
Um pouco de tudo do que curto: cinema, tv, teatro, artes plásticas, enogastronomia, música, literatura, turismo.
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segunda-feira, 30 de novembro de 2009
DO COMEÇO AO FIM

TRABALHO EM SP - DIA 1

domingo, 29 de novembro de 2009
A AURORA DA MINHA VIDA

 Primeiro dia em São Paulo. De início, um lanche na Bella Paulista (Rua Haddock Lobo, 354, Cerqueira César), uma padaria 24 horas com serviço de restaurante. Como sempre, lotado com fila de espera. Mesa para dois é mais rápido. Depois de 10 minutos, chegou nossa vez de sentar. Resolvemos olhar o cardápio. Uma infinidade de opções no menu, além do buffet. Optei por uma omelete de três queijos e um suco verde com laranja (laranja, rúcula, agrião e hortelã). Suco muito ácido. Precisei colocar adoçante. Refrescante. Calor insuportável dentro da padaria. A omelete demorou a chegar. Reclamamos. Mais alguns minutos e chegam os dois pratos, ambos omeletes. Enormes. Deliciosos. Quente, fez subir um calor maior ainda. Vários monitores de tv com os jogos decisivos do campeonato brasileiro de futebol. Pagamento direto no caixa. Pegamos um táxi na saída. Destino: Teatro Ruth Escobar (Rua dos Ingleses, 209, Bela Vista). Fila na bilheteria. Há três salas. Já havíamos escolhido a peça mais cedo, lendo o jornal. Entramos na fila, com um calor infernal dentro do prédio. Quando faltavam duas pessoas para nossa vez, uma funcionária do teatro pergunta a peça para a qual compraríamos entrada e com a resposta, sugere irmos para a bilheteria no andar superior, quando seríamos os primeiros da fila. Ela só se esqueceu de avisar que a máquina do cartão de crédito na tal bilheteria estava quebrada. Tarde demais, paguei em dinheiro a entrada inteira (R$30,00). Saímos para aguardar do lado de fora, em local mais fresco. Perto das 20 horas, voltamos para dentro do prédio e entramos na sala Dina Sfat, no andar superior do teatro. Com 390 lugares, tinha menos da metade da lotação para conferir a peça A Aurora da Minha Vida, texto de Naum Alves de Souza e direção de Bárbara Bruno. Remontagem do texto já dirigido pelo próprio autor. No elenco Eliete Cigaarini, Gilmar Guido, Magali Biff, Marta Baião, Paula Arruda, Paulo Goulart Filho, Roberto Arduin e Rubens Caribé. A história se passa em uma escola católica na época da ditadura militar no Brasil, com os atores se revezando entre alunos e professores. Texto datado, desconectado da realidade em que vivemos. Não há atualização, nem adaptação para os dias de hoje. Os atores, todos muito bons, ficam imbecilizados fazendo papeis de alunos adolescentes, já que a real idade de cada um já está para lá da fase adulta. A única atualização no texto é uma gag no diálogo entre a aluna gorda (Marta Baião) e o professor de português (Roberto Arduin), quando ela diz que ele não é professor, mas sim o Tio Sukita (o ator fez o tio que ficou famoso no comercial do refrigerante Sukita). As personagens não tem nomes. Cenário e figurinos são cinzas, marcando os anos de chumbo no Brasil. Achei chata a montagem. Não gostei. Foram 100 minutos longos de se aguentar. Voltamos a pé para o hotel, em uma caminhada de quase uma hora, em uma noite muito quente.
Primeiro dia em São Paulo. De início, um lanche na Bella Paulista (Rua Haddock Lobo, 354, Cerqueira César), uma padaria 24 horas com serviço de restaurante. Como sempre, lotado com fila de espera. Mesa para dois é mais rápido. Depois de 10 minutos, chegou nossa vez de sentar. Resolvemos olhar o cardápio. Uma infinidade de opções no menu, além do buffet. Optei por uma omelete de três queijos e um suco verde com laranja (laranja, rúcula, agrião e hortelã). Suco muito ácido. Precisei colocar adoçante. Refrescante. Calor insuportável dentro da padaria. A omelete demorou a chegar. Reclamamos. Mais alguns minutos e chegam os dois pratos, ambos omeletes. Enormes. Deliciosos. Quente, fez subir um calor maior ainda. Vários monitores de tv com os jogos decisivos do campeonato brasileiro de futebol. Pagamento direto no caixa. Pegamos um táxi na saída. Destino: Teatro Ruth Escobar (Rua dos Ingleses, 209, Bela Vista). Fila na bilheteria. Há três salas. Já havíamos escolhido a peça mais cedo, lendo o jornal. Entramos na fila, com um calor infernal dentro do prédio. Quando faltavam duas pessoas para nossa vez, uma funcionária do teatro pergunta a peça para a qual compraríamos entrada e com a resposta, sugere irmos para a bilheteria no andar superior, quando seríamos os primeiros da fila. Ela só se esqueceu de avisar que a máquina do cartão de crédito na tal bilheteria estava quebrada. Tarde demais, paguei em dinheiro a entrada inteira (R$30,00). Saímos para aguardar do lado de fora, em local mais fresco. Perto das 20 horas, voltamos para dentro do prédio e entramos na sala Dina Sfat, no andar superior do teatro. Com 390 lugares, tinha menos da metade da lotação para conferir a peça A Aurora da Minha Vida, texto de Naum Alves de Souza e direção de Bárbara Bruno. Remontagem do texto já dirigido pelo próprio autor. No elenco Eliete Cigaarini, Gilmar Guido, Magali Biff, Marta Baião, Paula Arruda, Paulo Goulart Filho, Roberto Arduin e Rubens Caribé. A história se passa em uma escola católica na época da ditadura militar no Brasil, com os atores se revezando entre alunos e professores. Texto datado, desconectado da realidade em que vivemos. Não há atualização, nem adaptação para os dias de hoje. Os atores, todos muito bons, ficam imbecilizados fazendo papeis de alunos adolescentes, já que a real idade de cada um já está para lá da fase adulta. A única atualização no texto é uma gag no diálogo entre a aluna gorda (Marta Baião) e o professor de português (Roberto Arduin), quando ela diz que ele não é professor, mas sim o Tio Sukita (o ator fez o tio que ficou famoso no comercial do refrigerante Sukita). As personagens não tem nomes. Cenário e figurinos são cinzas, marcando os anos de chumbo no Brasil. Achei chata a montagem. Não gostei. Foram 100 minutos longos de se aguentar. Voltamos a pé para o hotel, em uma caminhada de quase uma hora, em uma noite muito quente.NOVAMENTE EM SÃO APULO
VAGAROSA

