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terça-feira, 2 de março de 2010

COLDPLAY

O show do Coldplay aconteceu na Praça da Apoteose (Rua Marquês de Sapucaí, s/nº, Centro) na noite de domingo. O dia inteiro o tempo esteve nublado, chuviscando de vez em quando. Eu, Ric e os amigos de São Luís nos encontramos às 17:30 horas na Praça General Osório, em Ipanema, para pegar o metrô, conforme orientação dada pelos jornais para o deslocamento até o local do show. O bilhete unitário custa R$ 2,80. Já compramos a ida e a volta, evitando eventual fila quando do nosso retorno. São quatorze estações no trajeto até a Praça Onze, onde descemos. Fizemos este percurso em meia hora. Mesmo sem saber a direção, foi fácil chegar à Praça da Apoteose, pois bastou seguir o grande fluxo de jovens que também iam para o show. Não houve nenhum tumulto para entrar. Revista meia boca nas pessoas e conferência de ingressos. Todos de capa de chuva, pois o tempo estava bem fechado. Chegamos no início do show da banda matogrossense Vanguart. Meia hora de show apenas, mas achei muito chato. O vocalista fez um discurso defendo o rock nacional, a importância de bandas brasileiras estarem em eventos como aquele e, em seguida, num paradoxo total, cantou duas músicas em inglês. O intervalo entre este show e o próximo foi de apenas vinte minutos, conforme cronograma anunciado. Com o palco pronto e um chuvisco insistente, entrou em cena a banda irlandesa Bat For Lashes em um espetáculo que durou quarenta minutos. A voz da vocalista não é potente. O repertório da banda me lembrou Bjork, ou seja, não era apropriado para um espaço aberto com público ávido para dançar, espantando a agonia de esperar molhado a atração principal da noite. O show das irlandeses deveria ser em um local menor, com a plateia devidamente assentada. Arrumaram o palco em meia hora para a entrada do Coldplay, mas uma forte chuva caiu às 20 horas, prejudicando o início do show. Com meia hora de atraso, os acordes de Danúbio Azul soaram na Apoteose, acompanhados com palmas pelo público. Era o início do show. As luzes se ascenderam e lá estavam os quatro integrandes da banda atacando de Life in Technicolor. A partir daí, foi um festival de sucessos, especialmente do excelente disco Viva La Vida. A banda se utilizou de vários recursos durante sua apresentação. Quando tocaram Yellow, vários balões amarelos gigantes foram jogados para o público que proporcionou um belo número, aliado às luzes amarelas no palco que pareciam bolas caindo. Durante o show, ainda houve fogos de artifício em duas músicas, apresentação em palcos menores instalados no meio do público (recurso também usado por Beyoncé em sua passagem pelo Brasil), chuva de milhares de borboletas de papel durante a música Lovers in Japan. A plateia também participou cantando todas as músicas e ascendendo os celulares quando Chris Martin assim solicitou. O show termina como começou, ou seja, com a música Life in Techicolor em novo arranjo, menos poderoso do que o do disco. Gostei muito do show. Na saída, me senti em uma lata de sardinha, pois o espaço para sair era menor do que a Praça da Apoteose. Seguimos direto para a estação Praça Onze do metrô, onde enfrentamos uma enorme fila para entrar, além do já tradicional empurra-empurra. Conseguimos passar rápido pelas catracas, já que tínhamos o bilhete unitário, bastando entregá-lo para o segurança. Pegamos um carro bem cheio e fomos em pé até quase o ponto final, na Praça General Osório, em Ipanema. Com muita chuva e a capa rasgada, voltamos a pé para casa, muito cansados. Só deu para tomar um remédio para melhorar a dor nas costas, deitar e dormir.

2 comentários:

  1. Era para eu ter comentando há tanto tempo!... Morri de rir com o comentário do Vanguart... Concordo! concordo e concordo! Eles são MUITO chatos... Adorei este post!! E mais uma vez a dica e a chamada para coisas legais, verdadeiramente interessantes... parabéns!!!

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  2. Querido Lima,

    O vocalista da Vanguart é muuuuuuuuuuuuuuuuito chato mesmo.

    Bjs

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