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sábado, 20 de março de 2010

ANDY WARHOL - MR. AMERICA


Apesar da insistente cólica na bexiga, decidi dedicar o sábado à cultura em São Paulo. Comecei pegando o metrô na estação Anhangabaú, próxima ao hotel onde estou hospedado, fazendo uma baldeação na estação Sé e descendo na estação Luz. O movimento em frente à Pinacoteca e ao Museu da Língua Portuguesa era intenso, com muitos ônibus de turismo estacionados. Mas meu destino não era nenhum destes dois ótimos museus paulistas. Caminhei em direção à Estação Pinacoteca (Largo General Osório, 66, Luz) onde estava estreando a maior exposição de Andy Warhol já montada no Brasil. Entrada gratuita aos sábados. Cheguei meio dia em ponto. Ainda havia pouca fila. Estava de boné. Pediram-me para deixar a aba para trás, pois assim não corria o risco de esbarrar nas obras expostas. Preferi tirar o boné. A exposição ocupa todo o quarto piso e uma parte do terceiro. Nela, os famosos retratos de Marilyn Monroe, parte da série das sopas Campbell's, o retatro de Mao Tsé Tung, o retrato de Nixon (com cores que o pintam como o diabo), Jackie Kennedy, uma interessante instalação com travesseiros de material de balão prateados, cheios de hélio, que ficam voando sem parar no teto, vários filmes, os famosos retratos de personalidades feitas com uma máquina Polaroid, serigrafias, pinturas, autoretratos e retratos do artista. Foi uma excelente oportunidade de rever algumas obras e apreciar outras pela primeira vez. Há textos explicativos em cada obra, situando-nos e contextualizando o momento vivido por Warhol. Ele nunca escondeu que queria fama e dinheiro. Conseguiu ambos. É a expressão máxima da pop art e influenciou muitos artistas no final do século passado. Gastei cinquenta minutos para conferir todas as obras com calma, com exceção dos filmes, já que tenho a maioria em dvd. Quando saí, a fila para entrar já era enorme, mas antes conferi uma outra exposição no terceiro piso da Estação Pinacoteca.

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