Noite de terça-feira. Vinte e duas horas. Estava no Ginásio Nilson Nelson (Centro Esportivo Cláudio Coutinho) para assistir ao show da turnê de despedida do grupo norueguês A-Ha. Comprei o ingresso com bastante antecedência. O show seria na Ala Sul do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, mas devido à procura de ingressos, os produtores mudaram o local para o ginásio, bem maior. Ingresso na mão para a pista premium, mais próximo do palco. Paguei R$ 120,00 por meia entrada, já que imprimi o cupom do Sempre Você do Correio Braziliense. O show começou no horário, uma raridade para shows em Brasília. Muita gente chegou atrasada, pois esta é a tônica na Capital Federal. O show já rolava havia quarenta minutos e ainda entrava gente. O vocalista da banda tinha dificuldades de cantar, pois, conforme explicou, estava com dor de garganta. O show foi morno, com plateia sem entusiasmo, sem muita empolgação. A maioria do set list era de músicas do mais recente trabalho do grupo, pouco conhecido entre os presentes. Já perto de terminar, o sucesso Cry Wolf e a saída. Alguns apupos e eles voltam ao palco, cantam três mega sucessos da banda, como a melenta Hunting High and Low, acompanhados por um público que começava a esquentar, mas já era o fim. Saem de cena, dizendo em português que amam Brasília. O público pede o maior sucesso Take On Me. Eles voltam para atender. Lembrei-me dos meus tempos de Santa Tereza Cine Show em Belo Horizonte. Como dancei esta música na minha juventude... Fim de música, no painel uma mensagem em português: Brasil Para Sempre. Obrigado Brasília. Acabou, não haverá mais A-Ha em Brasília. A saída foi muito tranquila, sem empurra empurra. Como disse, um show bem morno, sem muita graça.
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