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quarta-feira, 10 de novembro de 2021

SÃO PAULO - DIA 1 - 30/10/2021 (SÁBADO) - PARTE 2

30/10/2021 - Gastón, quando decidimos a viagem para São Paulo, avisou nossos amigos Bruno e Jorge, que moram na capital paulista, para podermos sair para um encontro. Eles sugeriram um almoço no sábado, pois iriam viajar no dia seguinte. Propuseram um restaurante peruano. Gostamos da ideia. Gastón gostou muito do restaurante Lima, do chef Marco Espinoza, quando estivemos em São Paulo no ano de 2019. Ele sugeriu este restaurante.

Assim que nos acomodamos no quarto do Novotel Jaraguá, Gastón entrou em contato com Bruno. Ele disse que estava tentando falar no restaurante, mas ninguém atendia. Como Gastón tem o WhatsApp de Espinoza, enviou mensagem, recebendo a notícia que o Lima tinha fechado, mas que ela tinha acabado de abrir um novo restaurante em São Paulo, chamado Cantón, que mistura as culinárias chinesa e peruana, mas que não tinha mais vaga para o almoço.

Mais um contato com Bruno e ele sugeriu um restaurante de culinária libanesa que fica em Pinheiros chamado Mama Leila, avisando que o local era bem simples, que tinha sistema de buffet livre ou a quilo e que não fazia reserva. Consultamos Emi e Rogério, ambos toparam ir e combinamos 13:00 horas no restaurante. Vi no Uber que gastaríamos uns trinta minutos para chegar lá. Combinamos de sair da porta do hotel às 12:15 horas, horário em que eu, Gastón, Emi e Rogério encontramo-nos na recepção. Ao sair para chamar um Uber, fomos alertados pelo segurança do hotel para termos cuidado com os celulares, pois estavam roubando as pessoas mais desatentas que chamavam Uber na calçada do hotel. Ele até apontou para 3 jovens de bicicleta que passaram por nós e estavam na praça em frente nos observando. Voltamos para a recepção, de onde pedimos o Uber. Eram 12:16 horas quando um carro aceitou nossa corrida: R$ 17,98 o trajeto Novotel Jaraguá até o restaurante Mama Leila.

Novamente o trânsito estava tranquilo, fluindo bem. Chegamos primeiro que Emi e Rogério, que tinham saído antes de nós. Bruno e Jorge já estavam sentados. Juntaram três mesas para acomodar nós seis. Logo chegaram Emi e Rogério. Abaixo, minhas impressões e considerações sobre o restaurante.

Restaurante: Mama Leila
Endereço: Rua João Moura, 1.167, Pinheiros, São Paulo, SP
Instagram: @mamaleilarestaurante
Especialidade: culinária libanesa
Ambiente: simples, com um salão pequeno, fotos de locais turísticos nas paredes, mesas de madeira, cadeiras de madeira e de plástico, buffet com as iguarias quentes e frias, estufa com salgados árabes quentinhos, álcool 70% disponível nas mesas, copos de plástico. No dia em que fomos, tinham dois garçons atendendo as mesas. O local lota, motivo pelo qual é aconselhável chegar por volta de 12:30 horas, como fizemos.
Tempo no restaurante: cerca de uma hora e meia.
Conta: R$ 125,00 (duas pessoas - eu e Gastón).

A experiência: na mesa, a garçonete nos informou o sistema da casa: buffet no peso (R$ 92,00 o quilo aos sábados) ou rodízio, onde cada um se serve à vontade no buffet, quantas vezes quiser e aguentar. O preço do rodízio varia. Se for apenas uma pessoa que optar por esse serviço, sai a R$ 60,00, mais de quatro pessoas na mesma mesa, fica R$ 50,00 por pessoa o rodízio. Éramos seis pessoas. Todos escolheram o rodízio. Para beber, pedi uma água mineral com gás Crystal. No buffet, todos os pratos conhecidos da culinária árabe: coalhada seca, quibe cru, pasta de grão de bico (homus), tabule, babaganuche, chanclish, arroz marroquino, arroz com lentilha, falafel, quibe assado, kafta, pão árabe, abobrinha recheada com arroz e carne, berinjela assada recheada com arroz e carne, charuto, quibe labanie (quibe cozido na coalhada), quibe assado de abóbora moranga, quibe frito, esfihas, algumas delas abertas (ricota, carne moída com cebola, escarola, zatar), couve-flor com molho de tahine, berinjela cozida no molho de tomate e grão de bico, arroz branco. Todos tinham excelente aparência e me convidavam para uma orgia gastronômica. Experimentei muitos destes pratos, sendo os meus preferidos do almoço o falafel (estava sequinho por fora e úmido por dentro, frito na hora), o quibe frito, bem recheado e com excelente tempero, a kafta, uma das iguarias árabes que mais aprecio, o tabule, com acidez na medida certa, e a esfiha de escarola (esta eu repeti 3 vezes). Foi uma ótima indicação dos amigos Bruno e Jorge. Durante o almoço, conversamos bastante, colocando nosso papo com os amigos paulistas em dia.

