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domingo, 14 de março de 2010

AINDA AS PONTES DE MADISON

Alguns amigos leram o post anterior e me perguntaram se eu concordava com a frase que ouvi antes do início do espetáculo, ou seja, que a peça As Pontes de Madison agrada mais às mulheres do que aos homens. Minha conclusão é que ela está correta. A felicidade fica estampada no rosto das mulheres na saída do teatro, enquanto vários homens, em minoria na plateia, não tem um sorriso estampado no rosto. Creio que a identificação com a mulher que vivia uma vida pacata no interior dos Estados Unidos, com um casamento sem graça, lá nos idos de 1965, quando encontra um homem agradável, sedutor, bom papo, é evidente entre as mulheres. A história é romântica, o que agrada ao público feminino, é tem um amor avassalador de quatro dias que muda a vida de Francesca para sempre. Os homens devem se identificar com Rick, o marido, que não aparece em cena. Todos se sentem um pouco traídos, a dor de corno é grande. Quem sabe Rick não está em cada homem casado da plateia? Assim, eles se sentem ameaçados. Esta foi minha impressão.

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