sexta-feira, 27 de novembro de 2009
CABARÉ DAS DONZELAS INOCENTES

Dia complicado no trabalho. Muito stress. Nada melhor do que deixar o serviço mais cedo e se preparar para ver uma boa peça. Foi o que fiz. Desde o último domingo já havia comprado os ingressos (R$7,50 a meia por ser correntista do Banco do Brasil) para conferir o sucesso de público Cabaré das Donzelas Inocentes, texto de estreia na dramaturgia de Sérgio Maggio. A peça inaugura também um novo espaço no Centro Cultural Banco do Brasil para as artes cênicas. Todos os envolvidos são radicados em Brasília: dramaturgo, diretores, iluminador, figurinista e atrizes. Direção de Murilo Grossi e William Ferreira, conta com as excelentes atrizes Bidô Galvão (China), Adriana Lodi (Saiana), Carmem Moretzsohn (Minininha) e Catarina Accioly (Cabeluda), que interpretam quatro decadentes prostitutas que rememoram suas trajetórias de vida no bordel à espera de clientes que não mais existem. Interpretações fortes, marcantes. Há um aviso na bilheteria e no folder da peça que as atrizes fumam em cena. Fumam muito, mas o que incomodou o público mais velho foi a quantidade de palavras chulas que são ditas ao longo do espetáculo. Ao final da peça, presenciei uma senhora dizendo que se soubesse dos diálogos, não iria. Não há cadeiras fixas. A disposição do público é feita em cadeiras, bancos, sofás e pufes espalhados no espaço, dando uma maior intimidade com as personagens. Não há interatividade com a plateia, mas o público se envolve com as histórias tristes das quatro prostitutas. Um barulho me incomodou durante a peça. Parecia um toca discos girando sem o disco com um ranger, semelhante a algo sem a devida lubrificação. Pode-se dizer que são quatro grandes monólogos. Se fossem ditos de forma separada e sem a presença das outras atrizes, cada uma poderia ser uma peça diferente. Para pontuar a virada de dia, os diretores optaram por um solo de cada uma delas, iluminadas por velas, quando declamam um texto poético. Não gostei desta opção. Além da interpretação iluminada de todas elas, destaco a evolução da decadência das personagens pontuada na desarrumação e no desleixo no modo de vestir, na caracterização e na maquiagem. Excelente achado da direção. Na soma geral, gostei do que vi.
Terminamos a noite em um bom restaurante da cidade.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
REVER AMIGOS
terça-feira, 24 de novembro de 2009
APARECI NO CQC
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
UM DIA NO CINE BRASÍLIA
01) Senhoras, de Adriana Vasconcelos, com 11 minutos de duração. História singela de duas senhoras, mãe e filha, dentro de um apartamento em Brasília em pleno feriado de Carnaval. Achei fraco. Aplausos protocolares da plateia.
02) A Descoberta do Mel, de Joana Limongi, com 16 minutos de duração. Baseado em um quadro de Piero di Cosimo, é um delírio. Faunos descobrem o mel e se fartam em uma orgia no cerrado. Lembrei-me dos filmes experimentais da década de setenta. Detestei. Plateia dividida, com aplausos ensandecidos e com algumas vaias.
03) Reconhecimento, de Ítalo Cajueiro, com 12 minutos de duração. Início com atores que se transformam em animação. História de um sequestro relâmpago baseado em fatos reais. Inusitado. Gostei. Aplausos e vivas da plateia.
