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segunda-feira, 22 de março de 2010

FRANZ FERDINAND



Domingo. Brasília. Noite agradável. Vou para o Marina Hall (SHTN Trecho 02, Conjunto05), pois comprei (R$ 140,00, inteira) ingresso para ver o show Brazilian Tour 2010 - Franz Ferdinand. Dificuldades, como sempre, de estacionar o carro. Cheguei às 19:40 horas, portanto, bem antes da hora marcada para o show começar: 21 horas. Seguindo alguns carros, deixei o meu na terra, em um descampado próximo ao local do show. Muita gente do lado de fora. Predominância esmagadora de jovens. Entrei sem nenhum tumulto, exatamente nos primeiros acordes da banda brasiliense The Pro, eleita em uma enquete no sítio eletrônico da banda escocesa para abrir o seu show na cidade. Os integrantes da banda nativa estavam visivelmente felizes de estar naquele palco e não decepcionaram. Música autoral, em bom português. Um rock dançante, contagiante, forte, aquecendo a galera, que dançava e batia palmas ao longo da meia hora do show de abertura. Foi um ótimo aquecimento para o que ainda viria. O espaço é muito grande e sempre reclamam da acústica. Fiquei bem na frente, conseguindo ouvir tudo o que a The Pro cantava. Pausa para arrumar o palco. Sentei-me no chão para não cansar as pernas. Perto das 21 horas, me posicionei perto do palco, de onde pude ouvir bem o show do Franz Ferdinand. Com atraso de apenas quinze minutos, os quatro garotos da banda escocesa entraram em cena. O vocalista soltou um "boa noite Brasília" em português e atacou com um dos seus sucessos. Foi uma explosão de alegria. O público pulava e gritava, acompanhando a música. E foi assim até o fim. Um show delirante, cheio de energia. O local foi ficando quente demais. As pessoas suavam em bicas. Minhas roupas ficaram molhadas. O vocalista chegou a reclamar do calor, mas com bom humor. De vez em quando, ele soltava frases em português, como "está tudo bem?" e "mais alto". Com uma hora de show, alguns instrumentos de percussão entraram em cena e, em uma sinergia banda-público incrível, eles tocam um longo set com os quatro nestes instrumentos. Era o final do show. Eles sairam do palco. Os gritos foram insistentes. Eles retornaram e cantaram mais sucessos. Ao todo, o show durou uma hora e quarenta e cinco minutos. Foi dançante o tempo inteiro. No palco, eles tem mais vigor do que no disco (já acho ótimo os três discos que lançaram). As guitarras são mais presentes. A galera de Brasília que presenciou o show saiu em êxtase. A saída do Marina Hall não foi tumultuada, mas para sair com o carro, demorei quase meia hora, pois a única via de saída ficou parada. Foi uma noite memorável. Como dizem os franceses: Vive la jeunesse!

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