Pagamos a conta, que foi dividida de maneira igual para os seis que estavam na mesa, indo para a calçada, onde Emi e Gastón acenderam um cigarro. Emi e Rogério resolveram andar a pé pelo bairro para conhecer melhor a região. Eu estava com muito sono, assim como Gastón. Resolvemos pedir um Uber para ir para o hotel. Ao ver que éramos apenas nós dois que voltaríamos, Gastón perguntou a Bruno, que mora bem perto do Novotel Jaraguá, se poderia nos dar uma carona. Resposta positiva. Deu tempo de cancelar o Uber dentro dos cinco minutos de tolerância para não pagar a taxa de cancelamento. O carro deles estava bem próximo do restaurante. Bruno é muito divertido e nos fez rir bastante no trajeto até o hotel, onde nos deixaram por volta de 14:45 horas.

Cansados, era hora de tirar uma soneca.

Já passavam das 17:30 horas quando acordei com Rogério ligando no celular para perguntar os nossos planos para a noite. Pensamos jantar no restaurante Cantón. Proposta aceita, Gastón enviou mensagem para Marco Espinoza verificando se era possível fazer uma reserva para o jantar para quatro pessoas. Ele respondeu que se chegássemos até às 19:30 horas, garantia uma mesa. Concordamos e combinamos de sair do hotel às 19:00 horas, pois o restaurante não ficava muito distante do hotel.

Antes de sair, eu e Gastón fomos ao Carrefour Express que fica bem perto do hotel para comprar água, suco e refrigerante para a nossa estadia: 2 garrafas de água mineral Crystal sem gás de 1,5 l cada uma, uma garrafa de suco de laranja de 1 litro e uma Coca Cola sem açúcar, garrafa pet de 1 litro, além de um pacote de balas de goma colorida em formato de ursinho. A conta ficou menos de R$ 30,00.

Neste tempo no quarto do hotel, tanto eu, quanto Emi, pesquisamos restaurantes para nosso almoço e jantar do domingo, dia de nosso aniversário. Emi reservou o Vista Ibirapuera para o almoço.

Desta vez, não foi fácil conseguir um Uber. Foram quatro cancelamentos, cada um com um valor mais alto que o outro, começando com R$ 25,00. Enfim, por R$ 40,96, conseguimos um carro para fazer o trajeto Novotel Jaraguá até o restaurante Cantón, que fica no bairro Pompéia. Fizemos o percurso em pouco mais do que vinte minutos, chegando no limite do horário marcado para nossa reserva. As minhas considerações estão a seguir.

Restaurante: Cantón
Endereço: Rua Padre Chico, 631, Pompeia, São Paulo, SP
Instagram: @canton_sp
Especialidade: fusão das culinárias chinesa e peruana.
Ambiente: a entrada do restaurante fica em uma esquina, tendo mesas de madeira encostadas nas paredes laterais da casa para quem quer e gosta de ficar na calçada. O salão interno é pequeno, com um bar dominando o seu fundo, de onde saem diversos drinques da casa. A decoração tem o vermelho como cor predominante com várias sombrinhas chinesas penduradas de cabeça para baixo no teto. Quatro dragões chineses também estão pendurados no teto, um em cada canto. A parede do banheiro masculino, que é bem pequeno, é coberta com um belo papel de parede estampado com carpas coloridas.
Tempo no restaurante: cerca de uma hora e meia.
Conta: R$ 183,50 (duas pessoas - eu e Gastón).