Sem o longa, fiquei na Praça de Alimentação montada atrás do cinema. Uma verdadeira estufa. Li jornais e revistas que tinha dentro da mochila, até a hora do início da sessão noturna. 20 horas. Fila grande. Muita gente vai chegando e ficando na frente. Não se identificava mais a fila. Um bolo de gente se armou na frente da porta. Com novo atraso, abrem as portas às 20:45 horas. Não conferem os ingressos de quem pagou meia ou inteira. Sala novamente muito cheia, com pessoas sentadas nas escadas e vias de acesso. Novamente, nenhum brigadista, embora presentes, age. Os apresentadores anunciam os filmes competidores da noite e as respectivas equipes sobem ao palco para agradecer. O longa, É Proibido Fumar, de Anna Muylaert, trouxe para o palco o par de atores principais, Glória Pires e Paulo Miklos. A projeção tem início na seguinte ordem:
01) Carreto, de Marília Hughes e Cláudio Marques, produção da Bahia com 12 minutos de duração. História de amizade entre um garoto e uma menina com deficiência nas pernas, se passa no Recôncavo Baiano. Emocionante, ganhou a plateia com muitos aplausos. Gostei.
02) A Noite Por Testemunha, de Bruno Torres. Produção de Brasília com 24 minutos de duração. Atores e equipe técnica da cidade, quase todos presentes no cinema. Baseado na fatídica noite de 20 de abril de 1997 quando jovens de classe média atearam fogo no índio Galdino em uma parada de ônibus de Brasília. Filme forte, com boas atuações e muitos cortes, com idas e vindas no tempo. Final marcante e reflexivo. Plateia em delírio. Gostei muito.
03) É Proibido Fumar, de Anna Muylaert, produção de São Paulo com 86 minutos de duração. É uma história de amor entre duas pessoas da classe média baixa paulistana, Baby (Glória Pires), uma professora de violão que mora em um apartamento herdado da mãe, e seu novo vizinho Max (Paulo Miklos), um cantor de churrascaria. Para quem viu Durval Discos, o primeiro e único, até então, longa da diretora, pode soar mais do mesmo, embora com uma roupagem diferente. A solidão, a música, o vinil e a estética retrô estão presentes, como no primeiro filme. A primeira metade é melhor, uma comédia leve. Já a segunda metade, com nuances de policial, perde um pouco o viço. Nada, porém, que prejudique o filme como um todo. Glória Pires e Paulo Miklos dão um show de interpretação. Interessante as aparições relâmpago de Paulo César Pereio (o dono da churrascaria), Antônio Edson (Seu Chico, o porteiro), veterano ator do Grupo Galpão de Belo Horizonte, Antônio Abujamra, André Abujamra e José Abujamra (vô, pai e filho no elevador); Etty Fraser (uma avó que mora no prédio de Baby e Max), Lourenço Mutarelli (o corretor), Pitty (uma das pretensas locatárias), Alessandra Colassanti (Stellinha), Marisa Orth (Pop, irmã de Baby) e Dani Nefussi (Teca, irmã de Baby). Divertido, cativou a plateia com muitas risadas. Palmas calorosas ao final. Parece que já é o favorito do público. Gostei muito, mesmo com a perda de ritmo na segunda metade. Final surpreendente. Ao final, a organização do festival informa que o filme O Galinha Preta será exibido na tarde de segunda-feira. Muitos questionaram em risadas. Será?
O episódio do filme de Cibele Amaral é mais um neste infindável festival de desorganização desta edição do FBCB. Como programam um filme não acabado para uma mostra competitiva? Lastimável. O festival precisa se modernizar. Ele ainda é prestigiado pela imprensa nacional, há muitos prêmios, inclusive em dinheiro, disponíveis e um público cativo em Brasília. Porque não melhorá-lo? Fazer um rodízio de curadoria, por exemplo. Porque não fazer uma pesquisa junto ao público para sentir os motivos da perda de interesse nos últimos dois anos? Excesso de documentários? Fora as questões de infraestrutura, com necessidade de reforma do Cine Brasília mais do que urgente, fato já anunciado e propagado pela imprensa local.
Cansado, ainda dou uma passada na Praça de Alimentação e converso com amigos. Volto para casa depois de meia noite, já na madrugada de segunda-feira.
domingo, 22 de novembro de 2009
MANHÃ FRANCESA

