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domingo, 14 de novembro de 2021

SÃO PAULO - DIA 3 - 01/11/2021 (SEGUNDA-FEIRA) - PARTE 2

01/11/2021 - Descemos na estação Anhangabaú, linha vermelha do metrô. Subimos as escadas rolantes para a direção de nosso hotel, mas viramos à direita, pois Emi e Gastón queriam encontrar um café bonito para comer um doce e fazer boca de pito. Eu parei de insistir que naquela região nada iriam encontrar no padrão que queriam. Fomos na direção do Theatro Municipal. Na esquina, está o Shopping Light, onde resolvemos entrar. Eu sempre ia mais atrás, pois a coluna não me permitia andar mais rápido. Já mancava. Muita gente sem máscaras subindo e descendo as escadas rolantes que ligam os cinco pisos do centro comercial. Há várias lojas outlet de marca esportiva famosa. Demos uma volta completa em cada piso. Só encontramos dois cafés que davam para sentar: Starbucks e Café do Ponto, ambos rechaçados pela dupla Emi e Gastón. Percorridos todos os andares, voltamos ao térreo, caminhando em direção ao hotel, quando Gastón teve a ideia de ir na Marajá, onde tínhamos a certeza de ter doces e café. Todos toparam.

Como sempre, o local estava bem movimentado. Escolhemos uma mesa bem ao fundo do salão. Pedi um quindim (R$ 8,00) e um café espresso (R$ 5,50), enquanto Gastón escolheu uma média expresso (R$ 8,00), uma carolina (R$ 2,70) e um sonho grande (R$ 6,90). Total da conta para nós dois: R$ 31,10, pagos no cartão de crédito.  Ficamos cerca de 40 minutos na Marajá. Ali, combinamos de, enfim, sair para comer uma pizza na noite paulistana. Sugeri a Braz Pizzaria, unidade de Higienópolis, o que foi aceito.

Voltamos para o hotel. Ao sair no nosso andar, notei que não havia nenhuma bandeja ou saco de lixo nas portas dos quartos. Ao entrar em nosso quarto, cheiro de limpeza, cama arrumada com novo jogo de cama, toalhas limpas, amenities repostas. Parece até que estava sendo monitorado quanto à minha chegada ao quarto, pois o telefone fixo tocou. Era Marcelo, o gerente que tinha me ouvido na parte da manhã, querendo saber se estava tudo bem com o quarto, que tinha atendido todas as minhas solicitações, novamente pedindo desculpas. Respondi que tinha encontrado o corredor e o quarto devidamente limpos, mas que não tinha sido uma solicitação, mas sim uma reclamação, já que não estava pedindo nada além do que, em um hotel do nível do Novotel, já eram serviços incluídos na diária que eu paguei, diga-se de passagem, adiantado. Ele novamente pediu desculpas e afirmou que a limpeza do meu quarto seria feita diariamente. Rogério ligou para dizer que também fizeram limpeza no quarto deles.

Aproveitei a hora de descanso para fazer a reserva na Braz Pizzaria, utilizando o site do restaurante. Reserva confirmada para quatro pessoas, às 20:30 horas, unidade Higienópolis. Liguei para Rogério, combinando de nos encontrar às 20:00 horas na recepção, pois não era longe do hotel.

Tinha três horas para descansar. Dormi neste tempo, acordando a tempo para um banho rápido, arrumar e descer.

Não vimos Bruno, o taxista na portaria. Pedimos dois Uber. O trajeto Novotel Jaraguá - Braz Pizzaria (Rua Sergipe, 406, Higienópolis), custou R$ 11,53.

 A seguir, minha experiência na pizzaria.

Restaurante: Braz Pizzaria.

Endereço: Rua Sergipe, 406, Higienópolis, São Paulo, SP.

Instagram: @brazpizzaria

Especialidade: pizzas.

Ambiente: esta unidade fica em uma casa de dois pavimentos, com salões bem ambos, mas o interessante é ficar no salão térreo, onde está o movimento dos pizzaiolos, que ficam ao fundo, onde está um grande forno a lenha à mostra, cujas paredes são de tijolinho aparente. Decorado com paredes com dois tipos de acabamento, sendo a parte inferior com azulejos brancos e a parte superior com tijolinho a vista, conferindo ao salão um ar de cantina italiana. Mesas e cadeiras de madeira confortáveis, sem toalha de mesa, álcool gel na mesa, guardanapos de papel, talheres protegidos com sacos de papel.

Tempo no restaurante: cerca de uma hora e meia.

Data: 01/11/2021 - jantar.

Conta: R$ 187,40 (duas pessoas - eu e Gastón), pagos com cartão de crédito.

