No Passo de Christian Louboutin (Sur le pas de Christian Louboutin), 2020, 52 minutos. Documentário dirigido por Olivier Garouste.
O documentário é dinâmico, mostrando o dia a dia do famoso desenhador de sapatos francês Louboutin, que, mesmo após atingir a fama e os pés de milhares de mulheres pelo mundo afora, continua em um ritmo frenético de trabalho.
O foco do filme é o seu trabalho, seus momento de criação (em sua casa de veraneio, em um lugar paradisíaco em Portugal), a interação com a equipe de criação, a fábrica, a participação em desfiles. Nada de sua vida pessoal é abordado.
Interessante como veio a ideia da sola vermelha: ele trabalhava anteriormente com solas de sapatos pretas, mas em uma busca por ser mais fiel a seu desenho, ele pediu o vidro de esmalte vermelho que sua modelo experimentadora de sapatos estava usando para pintar as unhas, pintou a sola e voilà, a sola vermelha que tornou-se, juntamente com os saltos altíssimos, as mais reconhecidas características de suas criações.
Quando ele fala sobre conforto, solta uma ótima: se todos os sapatos fossem confortáveis, só teríamos no mercado pantufas e Dr. Scholl, o que me remeteu a um diálogo do filme A Casa Amaldiçoada (The Haunting), 1999, dirigido com Jan de Bon, quando a personagem interpretada por Catherine Zeta-Jones usava uma bolsa preta de cano alto e reclamava que ela machucava, e outro personagem diz que achava que eram confortáveis, Jones solta: é uma Prada!. Ou seja, o que vale é o design, o luxo, a marca, a posse e ostentar um sapato deste tipo.
O filme integrou o catálogo do Feed Dog Brasil, festival de documentários de moda.
Assisti, em 14/11/2021, de forma gratuita e on-line, na plataforma In-Edit TV.
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