sábado, 21 de novembro de 2009
COMIDA ÁRABE

sexta-feira, 20 de novembro de 2009
AINDA SOBRE A ABERTURA DO 42º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
LULA, O FILHO DO BRASIL
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
42º FESTIVAL DE BRASILIA DO CINEMA BRASILEIRO
 
 
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
SILVIA MACHETE


39ª REUNIÃO DA CONFRARIA VINUS VIVUS
domingo, 15 de novembro de 2009
HOMENAGEM AO MALANDRO

 Mais um show em meu final de semana cultural. Homenagem ao Malandro, com Maria Alcina e Jards Macalé. Homenagem a Moreira da Silva, o Kid Moringueira, o show (R$10,00 a inteira) teve lugar no teatro da Caixa Cultural, que tinha bom público, embora não lotado. O horário de espetáculos na Caixa é diferenciado. Para sábado, o show tem início às 20 horas, o que possibilita esticar a noite com mais tranquilidade, especialmente para quem gosta de jantar, como é o meu caso. O show é dividido em duas partes. Cabe à Maria Alcina abrir o espetáculo. Ela canta sete músicas acompanhada apenas por Sérgio Arara no violão e computador. As quatro primeiras fazem parte do repertório de Moringueira. Ela, apesar de não ter mais aquela movimentação de palco da década de setenta, continua uma showwoman. Interpreta as canções como se fossem textos teatrais, com sua voz grave e ainda potente. Seduz a plateia logo na primeira música, O Último dos Mohiacanos. As três últimas músicas de seu set são de seu repertório. As famosas e sempre presentes Kid Cavaquinho e Fio Maravilha. Antes de cantá-las, ela interpreta uma canção de seu mais novo disco, Maria Alcina Confete e Serpentina. Anuncia que o cd é premiado e que estaria à venda ao final do show. Ela se retira do palco e entra em cena Jards Macalé, apenas com seu violão. O segundo set, com também sete músicas, é menos interessante do que o primeiro. Não entendia a voz de Macalé em alguns momentos. Uma pessoa comenta, em cadeira atrás de mim, que ele tinha uma batata quente na boca. Ao final, Maria Alcina retorna e os dois fazem juntos a música Resposta do Amigo Urso, com Alcina nos vocais e Macalé no violão. O bis é de Maria Alcina, que repete a música Cachorro de Madame, cantada por ela no primeito set da programação. Gostei muito do set de Maria Alcina e não gostei da parte de Macalé. Após o show, eu, Ric, Emi e Ro fomos beber vinho e comer algo no Café Savana, onde ficamos até o início da madrugada de domingo.
Mais um show em meu final de semana cultural. Homenagem ao Malandro, com Maria Alcina e Jards Macalé. Homenagem a Moreira da Silva, o Kid Moringueira, o show (R$10,00 a inteira) teve lugar no teatro da Caixa Cultural, que tinha bom público, embora não lotado. O horário de espetáculos na Caixa é diferenciado. Para sábado, o show tem início às 20 horas, o que possibilita esticar a noite com mais tranquilidade, especialmente para quem gosta de jantar, como é o meu caso. O show é dividido em duas partes. Cabe à Maria Alcina abrir o espetáculo. Ela canta sete músicas acompanhada apenas por Sérgio Arara no violão e computador. As quatro primeiras fazem parte do repertório de Moringueira. Ela, apesar de não ter mais aquela movimentação de palco da década de setenta, continua uma showwoman. Interpreta as canções como se fossem textos teatrais, com sua voz grave e ainda potente. Seduz a plateia logo na primeira música, O Último dos Mohiacanos. As três últimas músicas de seu set são de seu repertório. As famosas e sempre presentes Kid Cavaquinho e Fio Maravilha. Antes de cantá-las, ela interpreta uma canção de seu mais novo disco, Maria Alcina Confete e Serpentina. Anuncia que o cd é premiado e que estaria à venda ao final do show. Ela se retira do palco e entra em cena Jards Macalé, apenas com seu violão. O segundo set, com também sete músicas, é menos interessante do que o primeiro. Não entendia a voz de Macalé em alguns momentos. Uma pessoa comenta, em cadeira atrás de mim, que ele tinha uma batata quente na boca. Ao final, Maria Alcina retorna e os dois fazem juntos a música Resposta do Amigo Urso, com Alcina nos vocais e Macalé no violão. O bis é de Maria Alcina, que repete a música Cachorro de Madame, cantada por ela no primeito set da programação. Gostei muito do set de Maria Alcina e não gostei da parte de Macalé. Após o show, eu, Ric, Emi e Ro fomos beber vinho e comer algo no Café Savana, onde ficamos até o início da madrugada de domingo.sábado, 14 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
SIMONE EM BOA COMPANHIA