A experiência: quando chegamos, tinha uma pequena fila na porta, com duas pessoas na nossa frente. No meu relógio eram 20:29 horas. Quando chegou nossa vez de falar com o recepcionista, informei que tinha uma reserva, dando meu nome. Ele consultou o celular, dizendo que nossa reserva tinha caído, pois já eram mais de 20:30 horas, que o sistema derruba imediatamente. Argumentei que tinha chegado às 20:29 horas, que não iria furar fila, que eram 20:32 horas. Ele pediu um segundo, entrou, voltou e nos levou até uma mesa para quatro pessoas. Restaurante com todas as mesas ocupadas. Emi e Rogério ainda não tinham chegado. Com muita fome, pedimos uma fatia de pão de calabresa (fatia - R$ 29,00), pois estava bem à nossa frente, em um balcão, o que nos fez lembrar a Pizzaria Valentina em Brasília, onde costumávamos comer este tipo de pão que era delicioso, e cada um pediu H2OH limão 500 ml (R$ 9,80 cada). Gostei do pão da Braz. Em seguida, Emi e Rogério chegaram, a tempo de também desfrutar desta entradinha.

Pizzas: pedimos uma pizza grande (oito fatias), metade carbonara (R$ 99,00), metade bráz (R$ 82,00). Resolvemos pedir, depois de comer a grande, uma pizza individual (quatro fatias), sabor vai-vai (R$ 62,00). Experimentei fatias com os três recheios que escolhemos. A massa tem borda mais alta, como as pizzas napolitanas, sabor leve, que combina com qualquer recheio que lhe cubra.

1. carbonara: mussarela, pancetta em cubos, pecorino, ovo e pimenta do reino. Combinação perfeita. Tudo que tem ovo eu gosto. Levemente picante.

2. bráz: fatias de abobrinha ao alho assadas na lenha, mussarela e parmesão. O alho levantou o sabor deste recheio. Foi o que mais gostei, motivo pelo qual, comi duas fatias.

3. vai-vai: rúcula selvagem temperada e tomatinhos confit e mussarela. É difícil eu gostar de pizza com rúcula, pois geralmente essa verdura chega murcha por causa do calor da pizza e, na maioria das vezes, vem acompanhada de tomates secos (não gosto da acidez deste tipo de preparo do tomate). Neste caso, ela estava fresquinha, bem temperada e a combinação com tomates confit foi divina.

Ao final, cada um pediu uma xícara de café espresso Orfeu (R$ 7,00 cada uma).

O serviço é muito eficiente. Sempre os garçons estão atentos para servir mais alguma fatia aos comensais. As pizzas chegam em tempo adequado às mesas.

Pagamos com cartão de crédito. Saímos. Gastón enviou mensagem para Bruno, o taxista, para ver se ele poderia nos buscar. Resposta positiva. Enquanto esperava, fiquei sentado no banco de madeira que tem em frente ao restaurante. Bruno chegou logo. O trajeto Braz Pizzaria - Novotel Jaraguá foi rápido, uns 10 minutos, pelo qual pagamos R$ 20,00, valor em dinheiro. Gastón aproveitou para combinar com o motorista sua ida na manhã seguinte para Guarulhos, quando viajaria para Buenos Aires rever a família.

No hotel, decidimos dar uma volta, pois estava cedo, era véspera de feriado e o movimento nos bares da região devia estar intenso. Fomos para a Praça Roosevelt. Lá existem vários bares, a maioria vendendo cervejas. Era um reduto teatral antes da pandemia, mas não sei como estava agora. Caminhada de poucas quadras. Movimento grande, especialmente de jovens, indo e vindo, parando nos diversos bares, sempre com bebida alcóolica nas mãos. A esmagadora maioria estava sem máscaras. Passamos por toda a extensão do quarteirão, e não animamos ficar em nenhum bar, pois era muita aglomeração. Continuamos caminhando, decidindo voltar a beber vinho no Paloma, o bar de vinhos que estivemos no sábado anterior no Copan. Já passavam das 23:00 horas. O movimento era menor do que na noite de sábado, mas tudo estava cheio. Havia fila para beber no bar Fel. Todos avisavam que encerrariam o expediente à meia noite. Tentamos um bar mais adiante, ainda nas imediações do Copan, que fecharia a parte de bebidas à 1:00 hora, mas havia uma fila de espera com 22 pessoas na nossa frente. Decidimos voltar para o hotel. No caminho de volta, Emi e Rogério lembraram do Wanderlust (Rua da Consolação, 204, República), bar que estiveram na noite de sábado. Também estavam encerrando à meia noite, mas disseram que nos atenderiam apenas para bebidas. Era o que queríamos. Como não estou bebendo nada com álcool, fiquei apenas na água mineral com gás, enquanto os demais compartilharam uma garrafa de vinho tinto. Saímos quando o restaurante já estava pronto para fechar, pouco mais do que meia noite.

Voltamos para o hotel. Gastón acabou de fechar sua mala, deixando algumas coisas para colocar na mochila no dia seguinte. Bruno o pegaria às 07:00 horas da manhã de terça-feira.

Era hora de dormir.

Continua...


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