A experiência: por causa da pandemia, seguindo a tendência de todos os restaurantes, o cardápio está disponível por QR code. Depois de algumas tentativas frustradas dos quatro na mesa, conseguimos acessar o cardápio digital. Não é extenso, tendo os clássicos da culinária chifa (fusão das cozinhas chinesa e peruana). Pedimos duas entradas para compartilhar, recebemos uma cortesia da casa, e cada um pediu um prato principal. Vou relatar apenas o que experimentei.
Entrada: wontos fritos recheados com frango e porco, com toque cantonês e molho de tamarindo (há opções com seis e doze unidades. Pedimos a maior - R$ 49,00). Deliciosa massa, apresentada sem escorrer gordura, recheio bem temperado, sobressaindo a acidez do tamarindo. Para comer com as mãos e de uma só bocada para sentir todas as texturas e sabores do wonton.
Entrada: ceviche clássico (R$ 36,00) - 130 gramas de peixe branco, leite de tigre, cebola roxa crua, milho frito e chips de batata doce. Já tinha comido este ceviche no restaurante Taypá, em Brasília, conduzido pelo mesmo chef Marco Espinosa. É de comer rezando de tão bom. Para uma entrada compartilhada, serve bem duas pessoas.
Cortesia: mini sanduíche com pão bun (pão chinês cozido no vapor) recheado com picles de cebola, maionese de alho, saladinha de alface e cenoura e um pedaço de frango frito empanado. Mais uma iguaria deliciosa.
Prato principal: arroz chaufa diabo (R$ 64,00) - arroz frito na panela wok com frango, camarão, ovo, legumes e toque de pimenta. Aqui me arrependi um pouco da minha escolha. Não que estava ruim, muito antes pelo contrário, mas porque prefiro o chaufa mais clássico, somente com frango, sem camarões.

Saímos do restaurante satisfeitos. Eram 21:00 horas. Hora de esticar na noite paulistana. Decidimos ir para o Edifício Copan, na região central de São Paulo. Mais um Uber. Valor para o percurso Restaurante Cantón até o Copan: R$ 26,95. No caminho, percebi que as ruas de São Paulo estavam lotadas, cheias de pessoas sem máscaras e fantasiadas comemorando o Halloween. Nas cercanias do Edifício Copam, o trânsito estava parado. Conseguimos descer do carro na esquina da Rua Araújo com Avenida Ipiranga. A ideia era ir em um bar que Vera, amiga de Brasília, tinha indicado. Chama-se Fel, que fica no térreo do Edifício Copan, nº 69. Não tem nenhuma placa, mas logo o identificamos pelo número e pela fila de espera na porta. O lugar é bem pequeno. Ao lado, está o Paloma Bar, inaugurado em setembro de 2021, um bar de vinhos, que contrasta totalmente com o Fel, pois enquanto este tem iluminação baixa e escura, o Paloma é super claro, com paredes de azulejos brancos e quadro preto com letras amarelas que lembram os botecos antigos. No centro do pequeno salão, uma grande estante ovalada com os vinhos da carta, todos eles de safras recentes. Para comer, poucas opções, todas elas presentes no quadro que citei. Tinha um único lugar, uma mesa alta, que cabem umas seis pessoas. O atendente foi super simpático, indicando e falando sobre alguns vinhos. Eu não estou podendo beber nada de álcool e como tinha jantado bem, só pedi uma garrafa de água mineral com gás Prata, enquanto os demais dividiram uma garrafa de um vinho tinto orgânico. Fomos avisados que a casa encerra o expediente à meia noite, horário em que pedimos a conta. Enquanto estávamos no Paloma, Sérgio, um amigo argentino que mora em São Paulo, convidou a mim a a Gastón para encontrá-lo em um restaurante perto dali, mas eu declinei do convite, pois estava cansado. Gastón foi encontrar com ele. Eu voltei a pé para o Novotel Jaraguá, passando pelos outros bares do Copan que estavam lotados. Emi e Rogério voltaram comigo. Uma caminhada de uns 15 minutos até o hotel.

Era hora de dormir.

Já estava dormindo quando Gastón chegou, por volta de 2:30 horas. Ele me acordou para me felicitar pelos meus 58 anos, que na verdade seriam cumpridos somente às 15:50 horas do domingo 31/10/2021, horário em que nasci (o horário certo é 16:50 horas, mas tinha horário de verão na época).

Continua...





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