 Resolvi dar mais uma pausa no XI FIC Brasília e fui conferir o novo show de Simone, Em Boa Companhia na Sala Villa Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro. (R$100,00, meia entrada para quem doasse um quilo de alimentos). Há quatorze anos moro na capital federal e somente vi Simone uma única vez, em 2008, em show conjunto com Zélia Duncan. Sempre foi minha cantora predileta, embora minha relação com suas fases são de amor e ódio. Hoje o teatro não estava lotado. Público majoritariamente feminino e mais velho. Ao final do espetáculo, estava em êxtase. Simone está solta no palco, brinca com o público, bem humorada, de paz com a vida. Mesmo quando pede para pararem de filmar, não perde a pose, nem a graça. Ao final de cada música, muitos aplausos. Ela desfila o repertório de seu mais recente disco, Na Veia, entremeado com canções que há muito não cantava, como Tô Que Tô (Kleiton e Kledir), que abre o show, e Paixão (Kleiton Ramil), num arranjo muito mais bonito do que na gravação de 1983. Também canta músicas que nunca gravou. Destaco a interpretação emocionante de Certas Coisas, de Lulu Santos e Nelson Motta. Fazer uma releitura de Perigosa, música de Rita Lee, eternizada na voz das Frenéticas, foi ousado, pois já beirando os 60 anos, Simone ainda desperta muitos suspiros e está em forma. O bis, com Encontros e Despedidas e Desamor, teve grande parte dos presentes de pé rente ao palco, com Simone pegando nas mãos de um por um e distribuindo rosas brancas e vermelhas. O show está lindo, com uma iluminação de destaque. A direção é de José Possi Neto. Gostei muito do que vi e, se tiver oportunidade, assisto de novo. Quem sabe em Belo Horizonte, no Palácio das Artes, no próximo dia 04 de dezembro.
Resolvi dar mais uma pausa no XI FIC Brasília e fui conferir o novo show de Simone, Em Boa Companhia na Sala Villa Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro. (R$100,00, meia entrada para quem doasse um quilo de alimentos). Há quatorze anos moro na capital federal e somente vi Simone uma única vez, em 2008, em show conjunto com Zélia Duncan. Sempre foi minha cantora predileta, embora minha relação com suas fases são de amor e ódio. Hoje o teatro não estava lotado. Público majoritariamente feminino e mais velho. Ao final do espetáculo, estava em êxtase. Simone está solta no palco, brinca com o público, bem humorada, de paz com a vida. Mesmo quando pede para pararem de filmar, não perde a pose, nem a graça. Ao final de cada música, muitos aplausos. Ela desfila o repertório de seu mais recente disco, Na Veia, entremeado com canções que há muito não cantava, como Tô Que Tô (Kleiton e Kledir), que abre o show, e Paixão (Kleiton Ramil), num arranjo muito mais bonito do que na gravação de 1983. Também canta músicas que nunca gravou. Destaco a interpretação emocionante de Certas Coisas, de Lulu Santos e Nelson Motta. Fazer uma releitura de Perigosa, música de Rita Lee, eternizada na voz das Frenéticas, foi ousado, pois já beirando os 60 anos, Simone ainda desperta muitos suspiros e está em forma. O bis, com Encontros e Despedidas e Desamor, teve grande parte dos presentes de pé rente ao palco, com Simone pegando nas mãos de um por um e distribuindo rosas brancas e vermelhas. O show está lindo, com uma iluminação de destaque. A direção é de José Possi Neto. Gostei muito do que vi e, se tiver oportunidade, assisto de novo. Quem sabe em Belo Horizonte, no Palácio das Artes, no próximo dia 04 de dezembro.EXPAND - BODEGAS RODA
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
BIBI CANTA E CONTA PIAF

