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sábado, 13 de março de 2010

AS PONTES DE MADISON

Chega o sábado e vou conferir mais uma peça de teatro. Sessão extra, 19 horas, lotação esgotada. Há fila de espera para tentar comprar ingresso. Comprei o meu com antecedência de sete dias. A peça é As Pontes de Madison, baseada no romance de Robert James Waller, já vertida para o cinema, quando teve a direção de Clint Eastwood. A versão brasileira tem tradução e adaptação de Alexandre Tenório e direção de Regina Galdino. No elenco Denise Del Vecchio (Francesca), Marcos Caruso (Robert), Luciene Adami (Caroline) e Paulo Coronato (Maylon). Quis ver esta peça por duas vezes quando estive em São Paulo, mas não consegui entradas, quando os ingressos custavam entre R$ 60,00 e R$ 80,00 a inteira. Em Brasília, consegui o ingresso pagando R$ 7,50 a meia por ser correntista do Banco do Brasil, uma vez que o espetáculo está em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil. Quando cheguei, um pouco adiantado, passei na livraria do local e ouvi uma jovem dizer para uma senhora que a peça era linda, mas que agradava mais às mulheres do que aos homens. Fiquei com o diálogo na cabeça. Ao entrar reparei que a maioria era mulher na plateia.
Os filhos de Francesca - Caroline e Maylon - mexem nos documentos e objetos que sua mãe, já morta, deixara em um cofre no banco. Descobrem um passado e um amor que ela viveu do qual não sabiam. Francesca deixou um caderno com seus relatos dos quatro dias intensos que ela viveu ao conhecer um fotógrafo da revista National Geograph na pequena cidade de Madison, onde ele esteve para fotografar as pontes cobertas do local.  A história é contagiante e cresce na medida em que o tempo passa. Marcos Caruso está muito espontâneo na pele do fotógrafo, chegando a interagir com uma pequena mariposa que insistia em sobrevoar a mesa onde encenava com Del Vecchio. Esta mostra que é atriz de teatro, com interpretação segura, contida quando tem de ser e pura paixão quando a cena assim o exige. Diria que é uma comédia romântica, pois há tiradas sensacionais nos diálogos travados pelos dois. Mas também é drama, especialmente perto do fim. Há muita gente que chora no final da peça. O amor de quatro dias é avassalador, vital, para sempre. Gostei muito.

2 comentários:

  1. Noel,
    Do filme não gosto muito, mas fiquei curioso para ver a peça.
    Bjs

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  2. Pek,

    Não conheço o filme, mas gostei muito da peça.

    Bjs.

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