insistimos para ele continuar tentando. Chegou nossa vez de novo. Rogério disse para entrar. Entrei e ele também, mas antes, entregou seu celular para Emi tentar acessar por ele. Não conferem nenhuma identidade. Se a pessoa mostrar um certificado, especialmente no celular, de outra pessoa, entra tranquilamente. Emi continuou tentando, enquanto víamos uma participação coletiva, com fone de ouvido, em uma obra interativa. Para quem estava de fora, era muito estranho ver as pessoas com fone parando em frente às colunas do prédio, olhar para cima, andar batendo os braços como se estivessem voando, deitar no chão, olhar para o teto, fazer gestos. Enfim, arte.

Emi conseguiu acessar seu certificado pelo celular do Rogério. Juntos novamente, ele passou no balcão perto da entrada para deixar sua bolsa. Pegamos um guia impresso sobre o espaço expositivo, com a localização da obras dos mais de noventa artistas que participam da 34ª Bienal de São Paulo, cujo tema é Faz escuro mas eu canto. Era a oportunidade de conferir a produção mais atual de artistas de várias partes do mundo, mas também ver/rever obras de artistas consagrados, como Lygia Pape, Zózimo Bulbul, Pierre Verger, Giorgio Morandi e Regina Silveira. Muita obra com mensagens políticas claras, falando de racismo, de devastação do meio ambiente, questões indígenas, caos urbano, entre outros. São três andares no pavilhão, todos ocupados com os mais diversos tipos de obras: pinturas, desenhos, fotografias, instalações, videoinstalações, esculturas, performances ao vivo e gravadas (não tivemos a oportunidade de ter performance ao vivo quando de nossa visita). Percorremos os três andares. Já no último andar, Emi reclamava de cansaço e que estávamos demorando muito. Ignoramos suas reclamações. Obviamente que em um universo tão amplo de obras e artistas, nem tudo me agradou, mas gostei de muitas peças que vi, como a obra Kahtiri Eõrõ (Espelho da vida), da brasileira Daiara Tukano. Esta obra me remeteu à exposição Brasil 500 Anos, que vi no mesmo Parque Ibirapuera, só que na Oca, quando estava exposto, em uma redoma de vidro, um belíssimo manto Tupinambá. Fizemos todo o percurso, em momentos apertando o passo ou fazendo uma leitura "dinâmica", em cerca de três horas. O ideal é ir mais vezes. Programar gastar de uma hora a uma hora e meia em cada pavimento.

Rosângela, amiga de BH, tinha indicado para Emi o restaurante Pipo, do chef Felipe Bronze. Pesquisamos no Google o endereço e horário de funcionamento. Ficava no Museu da Imagem e do Som - MIS, onde estava uma exposição sobre a Rita Lee. O movimento de carros para entrar no parque continuava intenso. Resolvemos pegar um táxi no ponto do lado externo do Portão 3 do parque, local onde tínhamos descido mais cedo. Havia apenas um carro parado, mas entrou passageiro enquanto caminhávamos para ele. Mas nem esperamos nada, pois um novo táxi chegou. Era um SUV super confortável. Demos o endereço, o motorista colocou no GPS e seguimos para o restaurante.

Percurso tranquilo e não muito distante. Acorrida ficou em R$ 25,00. Pagamos em dinheiro. Na entrada do museu, uma pequena fila para a exposição de Rita Lee. Um segurança informou que os ingressos estavam esgotados, mas dissemos que nosso destino era o Pipo. Seguimos reto até o final.

Restaurante: Pipo.

Endereço: Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo, SP (Museu da Imagem e do Som - MIS).

Instagram: @pipo_sp

Data: 02/11/2021 (terça-feira) - almoço.

Chef: Felipe Bronze.

Especialidade: comida feita na brasa.

Tempo no restaurante: cerca de uma hora e meia.

Valor que paguei: R$ 140,00, com cartão de crédito.

Serviço: eficiente.

Ambiente: salão amplo, com boa iluminação proporcionada pelas paredes de vidro, com vista para um jardim e para a entrada do museu. Há um bar na entrada, de onde se vê a movimentação de drinques, uma adega climatizada e um balcão onde as comidas na brasa são preparadas na grelha ou em um forno. Apesar destes equipamentos estarem no salão comedor, não há fumaça invadindo a área onde ficam os comensais. A decoração confere um ar moderno ao local, com uso de concreto, madeira e vidro. Mesas com tampo de pedra, cobertas com jogos americanos azuis, cadeiras de madeira ou assentos fixos com muita almofada. Guardanapos de papel individuais, protegidos em plásticos, talheres dentro de sacos de papel, álcool 70% nas mesas.

A experiência: na porta, mediram nossa temperatura e nos levaram para uma mesa no centro do salão. Acomodados, acessamos o cardápio digital, via código QR disponível na mesa. Para beber, pedi uma Coca Cola sem açúcar e copo com gelo, sem limão (R$ 9,00). Compartilhamos um entrada, enquanto cada um pediu um prato principal.

Entrada: guiozas de polvo defumado (R$ 44,00). São quatro unidades servidas em um prato de cerâmica escura. A guioza é cozida no vapor e depois passada, rapidamente, na brasa. O recheio de polvo estava bem marcante, mas com um discreto defumado. O toque braseado fez toda a diferença no sabor desta entradinha.

Prato principal: arroz socarrat de camarão (R$ 88,00). Quando vi que tinha socarrat no cardápio, nem pensei duas vezes, pois é mega difícil de achar. Socarat é o nome culinário para a rapa de arroz, aquela que fica tostadinha no fundo da panela. Aqui ela foi servida enrolada em forma de cilindro com os camarões feitos na brasa por cima, assim como o aioli e os tomatinhos assados. Dentro do socarrat, pedacinhos de linguiça. A crosta tostada do arroz estava divina. Por dentro, era suculento, com ótima umidade. O aioli foi o punch para o sabor. Comer todos os ingredientes na mesma bocada foi incrível. Belo prato.

Na saída, ainda tentei entradas para ver a exposição da Rita Lee, mas realmente estavam todos os horários com ingressos esgotados para aquele dia.

Rogério continuava querendo comprar na Sephora. Verificamos onde estavam as unidades na capital paulista. Decidimos ir para o shopping Pátio Higienópolis, onde havia uma.

Chamamos um Uber. Pelo trajeto MIS-Pátio Higienópolis, pagamos R$ 15,93.

Continua...

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