quarta-feira, 11 de novembro de 2009
A RAINHA DOS DUENDES
No dia seguinte, notei que a energia estava de volta. Liguei a televisão. Não funcionou. Parece que queimou com o raio que caiu no transformador. O telefone deu sinal. Liguei para reclamar e perguntar se a companhia pagaria o conserto de minha tv. Uma voz sensual atendeu:
- Central Elétrica, bom dia, Maninha falando, serviço de reclamações, anote o número do protocolo por favor, esta conversa está sendo gravada.
Muita informação em uma frase dita de um só fôlego. Prossegui a conversa.
- Minha tv queimou depois que um raio caiu na minha rua durante a chuva de ontem. Quero que a empresa arque com meu prejuízo e conserte meu aparelho.
- Forneça seu endereço, por favor. Já lhe falaram que você tem uma voz deliciosa?
Fiquei sem entender a última frase. Disse meu endereço. Ela voltou a falar:
- Endereço anotado. Em 72 horas o senhor receberá um retorno da empresa. Se a voz é assim, imagino o todo.
Entrei no jogo:
- Quer conhecer o corpo?
- Porque não?
- É só agendar, disse eu.
- Que tal hoje, depois do expediente? Trabalho no prédio conhecido como pinheiro iluminado.
Sabia onde era o prédio. No centro da cidade. Era assim chamado porque, no período natalino, suas janelas ficavam acesas em formato de pinheiro.
- Combinado, eu falei. Como saberei que é você?
- 17:30 horas. Em frente ao prédio. Você me reconhecerá, com certeza.
Desliguei. Esqueci por completo da reclamação. Fiquei atordoado com a ideia deste encontro inusitado. O dia passou lentamente. A concentração me fugia no trabalho. Só pensava em Maninha.
Cheguei ao prédio um pouco antes do horário marcado. Loucura total. Muita gente saindo. Sem nenhuma referência da mulher com quem me encontraria. Enquanto esperava, fantasiava o encontro. No horário exato, uma estonteante morena veio em minha direção. Fiquei sem reação. Usava um vestido curtíssimo na cor preta, deixando à mostra suas belas pernas. Os seios brigavam com o decote, como se quisessem tomar um pouco de ar fresco e sair daquele aperto. Ela parou na minha frente.
- Sou Maninha. Vamos para minha casa. Moro em uma chácara nos arredores da cidade. Está de carro?
Apoplético, disse sim e a conduzi até meu carro. Ela indicava o trajeto. Eu dirigia sem saber o que estava fazendo. Entramos no anel rodoviário. Andamos cerca de 3 quilômetros e ela mandou que virasse à direita. Era uma estrada de terra. Pediu para que eu parasse. Parei. Achei que a transa aconteceria ali mesmo. Nada disto. Ela me mostrou uma Brasília velha estacionada no meio do mato.
- Meu carro. Siga-me, por favor.
A noite já dava sinais de sua chegada. O céu estava limpo, ao contrário da noite anterior. Meu carro ficou com o perfume dela. Estonteante. Não questionei nada. Simplesmente segui aquele carro velho. O veículo não combinava com a mulher.
Depois de rodarmos por vinte minutos, sem uma casa sequer no caminho, ela parou em frente a um portão de madeira. Desceu do carro. Abriu o portão. Voltou para o carro e entrou, fazendo sinal com as mãos para eu também entrar. Obedeci. Quando parei o carro, percebi que ela já estava fechando o portão com uma corrente e um cadeado. Não me preocupei. O tesão falava mais alto. Entramos na casa. A decoração me fez lembrar os filmes de Almódovar. Cores berrantes e muitas figuras de santos. Ela pediu para eu esperar. Sentei-me no sofá verde limão. Ela voltou somente com um véu transparente no corpo, deixando à mostra a perfeição. Fiquei louco e corri para abraçá-la, beijá-la. Ela me repeliu com as mãos. Disse que era uma rainha. Que deveria me ajoelhar. Achei ridículo, mas ajoelhei. Ela começou a gritar nomes. Perguntei o que fazia.
- Chamo meus duendes.
Ri muito. Um olhar de reprovação me fez calar. Fez um sinal para seguí-la. Fomos para um jardim, muito bem cuidado, nos fundos da casa. Ela começa a apontar e pede para eu conversar com seus súditos. Não via nada. Pensei que era um sonho. Dei um tapa em minha cara, mas estava acordadíssimo. Ela me puxava pelas mãos. Sua força era incrível. Disse que era seu prisioneiro. Achei aquilo demais.
- Que fetiche mais louco é este?
- Você agora me pertence. E o que é meu, também é de meus duendes. Eles te querem.
- Eu não sou de ninguém.
- É sim. Você é de Maninha, a rainha dos duendes.
- Eu sei. Eles me pedem um presente. Tenho em minha casa. Preciso buscá-lo.
- Não posso deixar você sair. Você não voltaria.
- Porque não? O duende mais velho confia em mim.
- Mesmo? Vou perguntar a ele.
- Ele quer um objeto que está no meu jardim.
Furiosa, ela vai até o portão e destranca o cadeado. Deixa eu entrar no carro e sair. Acho que ela acreditou que eu falei com um duende.
- Te espero amanhã com o presente.
- Até amanhã.
Esbocei um sorriso. Acelerei e só parei no asfalto novamente. As pernas tremiam. O coração estava na garganta. Abri a porta do carro e vomitei.
Já em casa, não consegui dormir. Só olhava o teto e pensava na fria em que me meti. No dia seguinte, fui trabalhar. Esqueci por completo a reclamação que havia feito em relação à minha tv queimada. Dois dias depois, ao recolher as cartas em minha caixa de correio, vi um envelope com o timbre da companhia de energia. Abri o envelope. Apenas um adesivo. "Eu agora acredito em duendes". Achei uma brincadeira de mal gosto e liguei para a empresa. Um homem me atende. Pergunto por Maninha. Ele disse que não havia ninguém com aquele nome na empresa. Pior, no setor de reclamações só trabalhavam homens. Dei o número do protocolo. Nada foi encontrado. Será que sonhei? Fui trabalhar novamente. Na saída, compro uma nova tv.
Quando chego em casa, não havia água nas torneiras. Resolvo ligar para a empresa responsável.
- Companhia de Águas, boa noite, Maninha falando, serviço de reclamações, anote o número do protocolo por favor, esta conversa está sendo gravada.
Pálido, desliguei o telefone.
A FUGA DA MULHER GORILA

EL ULTIMO VERANO DE LA BOYITA

terça-feira, 10 de novembro de 2009
OS FAMOSOS E OS DUENDES DA MORTE

INSOLAÇÃO

segunda-feira, 9 de novembro de 2009
OUTRAGE

domingo, 8 de novembro de 2009
RODRIGO MARANHÃO

JE VEUX VOIR

sábado, 7 de novembro de 2009
FINO COLETIVO

ARRANCA-ME A VIDA

sexta-feira, 6 de novembro de 2009
LA INVENCIÓN DE LA CARNE

TODO MUNDO TEM PROBLEMAS SEXUAIS

quinta-feira, 5 de novembro de 2009
A FITA BRANCA

 
 


